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Página inicial > Notícias > GEPEA inicia implementação da setorização vertical na Região de Brasília
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O projeto tem como foco o aumento da capacidade do espaço aéreo em setores específicos.

O Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I), unidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sediou, no dia 12 de fevereiro, a reunião de início da implementação da setorização vertical na Região de Informação de Voo (FIR) de Brasília.

   

O projeto faz parte do Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), fórum permanente criado com o objetivo de discutir oportunidades de melhorias na organização e gerenciamento do espaço aéreo brasileiro, por meio de estudos específicos.

O evento contou com a presença de profissionais da área técnica e operacional do DECEA, do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) e do CINDACTA I.

A reunião teve por objetivo apresentar, para todos os representantes das organizações presentes, o projeto com seus benefícios para o gerenciamento de fluxo por meio do aumento significativo da capacidade de setores do espaço aéreo (ATC) com foco na redução da carga de trabalho do controlador de tráfego aéreo.

Na abertura, representando o DECEA, o Comandante do CGNA, Coronel Aviador Sidnei Nascimento Souza, deu as boas-vindas aos participantes e destacou a importância do projeto. “É um processo de decisão colaborativa em que todos os envolvidos são ouvidos e participam ativamente. Foram feitos estudos de casos, observadas as melhores práticas, além da disponibilidade dos meios técnicos e operacionais", enfatizou.

   

Dando início às apresentações, o Chefe da Subdivisão de Organização e Gerenciamento do Espaço Aéreo do CGNA e Membro Substituto do DECEA no GEPEA, Major Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Marcos Roberto Peçanha dos Santos, apresentou o Grupo de Estudos sobre o Planejamento do Espaço Aéreo. “O grupo é responsável por captar e entender as necessidades dos usuários, verificar a capacidade de atender as demandas, estabelecendo uma lista de priorização de trabalho, com foco na decisão colaborativa”, destacou.

Na sequência, o Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Joaquim Tavares Lôbo Junior, Chefe da Seção de Capacidade ATC da Subdivisão de Gerenciamento do Espaço Aéreo do CGNA e Relator do Grupo adhoc do GEPEA que trata dos temas relacionados com a capacidade ATC, falou sobre as bases para setorização vertical e o planejamento da implementação da fase I da FIR Brasília. “O espaço aéreo sob a responsabilidade do CINDACTA I é um dos mais importantes dentro do escopo do Projeto da Reestruturação na Área de Controle Terminal de São Paulo (TMA-SP Neo) a ser implementado ainda este ano”, afirmou.

    

Segundo o Tenente Lôbo Junior, é de competência do CGNA a antecipação e previsão de possíveis restrições no espaço aéreo no que tange o fluxo da circulação aérea nacional. “Os setores S15/S16 da FIR Brasília serão diretamente impactados nesse processo e o CGNA já está preparando o caminho para a aplicação plena do conceito a ser implementado na Terminal São Paulo. Além desses fatores mencionados, as condições técnico-operacionais de maneira geral já estão prontas no Centro de Controle de Área de Brasília (ACC-BS), o que torna a aplicação do conceito de setorização vertical exequível e sem custos adicionais para o DECEA”.

De acordo com o cronograma de implementação da Setorização Vertical na FIR Brasília está previsto o início para o dia 24 de agosto deste ano.

Para o Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Leandro Muniz de Souza, Chefe da Seção de Tráfego Aéreo do CINDACTA I e representante do órgão no Grupo adhoc, a setorização vertical na região da FIR Brasília trará vários benefícios. “Ganhará maior capacidade de absorção de aeronaves dentro dos setores com grande movimento de tráfego aéreo atualmente”.

Segundo o Capitão Leandro, os setores 15 e 16 serão divididos em uma determinada altitude, cujos estudos iniciais apontam para o nível de voo 350, em função das características do fluxo de tráfego aéreo nos setores, de forma a aumentar a capacidade de processamento de aeronaves com a redução significativa da complexidade no cotidiano do tráfego aéreo. “Busca-se ainda a adequação desses setores já com vistas à implementação da Terminal São Paulo NEO prevista para setembro de 2020”, pontuou.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA   
Reportagem: Denise Fontes            
Fotos: Luiz Eduardo Perez

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