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Com a declaração de pandemia por conta da COVID-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março de 2020, diversos Estados declararam o fechamento de suas fronteiras e, consequentemente, de seus aeroportos para operações internacionais e, em alguns casos, até mesmo nacionais.

 

O Plano de Operações – Retomada COVID-19 é uma edição extraordinária do Plano de Operações do SISCEAB, desenvolvido pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) de maneira colaborativa com todos os stakeholders do SISCEAB, sob as circunstâncias excepcionais da pandemia COVID-19.

O referido Plano tem por objetivo a estruturação de ações que permitam, durante o período de retomada das operações aéreas, adequar a capacidade do SISCEAB ao incremento gradual da demanda e contribuir com a recuperação e a sustentabilidade do sistema de transporte aéreo em nível nacional, regional e global no novo cenário que se projeta.

Passando a vigorar a partir do dia 1º de junho de 2020, o Plano de Operações - Retomada COVID-19 será atualizado periodicamente, sempre que necessário, e tem validade inicialmente até 31 de dezembro de 2021, podendo ser cancelado ou prorrogado de acordo com o período de recuperação necessário para o sistema de transporte aéreo em nível nacional, regional e global.

Acesse agora o Plano de Operações - Retomada COVID-19, disponível no Portal Operacional do CGNA, aba "Recursos".

O projeto tem como foco o aumento da capacidade do espaço aéreo em setores específicos.

O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), unidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sediou, no dia 12 de fevereiro, a reunião de início da implementação da setorização vertical na Região de Informação de Voo (FIR) de Brasília.

   

O projeto faz parte do Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), fórum permanente criado com o objetivo de discutir oportunidades de melhorias na organização e gerenciamento do espaço aéreo brasileiro, por meio de estudos específicos.

O evento contou com a presença de profissionais da área técnica e operacional do DECEA, do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) e do CINDACTA I.

A reunião teve por objetivo apresentar, para todos os representantes das organizações presentes, o projeto com seus benefícios para o gerenciamento de fluxo por meio do aumento significativo da capacidade de setores do espaço aéreo (ATC) com foco na redução da carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo.

Na abertura, representando o DECEA, o Comandante do CGNA, Coronel Aviador Sidnei Nascimento Souza, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância do projeto. “É um processo de decisão colaborativa em que todos os envolvidos são ouvidos e participam ativamente. Foram feitos estudos de casos, observadas as melhores práticas, além da disponibilidade dos meios técnicos e operacionais", enfatizou.

   

Dando início às apresentações, o Chefe da Subdivisão de Organização e Gerenciamento do Espaço Aéreo do CGNA e Membro Substituto do DECEA no GEPEA, Major Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Marcos Roberto Peçanha dos Santos, apresentou o Grupo de Estudos sobre o Planejamento do Espaço Aéreo. “O grupo é responsável por captar e entender as necessidades dos usuários, verificar a capacidade de atender as demandas, estabelecendo uma lista de priorização de trabalho, com foco na decisão colaborativa”, destacou.

Na sequência, o Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Joaquim Tavares Lôbo Junior, Chefe da Seção de Capacidade ATC da Subdivisão de Gerenciamento do Espaço Aéreo do CGNA e Relator do Grupo adhoc do GEPEA que trata dos temas relacionados com a capacidade ATC, falou sobre as bases para setorização vertical e o planejamento da implementação da fase I da FIR Brasília. “O espaço aéreo sob a responsabilidade do CINDACTA I é um dos mais importantes dentro do escopo do Projeto da Reestruturação na Área de Controle Terminal de São Paulo (TMA-SP Neo) a ser implementado ainda este ano”, afirmou.

    

Segundo o Tenente Lôbo Junior, é de competência do CGNA a antecipação e previsão de possíveis restrições no espaço aéreo no que tange o fluxo da circulação aérea nacional. “Os setores S15/S16 da FIR Brasília serão diretamente impactados nesse processo e o CGNA já está preparando o caminho para a aplicação plena do conceito a ser implementado na Terminal São Paulo. Além desses fatores mencionados, as condições técnico-operacionais de maneira geral já estão prontas no Centro de Controle de Área de Brasília (ACC-BS), o que torna a aplicação do conceito de setorização vertical exequível e sem custos adicionais para o DECEA”.

De acordo com o cronograma de implementação da Setorização Vertical na FIR Brasília está previsto o início para o dia 24 de agosto deste ano.

Para o Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Leandro Muniz de Souza, Chefe da Seção de Tráfego Aéreo do CINDACTA I e representante do órgão no Grupo adhoc, a setorização vertical na região da FIR Brasília trará vários benefícios. “Ganhará maior capacidade de absorção de aeronaves dentro dos setores com grande movimento de tráfego aéreo atualmente”.

