Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea

Um grupo de 25 alunos do curso de Ciências Aeronáuticas da Universidade Estácio de Sá visitou, dia 11 (segunda-feira) o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Na ocasião, os alunos conheceram instalações operacionais do órgão e assistiram a uma palestra sobre o CGNA e a atividade de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM – Air Traffic Flow Managment), a cargo do órgão.

Durante sua apresentação, Tenente Pellanda, da Divisão Operacional do CGNA, abordou história, missão, visão e valores do CGNA, e explicou os fundamentos, sistemas e ciclos do AFTM. Os alunos também tiveram a oportunidade de assistir a um vídeo sobre o controle aéreo brasileiro e compreender como o CGNA atua nas operações que garantem a fluidez e segurança dos voos no País.

No salão operacional do CGNA, o grupo conheceu as áreas de trabalho e o ssistemas de monitoramento de tráfego em tempo real. O Tenente Pellanda detalhou as funções de cada posição de controle, o tipo de operação realizada e o conteúdo dos telões de monitoramento, que exibem informações atualizadas das condições dos aeroportos e dos fluxos de tráfego aéreo.

Para Edgar Koester, coordenador do curso de Ciências Aeronáuticas da Estácio de Sá, a experiência foi valiosa: "Nosso curso está sediado no Rio de Janeiro, ou seja, estamos próximos do DECEA e estamos buscando estreitar os laços de modo que nossos alunos possam conhecer melhor o trabalho do órgão e suas unidades. Esta visita é um privilégio para nós. É muito importante para os alunos conhecerem essa integração dos sistemas de controle aéreo e defesa aérea, muito importante para a preparação deles."

André Santos Moreira, aluno da Estácio, destacou a relevância da visita para sua formação: "É um tema que a gente precisa aprofundar. Qualquer um de nós, independentemente da área na aviação, vai precisar entender o trabalho realizado aqui. Precisamos ter uma boa noção do funcionamento do controle aéreo. Este painel com todas as informações em tempo real das condições dos aeroportos, em particular, me surpreendeu."

O CGNA é responsável por coordenar o gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo no Brasil, garantindo a eficiência e segurança do uso do espaço aéreo. A unidade atua em parceria com outros órgãos civis e militares da atividade, monitorando, em tempo real, as demandas de tráfego e as capacidades de atendimento a estes fluxos aéreos. Suas operações são essenciais para evitar congestionamentos e garantir que os voos operem dentro dos padrões de segurança, otimizando o fluxo aéreo em todas as regiões do país.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Daniel Marinho
Fotos: Luiz Perez
Revisão: Cap Rodrigues

A segunda Reunião dos Comandantes do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (RECOSCEA) foi realizada, entre os dias 03 e 05 de novembro, no Centro Militar de Convenções e Hospedagens da Aeronáutica (CEMCOHA), em Salvador. O encontro, que acontece duas vezes ao ano, evidencia uma troca das boas práticas de gestão e governança. O objetivo é avaliar os resultados alcançados em 2024 e transmitir diretrizes para o próximo ano.

A reunião foi presidida pelo Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi. “Esta é uma oportunidade de refletir sobre o papel do DECEA no gerenciamento do espaço aéreo brasileiro e definir os próximos passos. Vamos manter o rigor na execução das atividades operacionais, tendo clareza e segurança na contratação das empresas que vão empenhar os nossos recursos”, destacou o Tenente-Brigadeiro do Ar Barbacovi.

A RECOSCEA reúne Diretores, Presidentes, Chefes e Comandantes das Organizações Militares subordinadas ao DECEA. O Vice-Diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Sergio Rodrigues Pereira Bastos Junior, abriu as apresentações destacando as otimizações realizadas no Programa SIRIUS, que, atualmente, tem 16 empreendimentos estratégicos e 53 projetos. “Essa reunião marca a conclusão do processo de avaliação de desempenho do DECEA e de suas subordinadas. É uma prestação de contas, para verificar se as metas estabelecidas foram atingidas ou não. O nosso objetivo é que todos apresentem seus projetos focados no DECEA 2040”, declarou.

O ano de 2024 vai deixar um legado de diversos eventos que trouxeram grandes desafios para o DECEA. O Chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha, destacou a excelente atuação do órgão em alguns deles, como a Reunião Anual dos Controladores de Operações Aéreas Militares (RACOAM), a Operação Taquari II, o Exercício Cruzeiro do Sul (CRUZEX 2024) e o G20. Em todos, o DECEA teve um papel fundamental na coordenação e segurança do espaço aéreo.

Já o Chefe do Subdepartamento de Administração do DECEA, Brigadeiro do Ar Raul Carlos Camara Borges, apresentou o excelente índice obtido durante a Auditoria AVSEC do Programa Universal de Auditoria de Segurança da Aviação - Monitoramento Contínuo, conduzida pela Organização da Aviação Civil Internacional, no período de 26 de agosto a 6 de setembro de 2024. Segundo ele, das 101 questões de protocolo em que o DECEA foi questionado, nenhuma não conformidade foi identificada pelos auditores.

