Na segunda-feira (31), o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) comemorou treze anos da sua criação e ativação, em cerimônia interna, nas dependências da unidade.
Devido a pandemia do COVID-19 a solenidade foi realizada com a presença apenas dos militares recém-promovidos, agraciados com os diplomas de Medalhas Militares, os recém-formados no curso de aperfeiçoamento de Sargentos (CAS), bem como o militar agraciado com Medalha Honorífica.
A cerimônia militar foi presidida pelo Comandante do CGNA, Coronel Aviador Sidnei Nascimento de Souza, que também fez a entrega de prêmios aos destaques da Unidade do ano de 2020, respectivamente, ao 1º Sargento Especialista em Informações Aeronáuticas, Romulo Teixeira Queiroz, ao Soldado de Primeira Classe Especializado em Serviços Administrativos, Jonatas Silva Neri e ao Civil Adriano Duarte da Silva.
O prêmio destaque do CGNA, visa homenagear aqueles que, por sua determinação, dedicação e alto senso de profissionalismo, destacaram-se entre seus pares no ano corrente.
Ainda durante a solenidade, foram entregues os diplomas de tempo de serviço de 30, 20 e 10 anos, respectivamente, aos militares relacionados abaixo:
Medalha Militar de Ouro (30 anos): Cap Wanderley Santarone de Souza e Cap Robson de Matos Mendes.
Medalha Militar de Prata (20 anos): Tenente-Coronel Aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira, Capitão Renato Fernandes Arruda, 1º Tenente Joaquim Tavares Lobo Junior, 1º Tenente Sergio Roberto Oliveira Fonseca, 1º sargento Fernando Cesar Silva Lourenço, 1º Sargento Alexandre Carlos do Amaral Junior, 1º Sargento Luiz Carlos de Almeida, 1º Sargento Alex Dias Guimarães e 3º Sargento Antônio Carlos Ferreira de Aguiar.
Medalha Militar de Bronze (10 anos): 2º Sargento Adriano Barbosa Nunes e 2º Sargento Roberto Leonardo Viana.
Em seu discurso, o Comandante do CGNA destacou que apesar dos 13 anos de existência a Unidade já possui um histórico digno e surpreendente junto à Comunidade Aeronáutica Nacional e Internacional.
“A maturidade alcançada durante os grandes eventos como a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, propiciaram uma robusta experiência que nos coloca no mesmo patamar dos maiores Centros de Gerenciamento do mundo.”, afirmou o Comandante.
O Coronel Sidnei também fez um agradecimento aos ex-comandantes que em suas gestões, com todas as adversidades das respectivas épocas, deixaram seu legado. E finalizou seu discurso com uma mensagem de continuidade para o Centro de Gerenciamento se perpetuar no cumprimento de sua missão.
“Como integrante deste Centro de Gerenciamento, devemos motivar o que amamos fazer, elevando nossos níveis de aprendizado e glória, cumprindo a nossa missão pessoal pela busca da felicidade e pela perfeição de nossas ações.”, finalizou o Comandante.
Os Ex-Comandantes:
Coronel Aviador Guilherme Francisco de Freitas Lopes, Brigadeiro Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira, Coronel Aviador Fábio Almeida Esteves, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino, Coronel Aviador Luiz Roberto Barbosa Medeiros e o Coronel Aviador Ricardo Luiz Dantas de Brito.
Para acessar as fotografias do aniversário do CGNA clique aqui.
Fonte: Comunicação Social do CGNA
O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), em 20 de agosto de 2020, recebeu a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias, durante Cerimônia Militar alusiva aos 71 anos da Escola Superior de Guerra (ESG), na Urca.
A Cerimônia foi presidida pelo Almirante de Esquadra Wladmilson Borges de Aguiar (Comandante da ESG), o qual realizou a aposição da medalha no estandarte do CGNA e cumprimentou o Comandante da Organização Militar, Cel Av Sidnei Nascimento de Souza, pela honraria.
A medalha militar celebrou o reconhecimento aos Serviços Prestados pelo CGNA, os quais têm corroborado como fontes de pesquisas para os Estudos desenvolvidos pela ESG.