Segundo o Capitão Leandro, os setores 15 e 16 serão divididos em uma determinada altitude, cujos estudos iniciais apontam para o nível de voo 350, em função das características do fluxo de tráfego aéreo nos setores, de forma a aumentar a capacidade de processamento de aeronaves com a redução significativa da complexidade no cotidiano do tráfego aéreo. “Busca-se ainda a adequação desses setores já com vistas à implementação da Terminal São Paulo NEO prevista para setembro de 2020”, pontuou.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA   
Reportagem: Denise Fontes            
Fotos: Luiz Eduardo Perez

Vinte e cinco aspirantes a oficiais (QOCON), de diversas especialidades e uma sargento, visitaram no dia 14 de novembro, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea a fim de conhecerem o Sistema de Gerenciamento de Fluxo do Tráfego Aéreo.

      

Foram apresentados os diversos setores da Divisão Operacional, o funcionamento do Salão Operacional, o modelo do Processo de Tomada de Decisão Colaborativa e os grandes avanços conquistados durante a realização dos últimos grandes eventos realizados no Brasil. 

A visita, gerenciada pelo Serviço Social, que pertence ao Gabinete do DECEA, do SDAD, foi conduzida pelo Tenente Felix e faz parte do Programa Integrar do DECEA, que há mais de 5 anos promove a inserção dos novos militares que irão reforçar a seleta equipe do SISCEAB.

 

Texto: Asp Of JOR Erika 
Fotos: S2 Jonathan e Valéria Reis
Formatação: CV Valéria Reis 

A Operação Alta Temporada nos aeroportos brasileiros, que englobou o período de 18 de dezembro de 2019 a 7 de janeiro de 2020, foi realizada com êxito pela equipe do CGNA. Apesar do crescimento de cerca de 18 mil movimentos aéreos em comparação ao ano anterior (2018), obteve-se a redução de 3,2% nos atrasos das aeronaves durante o mesmo período.

A diminuição é reflexo do planejamento elaborado pela equipe de Operações do CGNA, que adotou estratégias diferenciadas, bem como o Plano de Desvios em Condições Meteorológicas Severas (SWAP), recém-implantado, para as operações de saída e chegada ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, o maior detentor de movimento aéreo do País. O SWAP objetiva minimizar o impacto da meteorologia no fluxo de tráfego aéreo brasileiro.

As condições meteorológicas foram responsáveis por 83,16% dos motivos contribuintes para o voo alternar. Ainda assim, um Plano de Alternados também havia sido criado para manter os índices de segurança e a redução de riscos. Durante a alta temporada, 101 tráfegos prosseguiram para direções alternativas já programadas. Todos os voos que necessitaram alternar foram orientados conforme o PCA 100 – 1.

Mais de 3,7 milhões de voos movimentaram o espaço aéreo de 186 aeroportos em 2019, quando houve um movimento maior de aeronaves se comparado com 2018, com os 3,5 milhões voos, uma variação de 3,4%.
Já durante o período da Operação Alta Temporada houve um aumento muito mais significativo no tráfego aéreo, indo de 79.454 voos, em 2018, para 97.797, em 2019, e ainda assim, com a atuação do CGNA garantiu-se a segurança dos passageiros.
“O planejamento operacional do CGNA aliado à participação efetiva das companhias aéreas foram imprescindíveis para o aperfeiçoamento dos processos e a consequente redução nos atrasos das aeronaves”, afirma o Tenente-Coronel Fábio, que acompanhou a operação.

Atualmente, um novo panorama tem se iniciado a partir do SWAP (tratado em conjunto com outras instituições) para se trabalhar com rerroteamento de tráfegos em espaços aéreos impactados pela meteorologia, para garantir a segurança operacional aérea.

 

Texto: Asp Of JOR Erika 
Foto: Arquivo CGNA
Formatação: CV Valéria Reis  
 

A Delegação Árabe do Comitê Conjunto Brasil-Emirados Árabes Unidos que visitou o CGNA, no dia 13 de novembro, ficou impressionada com a tecnologia adotada no CGNA, sobretudo, a relacionada ao Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM) no Brasil.

De acordo com o tenente Lobo Jr., que explanou sobre o sistema operacional do CGNA, a comitiva ficou impressionada com a tecnologia empregada e levantou questões sobre o ATFM. “Para eles foi uma novidade a tecnologia que mantem a segurança e a otimização do espaço aéreo brasileiro”, reforçou.

A visita foi realizada para atender uma solicitação do Ministério da Defesa em apoio ao Comitê Conjunto Brasil-Emirados Árabes Unidos de Cooperação em Defesa, criado para integrar exercícios operacionais conjuntos.

Chefiada pelo Tenente Coronel Jasem Mohammed Abdulrahman, a delegação era composta por quatro militares, dois especialistas em Controle de Tráfego Aéreo, um meteorologista e um operador de Sistemas e Navegação Aérea.

Durante a visita outras questões surgiram relacionadas à capacidade de setor ATC, impactos da meteorologia no ATFCM, medidas de balanceamento de capacidade e demanda e o SIGMA, software ATFCM usado pelo CGNA.

Acompanharam a delegação o Coronel Av. Antonio Augusto Rosa Salles, o secretário Executivo da CERNAI, o Coronel Av. R1 Luiz Roberto Barbosa Medeiros, chefe da Divisão de Planejamento e Controle da CERNAI, ambos do DECEA, e o major Andrei do CGNA.

