O fato notório que deu origem à escolha dessa data ocorreu no dia 3 de fevereiro de 1964, em uma Missão de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU), na região de Katanga, no Sul do Congo, quando a tripulação de um Sikorsky H-19 da Força Aérea Brasileira pousou, sob disparos de grupos rebeldes locais, para realizar o resgate de outro helicóptero que transportava missionários e freiras, e havia pousado em emergência em meio à vegetação subsaariana. O embarque do pessoal deu-se em meio à poeira e ao ruído dos rotores; da porta do helicóptero, com armas em punho, os sargentos mantinham o inimigo à distância, respondendo ao fogo com bravura. Ninguém foi deixado para trás. Essa abnegação, coragem e a valorização do trabalho em equipe marcam até hoje os ideais dos militares das Asas Rotativas.
Ao longo da história, os Esquadrões de Asas Rotativas contribuíram de forma inigualável com a integração do território nacional operando, nos mais isolados rincões desse país, levando a presença do Estado aonde quer que fosse.
Pela capacidade de atuação em locais sem maiores infraestruturas, com o mínimo de apoio de solo, sem pistas de pouso, furtivamente levando grande poder de fogo ou infiltrando e retraindo tropas amigas, o helicóptero é uma arma de valor ímpar para garantirmos a soberania do espaço aéreo. Nos conflitos atuais, mormente de característica assimétrica, as aeronaves de asas rotativas são de fundamental importância, a fim de movimentar tropas de maneira ágil, fornecer o apoio de fogo e recuperar pessoal isolado.
AOS ROTORES!!! O SABRE!!!
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Em 2 de fevereiro de 1914, foi inaugurada no Campo dos Afonsos, com a presença do Ministro da Guerra, General Vespasiano de Albuquerque, num ambiente de entusiasmo, a “Escola Brasileira de Aviação”, destinada à formação de aviadores militares brasileiros do Exército e da Marinha. Devido a várias dificuldades, que causaram graves prejuízos financeiros aos proprietários da Escola, suas atividades foram interrompidas em 18 de junho daquele mesmo ano.
Em alinhada formatura, se apresentavam os novos e reluzentes aviões da flotilha:
– 2 biplanos “Farman”, motor Gnome de 50 HP;
– 1 biplano “Farman”, motor Gnome de 80 HP;
– 1 monoplano “Aerotorpedo”, motor Suet de 80 HP;
– 4 monoplanos “Bleriot”, motor Anzani de 25 HP; e
– 1 monoplano “Bleriot”, motor Anzani de 35 HP.
Na cerimônia, o Ministro fez a entrega oficial da relação dos 35 alunos matriculados para o curso; entretanto as apresentações dos novos alunos não foram realizadas regularmente. Duas semanas após o início das atividades, muitos deles ainda não haviam se apresentado para as aulas. Foi designado como fiscal do governo junto à escola, o primeiro tenente da marinha Jorge Henrique Moller, primeiro oficial brasileiro brevetado para voar aviões.
Havia somente 2 instrutores para o curso, Felice Gino e Ambrosio Caragiola, e este fator, somado à fragilidade dos aparelhos, atrasava e tornava irregular o ensino, particularmente as aulas práticas de voo.
Em sete de fevereiro de 1915, Ambrósio Caragiola, que viera da Argentina para participar da implantação da Escola Brasileira de Aviação, também teve um fim trágico em um acidente durante uma demonstração no antigo Campo do Derby Club, onde hoje se situa o Estádio do Maracanã, com o primeiro avião construído no Brasil, o “Alvear”, construído por J. Alvear.
Fonte: adaptado. História Geral da Aviação Brasileira, 1988
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Em 30 de janeiro de 1905, faleceu no Rio de Janeiro, com 52 anos, José Carlos do Patrocínio, idealizador do balão dirigível “Santa Cruz”.
José Carlos do Patrocínio nasceu em Campos, no estado do Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1853. Era filho natural do padre João Carlos Monteiro, orador sacro de grande fama na capela imperial, membro da maçonaria, vereador e deputado de sua cidade. Sua mãe era Justina Maria do Espírito Santo, uma escrava entre os 92 cativos do padre João Carlos. José do Patrocínio passou a infância na fazenda paterna, onde pôde observar, desde cedo, a crueldade da escravidão.
Em 1901, por meio de seu filho que acabara de chegar de Paris, Patrocínio mostrou ao Rio um dos primeiros automóveis. Já no final de sua vida, interessou-se pela navegação aérea. Construiu um balão “Santa Cruz”, que não vingou.
Durante uma homenagem a Santos Dumont, realizada no Teatro Lírico, foi acometido por uma hemoptise enquanto saudava o inventor. Patrocínio estava tuberculoso e faleceu no dia 30 de janeiro de 1905, aos 51 anos.