O Comandante do CGNA, Cel Av Sidnei, e o Porta Estandarte 1º Ten Esp CTA André Rocha, receberam as felicitações pela condecoração recebida.
A partir de agosto de 2020, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), está disponibilizando no Portal Operacional do CGNA [ http://portal.cgna.gov.br/] (aba RECURSOS), o Relatório Comparativo de Tráfego Aéreo, documento que apresenta dados estatísticos das operações aéreas realizadas nos principais aeródromos brasileiros, por meio de uma análise comparativa entre os mesmos períodos de 2020 e de 2019.
Plano de Retomada
Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou que a COVID-19 atingiu o status de pandemia, o que levou diversos países a fecharem suas fronteiras, acarretando severas medidas restritivas à indústria de transporte aéreo.
Considerando o caráter transitório do atual cenário, o CGNA desenvolveu um plano de ação visando equilibrar a capacidade do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) à demanda da aviação. O Plano de Operações – Retomada COVID-19 foi desenvolvido de maneira colaborativa com os stakeholders do SISCEAB, sob as circunstâncias excepcionais da pandemia COVID-19.
Entre as ações coordenadas no fórum do Plano de Operações – Retomada COVID-19, destacam-se, entre outras, a criação das Rotas Opcionais (elaboradas em atendimento às necessidades dos usuários e com a anuência dos órgãos ATC), visando a redução de distâncias e a economia de combustível das empresas aéreas, bem como a aplicação do conceito de Rotas Diretas nas Regiões de Informação de Voo (FIR) Amazônica e Recife e o desenvolvimento de Rotas Táticas, que incluem encurtamentos de trajetórias de subida (aeronaves decolando) e de descida (aeronaves chegando). Enquanto as Rotas Opcionais e Rotas Diretas permitem a redução do combustível já no preenchimento do plano de voo, as Rotas Táticas são autorizadas após análise dos controladores, no momento do voo.
Iniciativa viabiliza redução de cerca de 2 mil toneladas de combustível
Em levantamento preliminar apresentado pelas principais empresas aéreas nacionais, houve considerável redução no consumo de combustível - da ordem de 2.236 toneladas, até julho -decorrente das ações realizadas no âmbito do Plano de Operações – Retomada COVID-19, conforme pode ser observado no gráfico abaixo.
Relatório Comparativo de Tráfego Aéreo
Nesse contexto, por conta da pandemia em 2020, o CGNA desenvolveu o Relatório Comparativo de Tráfego Aéreo, documento que contém dados estatísticos que viabilizam à indústria, prestadores de serviço, usuários e demais stakeholders do SISCEAB, a evolução das operações aéreas nos principais aeródromos do país, no contexto da pandemia.
No documento, os gráficos têm por objetivo viabilizar ao leitor uma noção precisa do comportamento do tráfego aéreo como um todo, nos principais aeródromos brasileiros. A intenção é que eles possam servir de suporte à decisão nos mais variados níveis da comunidade aeronáutica.
Sua análise permite, por exemplo, observar que, em 2020, o mês com menor movimento de tráfego aéreo no Brasil foi abril, que totalizou 36.602 movimentos. Isso representou uma redução de 76,8% nas operações aéreas, em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Entretanto, verifica-se uma significativa tendência de aumento no número de movimentos a partir de julho, quando a variação relacionada ao mesmo período de 2019 diminuiu para - 60,6% (67.169 movimentos). A expectativa é que o volume de tráfego aéreo continue aumentando. Para agosto, a previsão é de cerca de 86.000 movimentos.
As aviações comercial e geral também apresentaram os menores movimentos totais em abril, com 10.873 e 14.041 de movimentos respectivamente. Espera-se que a aviação comercial aumente em 33,8% o seu total em agosto, comparado ao mês anterior.
Nos gráficos dos movimentos semanais, observa-se a recuperação com variações cada vez menores, quando relacionadas ao mesmo período do ano anterior. Já nas médias móveis, percebe-se um padrão no comportamento dos movimentos. O estudo apresenta médias que consideram o comportamento da demanda nos últimos sete dias. Nelas, é possível verificar que, desde 10 de julho de 2020, as operações seguem em comportamento crescente, tendo ocorrido 1.995 movimentos no primeiro dia de agosto e atingido 2.521 em 9 de agosto.