A execução de diversos projetos torna o DECEA, cada vez mais, uma instituição de alta valia para a segurança do espaço aéreo brasileiro. Sendo assim, o Subdepartamento Técnico (SDTE) alertou para os riscos da hiperconectividade. O Chefe do SDTE, Brigadeiro Engenheiro André Eduardo Jansen, apresentou o Plano de Contingência Cibernética, que tem como objetivo estabelecer procedimentos para corrigir ou eliminar problemas causados nos sistemas de Tecnologia da Informação e Comunicação que possam afetar a organização. 

O debate entre os atuais Comandantes, Chefes e Diretores das unidades resultou em múltiplas ideias favoráveis ao gerenciamento do tráfego do espaço aéreo. A Comissão de Implantação dos Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) é a unidade destinada a implantar e/ou modernizar projetos voltados para o desenvolvimento do SISCEAB. A unidade apresentou um balanço com 84 contratos em execução e 82 processos pré-contratos até o ano de 2026.

Durante os dois dias de evento, todas as 14 Organizações Militares, além de setores estratégicos para gestão e governança, subordinados ao DECEA, fizeram suas prestações de contas e apresentações de projetos até o ano de 2026.   

O CGNA conta com a Central Nacional de Transplantes em seu Salão Operacional para gerenciar a logística de distribuição.

A Força Aérea Brasileira (FAB) desempenha um papel crucial na cadeia da doação de órgãos no Brasil, contribuindo para salvar vidas e oferecer esperança a pacientes em lista de espera por transplantes. O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), organização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), é responsável pela coordenação da distribuição dos órgãos para transplante no Brasil, por meio de transporte aéreo.

A unidade conta com uma posição da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, para gerenciar a logística de distribuição. “O CGNA faz a coordenação com os aeroportos e companhias aéreas para que esses órgãos sejam transportados por meio aéreo, como a manutenção de um aeroporto aberto após o seu fechamento para receber esse órgão. Nós fazemos o gerenciamento do fluxo do tráfego aéreo, e assim temos a possibilidade de proporcionar mais fluidez e prioridade para que esses voos saiam da origem até o destino com rapidez e segurança”, explica o Comandante do CGNA, Coronel Aviador Marcelo Franklin Rodrigues.

Logística do transporte de órgãos

A Central Nacional de Transplantes é responsável por gerenciar e articular com as Centrais Estaduais de Transplantes os processos referentes à distribuição, captação e transporte de equipes, órgãos e tecidos entre estados.

A CNT consulta as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística. Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando necessário, a coordenação logística do translado de órgão e tecido fica a cargo da Força Aérea Brasileira.

“O transporte realizado pela FAB facilita o processo, tornando mais viável e ágil, em razão das aeronaves terem condições para pousar em pistas e aeroportos menores, possibilitando maior mobilidade fora das capitais”, destaca o Comandante do CGNA.

De janeiro de 2014 até julho de 2024, o total de itens transportados (órgãos, tecidos e outros materiais) em todo território nacional pelas companhias aéreas e pela FAB chegou a 42.164 itens, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Marina Cavalcanti, que recebeu um rim, descreveu a emoção em conhecer o trabalho realizado pela FAB. “É muito emocionante conhecer como é realizado o transporte do órgãos para o hospital. É um milagre da vida receber um órgão e sou muito grata por isso”.

Assista o vídeo aqui: http://www3.decea.intraer/noticias/wp-content/uploads/2024/09/Dia-Nacional-de-Doacao-de-ORGAOS-INTRAER.mp4

A Coordenadora Geral do Sistema Nacional de Transplantes, Patrícia Freire, destaca a importância desse serviço. “O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea desempenha um papel crucial no apoio ao Ministério da Saúde. Com a centralização das operações logísticas da Central Nacional de Transplantes no CGNA, é possível acessar informações atualizadas e seguras sobre a malha aérea disponível. Essa estrutura facilita a escolha da melhor rota, garantindo que os órgãos cheguem ao seu destino de forma ágil e segura, contribuindo para salvar vidas em um sistema que opera sob pressão constante”, afirma.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Denise Fontes
Imagens: Aline Prete e Fábio Maciel
Vídeo: Telma Penteado e Marcelo Alves
Revisão: Capitão Aviador Rodrigues

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participou, nesta quarta-feira (28/08), de uma reunião de coordenação sobre o emprego de meios aéreos pelas Forças de Segurança durante a Cúpula de Líderes do G20. O evento aconteceu de forma híbrida, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro.

O encontro foi uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e contou com a presença de representantes do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), da Polícia Federal, da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro (SESP) e do Grupamento Aeromóvel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.

“Essa reunião é importante para realizarmos a coordenação com os órgãos envolvidos, trocarmos informações e alinharmos as ações de planejamento para o evento”, pontuou o Coordenador-Adjunto de Organização e Logística da Presidência Brasileira do G20, João Montenegro.