 

 

 

Comunicação Social do CGNA
Reportagem: Asp Of JOR Erika 
Foto: Fabio Maciel (ASCOM DECEA)
Formatação: CV Valéria Reis

Com o objetivo de apresentar a nova edição do Plano do Comando da Aeronáutica (PCA) 100-1, que trata do Plano de Alternados do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), aprovado pela Portaria DECEA nº 263, de 20 de dezembro de 2018, e o novo PCA 100-2, relativo ao Plano de Desvios em Condições Meteorológicas Severas (SWAP), foi realizado no auditório do Subdepartamento de Operações (SDOP) do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), o treinamento de pessoal para alta temporada (2019/2020).

   

Realizado numa coordenação entre o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o treinamento foi aplicado em duas turmas – uma no dia 26 e outra no dia 29 de novembro.

Dentre os participantes, estavam representantes do CGNA, das Torres de Controle dos aeroportos de São Paulo, Campinas e Guarulhos, do Centro de Controle de Operações das Empresas Aéreas (Latam, Gol, Azul e Passaredo), do Centro Integrado de Meteorologia Aeronáutica (CIMAER) e Centro de Operações de Aeroporto (COA).

O desenvolvimento do Plano de Alternados e do SWAP é uma iniciativa do DECEA, em conjunto com as empresas aéreas e aeroportos por meio de dois fóruns específicos, o Comitê Técnico de Voos Alternados e o Projeto AGILE GRU, respectivamente. Esses planos têm por objetivo orientar de maneira estratégica as ações a serem adotadas no nível tático, por ocasião de cenários operacionais com degradações que impliquem em elevado número de voos alternados ou com condições meteorológicas severas que impliquem na necessidade de evitar um determinado espaço aéreo, mantendo níveis mínimos de eficiência operacional no SISCEAB.

Ministrando o treinamento, o Chefe da Subdivisão de Organização e Gerenciamento do Espaço Aéreo (AOM), da Divisão de Operações (DO) do CGNA, Major Marcos Roberto Peçanha dos Santos, deu as boas-vindas a todos, explicou como as atividades iriam acontecer e apresentou o Diretor Assistente de Segurança Operacional e Operações de Voo da IATA, Júlio Cesar de Souza Pereira, que enfatizou a relevância deste momento.

       

“Em nome da IATA, agradeço ao DECEA por esta oportunidade e pela parceira, que é, para nós, uma referência. Dando sequência a este trabalho, temos em desenvolvimento três grandes projetos: o AGILE GRU, do qual este treinamento de hoje faz parte; o AGILE Rio; e o GPEA – Grupo de Estudos voltados para o Planejamento do Espaço Aéreo”.

“Estamos vivendo um momento ímpar. Até agora não tínhamos podido fazer um treinamento conjunto, unindo o CGNA, as empresas aéreas e os aeroportos. Isso é muito importante e esse é o caminho a partir de agora, para que possamos fazer com que essas ferramentas sejam aplicadas de fato. Para que elas de fato funcionem lá na ponta da linha. Nós precisamos uns dos outros. Nenhuma destas instituições consegue alternar voos sozinhas. Precisamos desta integração e o treinamento acontece para nos unir ainda mais”, frisou Peçanha.

No que diz respeito ao Plano de Alternados, o Major apresentou a revisão 2019 do PCA 100-1, bem como uma série de indicadores levantados no âmbito do Comitê Técnico de Voos Alternados, com especial destaque à metereologia, fator responsável por 78% dos voos alternados no período de janeiro a agosto deste ano.

      

Este estudo buscou identificar, dentre muitas questões, os impactos causados pelos alternados; programação dos alternados e desembarque de passageiros; principais destinos que tiveram seus voos alternados para outros aeroportos (neste quesito Guarulhos foi o aeroporto que mais alternou voos, sendo as condições meteorológicas a principal causa); e aeroportos que mais receberam voos alternados (Galeão está liderando a lista).

Já em relação ao SWAP, o Major Peçanha e o Chefe da Seção de Planejamento do Espaço Aéreo (OAPE) do CGNA, Capitão Robson de Matos Mendes, apresentaram o novo PCA 100-2 e as rotas SWAP desenvolvidas especificamente para permitir a mudança da rota das aeronaves em voo. 

Na parte da tarde, fechando as atividades, Júlio aplicou um exercício conjunto para explorar, de forma prática, o conteúdo teórico ministrado no treinamento. 

Ambos os planos são iniciativas do DECEA, Empresas Aéreas e Aeroportos com o objetivo de preparar o SISCEAB para a alta temporada 2019/2020, que tem uma projeção de aumento no número de movimentos em relação à temporada passada.

  

Assessoria de Comunicação Social (ASCOM DECEA)
Texto: Telma Penteado
Fotos: Luiz Perez

 

Devido à 11ª REUNIÃO DA CÚPULA DO BRICS, a ser realizada no Distrito Federal, áreas restritas e área proibida foram ativadas na FIR-BS. Com isso, as aeronaves devem atentar para as informações constantes nos NOTAM das ÁREAS DE EXCLUSÃO.

Pesquisa de NOTAM das ÁREAS DE EXCLUSÃO

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