Com relação aos principais aeródromos brasileiros, no mês de julho observa-se que os de Foz do Iguaçu (SBFI) e Confins (SBCF) tiveram as maiores variações, comparados ao mesmo período de 2019, com quedas de movimentos de 90% e 83%, respectivamente. Em contrapartida, os aeródromos de Belém (SBBE) e Eduardo Gomes em Manaus (SBEG) tiveram as menores variações no mesmo período, com - 40% e - 41%, respectivamente.
A cada semana, uma nova edição do relatório será disponibilizada no Portal Operacional do CGNA. Ao viabilizar o provimento desta importante fonte de dados, a organização busca intensificar, ainda mais, sua colaboração com a evolução segura, eficaz e sustentável da circulação aérea, sobretudo, no contexto desafiador do atual momento pelo qual passamos.
Com a declaração de pandemia por conta da COVID-19 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março de 2020, diversos Estados declararam o fechamento de suas fronteiras e, consequentemente, de seus aeroportos para operações internacionais e, em alguns casos, até mesmo nacionais.
O Plano de Operações – Retomada COVID-19 é uma edição extraordinária do Plano de Operações do SISCEAB, desenvolvido pelo Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) de maneira colaborativa com todos os stakeholders do SISCEAB, sob as circunstâncias excepcionais da pandemia COVID-19.
O referido Plano tem por objetivo a estruturação de ações que permitam, durante o período de retomada das operações aéreas, adequar a capacidade do SISCEAB ao incremento gradual da demanda e contribuir com a recuperação e a sustentabilidade do sistema de transporte aéreo em nível nacional, regional e global no novo cenário que se projeta.
Passando a vigorar a partir do dia 1º de junho de 2020, o Plano de Operações - Retomada COVID-19 será atualizado periodicamente, sempre que necessário, e tem validade inicialmente até 31 de dezembro de 2021, podendo ser cancelado ou prorrogado de acordo com o período de recuperação necessário para o sistema de transporte aéreo em nível nacional, regional e global.
Acesse agora o Plano de Operações - Retomada COVID-19, disponível no Portal Operacional do CGNA, aba "Recursos".
O projeto tem como foco o aumento da capacidade do espaço aéreo em setores específicos.
O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), unidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sediou, no dia 12 de fevereiro, a reunião de início da implementação da setorização vertical na Região de Informação de Voo (FIR) de Brasília.
O projeto faz parte do Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), fórum permanente criado com o objetivo de discutir oportunidades de melhorias na organização e gerenciamento do espaço aéreo brasileiro, por meio de estudos específicos.
O evento contou com a presença de profissionais da área técnica e operacional do DECEA, do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) e do CINDACTA I.
A reunião teve por objetivo apresentar, para todos os representantes das organizações presentes, o projeto com seus benefícios para o gerenciamento de fluxo por meio do aumento significativo da capacidade de setores do espaço aéreo (ATC) com foco na redução da carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo.
Na abertura, representando o DECEA, o Comandante do CGNA, Coronel Aviador Sidnei Nascimento Souza, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância do projeto. “É um processo de decisão colaborativa em que todos os envolvidos são ouvidos e participam ativamente. Foram feitos estudos de casos, observadas as melhores práticas, além da disponibilidade dos meios técnicos e operacionais", enfatizou.
Dando início às apresentações, o Chefe da Subdivisão de Organização e Gerenciamento do Espaço Aéreo do CGNA e Membro Substituto do DECEA no GEPEA, Major Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Marcos Roberto Peçanha dos Santos, apresentou o Grupo de Estudos sobre o Planejamento do Espaço Aéreo. “O grupo é responsável por captar e entender as necessidades dos usuários, verificar a capacidade de atender as demandas, estabelecendo uma lista de priorização de trabalho, com foco na decisão colaborativa”, destacou.