Saiba mais sobre esse herói brasileiro, acessando http://antigo.acordacultura.org.br/.../josedopatrocinio
Boa leitura!
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em 30 de janeiro de 1910. Filho de fazendeiros de arroz, fez o curso primário no próprio município, indo depois cursar o Colégio Militar de Porto Alegre.
Em 1927 foi admitido como Cadete na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro. Já no ano seguinte, escolheu a Arma de Aviação, sendo transferido para Escola de Aviação Militar (E.A.M.), no Campo dos Afonsos, onde completou os estudos de Oficial Aviador do Exército.
Foi declarado Aspirante em 22 de novembro de 1930 e, em janeiro de 1931, promovido a Segundo Tenente. Suas primeiras missões foram no Correio Aéreo Militar.
Advindo a Revolução de 1932, Nero Moura... [conheça mais sobre o Patrono da Aviação de Caça https://www.abra-pc.com.br/.../157-biografianeromoura.html ]
Boa leitura!
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A Comissão de Organização do Centro Técnico de Aeronáutica (COCTA), instalada inicialmente no Aeroporto Santos Dumont, na cidade do Rio de Janeiro, foi criada no dia 29 de janeiro de 1946, ano do quinto aniversário de criação do Ministério da Aeronáutica, pelo Ministro Armando F. Trompowski, por intermédio da Portaria nº 36, subordinada diretamente à Subdiretoria de Técnica Aeronáutica, cujo Diretor era o então Cel.-Av. (Eng.) Casimiro Montenegro Filho. A COCTA foi composta pelos Ten.-Cel.-Eng. Benjamin Manoel Amarante, Cap.-Av. (Eng.) Aldo Weber Vieira da Rosa e Eng. Hélio de Oliveira Gonçalves, para executar o plano formulado pelo Prof. Richard Harbert Smith (foto) e outros colaboradores, aprovado pelo então Presidente da República José Linhares, em novembro de 1945.
A COCTA adquiriu autonomia administrativa em 1947 e foi oficialmente criada pelo Decreto nº 26.508, de 25 de março de 1949. Foi extinta em 31 de dezembro de 1953, com o CTA sendo considerado organizado a partir de 1º de janeiro de 1954, pelo Decreto nº 34.701, de 26 de novembro de 1953.
Cabia à COCTA propor à aprovação do Ministro da Aeronáutica os anteprojetos de organização e regulamentação do CTA, bem como as medidas para a efetivação do plano aprovado.
Continue a conhecer sobre este fato marcante da Aviação Brasileira. Acesse http://www.ita.br/aconstruo
Boa leitura!
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Em 28 de janeiro de 1940, com capital inteiramente nacional, a empresa Navegação Aérea Brasileira – NAB foi fundada.
Seu organizador foi o então Ten Cel Av Orsini de Araújo Coriolano, da Aviação Militar, apoiado pelos capitalistas Paulo da Rocha Viana e Euvaldo Lodi (foto).
Junto a Lodi estava Paulo Rocha Vianna, de família carioca tradicionalmente ligada à política e à diplomacia. Na parte técnica, a N.A.B. contava com pessoas basicamente licenciadas da aviação militar. O processo de treinamento tanto do pessoal administrativo como o pessoal técnico foi feito nos Estados Unidos, na empresa TWA.
A N.A.B. se caracterizaria ao longo de sua curta jornada por algumas inovações nas áreas administrativa e comercial, mas as expectativas de competência acabariam se dissolvendo conforme a empresa caia na vala comum da corrupção e das negociatas, ficando os objetivos apenas como esperança. Uma série de negócios obscuros e relações incestuosas com o governo federal marcaram sua história. Ambas as situações ainda carecem de uma pesquisa profunda e séria.
Dentre as inovações, vale mencionar que foi a primeira empresa a operar linhas ligando cidades do interior, caracterizando-a “quase” como a primeira empresa regional do país. Também foi a primeira empresa no Brasil a tentar operar como “low fare”.
Mas o que realmente a caracterizaria seriam os generosos subsídios e auxílios governamentais, incluindo nisso uma intervenção, que passou seu controle administrativo para o Estado. A N.A.B. ficou igualmente marcada pelos negócios obscuros de compra e venda para a Panair e, posteriormente, para o Loyd Aéreo, até ser incorporada pela VASP.
Saiba mais sobre essa importante empresa, acessando https://www.pilotos.org.br/.../hist%C3%B3ria-da-avia%C3...
Boa leitura!
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Em 27 de janeiro de 1920, o Aviador Brasileiro Alfredo Correia Daudt decolou do Campo dos Afonsos, com uma aeronave Ansaldo SVA, equipada com motor de 270 HP, para tentar conquistar o reide Rio de Janeiro - Buenos Aires.
Para conhecer um pouco mais sobre a vida do Aviador Brasileiro Alfredo Correia Daudt, acesse http://memoriasantista.com.br/?p=3242
Boa Leitura
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