O Plano de Coordenação do Espaço Aéreo foi detalhado pelo Chefe da Divisão de Operações do CGNA, Tenente-Coronel Aviador Fábio da Silva Santos. Foram apresentadas as medidas que serão adotadas para manutenção de um fluxo de tráfego aéreo seguro e ordenado durante o G20. “É fundamental termos todas as Forças de Segurança integradas para agilizar a tomada de decisão e ter a consciência situacional da operação”, afirmou o Oficial.

Foi explicado também como funcionará a ativação das áreas de exclusão, classificadas como reservada, restrita e proibida. Durante o período de ativação das áreas, as aeronaves que desrespeitarem as restrições e proibições estarão sujeitas à intervenção, persuasão e detenção previstas nas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo.

As particularidades das Operações das Forças de Segurança foram abordadas durante a reunião, envolvendo as bases de operações, as aeronaves empregadas, o uso de código transponder (equipamento de identificação para tráfego) e a coordenação das aeronaves com a Sala Master de Comando e Controle.

Militares da FAB, representantes de órgãos governamentais e entidade do setor de aviação estarão reunidos no CGNA, localizado no Rio de Janeiro, para coordenar as ações relativas ao controle e defesa do espaço aéreo.

“As medidas adotadas visam garantir a segurança dos chefes de estado e de governo presentes ao evento, além de reduzir os impactos operacionais para os usuários do espaço aéreo”, declarou o Tenente-Coronel Fábio.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Denise Fontes
Fotos: Luiz Perez
Revisão: Capitão Aviador Rodrigues

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), celebra neste sábado (31/08) seu 17º aniversário.

O trabalho do CGNA visa à harmonização do gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo e das demais atividades relacionadas à navegação aérea, proporcionando a gestão operacional das ações do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) e a efetiva supervisão de todos os serviços prestados.

Atuando estrategicamente na fase de planejamento dos voos regulares e taticamente durante as operações diárias, a unidade busca minimizar impactos decorrentes da flutuação do equilíbrio entre capacidade e demanda, a fim de garantir a segurança das operações, a regularidade e a pontualidade dos voos.

Assim, executa ações de gerenciamento de tráfego aéreo e de infraestrutura relacionada, visando à qualidade dos serviços prestados no âmbito do controle do espaço aéreo, em tempo real e a partir das intenções de voo.

O Centro é responsável também pela coordenação da distribuição dos órgãos para transplante no Brasil, por meio de transporte aéreo. Conta com uma posição da Central Nacional de Transplantes em seu Salão Operacional, 24 horas por dia, para gerenciar a logística de distribuição.

O CGNA tem implementado diversas ações junto à Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), além da parceria com o Instituto de Cartografia Aeronáutica, o Parque de Material de Eletrônica da Aeronáutica do Rio de Janeiro e os órgãos operacionais regionais do SISCEAB, no apoio à implementação de melhorias em rotas aéreas, a exemplo das “Rotas Diretas” nas Regiões de Informação de Voo de Brasília e Curitiba, procedimentos de navegação e melhorias nos aeroportos.

A atuação do CGNA, nos últimos dez anos, é marcada por grande êxito na participação de grandes eventos no Brasil. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), em 2012, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2016, e a Copa América, em 2019, possibilitaram que a Força Aérea Brasileira (FAB) desenvolvesse uma doutrina de Comando e Controle de excelência, colocando-se como referência no cenário internacional.

Durante a Reunião de Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, em novembro deste ano, serão também realizadas ações de gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo e defesa aérea com a ativação da Sala Master de Comando e Controle.

“Somos uma Organização que se destaca por sua complexidade e dinamismo, que demonstra um compromisso inabalável com o profissionalismo e a dedicação necessários para cumprir nossas responsabilidades”, destaca o Comandante do CGNA, Coronel Aviador Marcelo Franklin Rodrigues.

Parabéns ao CGNA pela trajetória de grandes conquistas e avanços alcançados com o empenho e comprometimento de seu efetivo.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Denise Fontes
Imagens: Fábio Maciel, Luiz Perez e Filipe Bastos
Revisão: Capitão Aviador Rodrigues

Entre os dias 14 e 16 de agosto de 2024, Belo Horizonte sediou a Conferência Nacional Slots Winter 2024, realizada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com o apoio do BH Airport. O evento teve como objetivo planejar a malha aérea de todo o Brasil para a temporada Winter 2024, que corresponde ao período de 27 de outubro de 2024 a 29 de março de 2025.

Durante o encontro, que aconteceu na administração da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL), no Centro da capital mineira, representantes da ANAC, do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), dos aeroportos de todo o país e das empresas aéreas se reuniram para planejar os slots, que são os horários de pouso e decolagem das operações aéreas.

Neste contexto, o CGNA desempenhou papel de grande importância na divulgação do Processo de Aprovação da Capacidade Operacional e Regras de Alocação de Pista no R60, R15 e R05. Este processo é parte integrante da Declaração de Capacidade Aeroportuária, a qual inicia o calendário de atividades da ANAC a cada temporada.