Na sequência, o Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Joaquim Tavares Lôbo Junior, Chefe da Seção de Capacidade ATC da Subdivisão de Gerenciamento do Espaço Aéreo do CGNA e Relator do Grupo adhoc do GEPEA que trata dos temas relacionados com a capacidade ATC, falou sobre as bases para setorização vertical e o planejamento da implementação da fase I da FIR Brasília. “O espaço aéreo sob a responsabilidade do CINDACTA I é um dos mais importantes dentro do escopo do Projeto da Reestruturação na Área de Controle Terminal de São Paulo (TMA-SP Neo) a ser implementado ainda este ano”, afirmou.
Segundo o Tenente Lôbo Junior, é de competência do CGNA a antecipação e previsão de possíveis restrições no espaço aéreo no que tange o fluxo da circulação aérea nacional. “Os setores S15/S16 da FIR Brasília serão diretamente impactados nesse processo e o CGNA já está preparando o caminho para a aplicação plena do conceito a ser implementado na Terminal São Paulo. Além desses fatores mencionados, as condições técnico-operacionais de maneira geral já estão prontas no Centro de Controle de Área de Brasília (ACC-BS), o que torna a aplicação do conceito de setorização vertical exequível e sem custos adicionais para o DECEA”.
De acordo com o cronograma de implementação da Setorização Vertical na FIR Brasília está previsto o início para o dia 24 de agosto deste ano.
Para o Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Leandro Muniz de Souza, Chefe da Seção de Tráfego Aéreo do CINDACTA I e representante do órgão no Grupo adhoc, a setorização vertical na região da FIR Brasília trará vários benefícios. “Ganhará maior capacidade de absorção de aeronaves dentro dos setores com grande movimento de tráfego aéreo atualmente”.
Segundo o Capitão Leandro, os setores 15 e 16 serão divididos em uma determinada altitude, cujos estudos iniciais apontam para o nível de voo 350, em função das características do fluxo de tráfego aéreo nos setores, de forma a aumentar a capacidade de processamento de aeronaves com a redução significativa da complexidade no cotidiano do tráfego aéreo. “Busca-se ainda a adequação desses setores já com vistas à implementação da Terminal São Paulo NEO prevista para setembro de 2020”, pontuou.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes
Fotos: Luiz Eduardo Perez
A Operação Alta Temporada nos aeroportos brasileiros, que englobou o período de 18 de dezembro de 2019 a 7 de janeiro de 2020, foi realizada com êxito pela equipe do CGNA. Apesar do crescimento de cerca de 18 mil movimentos aéreos em comparação ao ano anterior (2018), obteve-se a redução de 3,2% nos atrasos das aeronaves durante o mesmo período.
A diminuição é reflexo do planejamento elaborado pela equipe de Operações do CGNA, que adotou estratégias diferenciadas, bem como o Plano de Desvios em Condições Meteorológicas Severas (SWAP), recém-implantado, para as operações de saída e chegada ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, o maior detentor de movimento aéreo do País. O SWAP objetiva minimizar o impacto da meteorologia no fluxo de tráfego aéreo brasileiro.
As condições meteorológicas foram responsáveis por 83,16% dos motivos contribuintes para o voo alternar. Ainda assim, um Plano de Alternados também havia sido criado para manter os índices de segurança e a redução de riscos. Durante a alta temporada, 101 tráfegos prosseguiram para direções alternativas já programadas. Todos os voos que necessitaram alternar foram orientados conforme o PCA 100 – 1.
Mais de 3,7 milhões de voos movimentaram o espaço aéreo de 186 aeroportos em 2019, quando houve um movimento maior de aeronaves se comparado com 2018, com os 3,5 milhões voos, uma variação de 3,4%.
Já durante o período da Operação Alta Temporada houve um aumento muito mais significativo no tráfego aéreo, indo de 79.454 voos, em 2018, para 97.797, em 2019, e ainda assim, com a atuação do CGNA garantiu-se a segurança dos passageiros.
“O planejamento operacional do CGNA aliado à participação efetiva das companhias aéreas foram imprescindíveis para o aperfeiçoamento dos processos e a consequente redução nos atrasos das aeronaves”, afirma o Tenente-Coronel Fábio, que acompanhou a operação.
Atualmente, um novo panorama tem se iniciado a partir do SWAP (tratado em conjunto com outras instituições) para se trabalhar com rerroteamento de tráfegos em espaços aéreos impactados pela meteorologia, para garantir a segurança operacional aérea.
Redes Sociais