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     O mais antigo registro conhecido da ideia de criação de um instituto voltado para a preservação e o estudo da História da Aeronáutica Brasileira consta de um livro de Domingos Barros (1865-1938) publicado em 1940, intitulado Aeronáutica Brasileira. Só décadas após a sugestão de Barros, porém, a ideia foi materializada, quando, por iniciativa do Ten Brig Ar Deoclécio Lima de Siqueira, um projeto semelhante foi apresentado ao então Ministro da Aeronáutica, Ten Brig Ar Octávio Júlio Moreira Lima. O ministro levou a proposta ao Presidente da República, José Sarney, que aprovou a criação do instituto pelo Decreto n° 92.858, de 27 de junho de 1986. O Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER) enfim surgia, “com a finalidade de pesquisar, desenvolver, divulgar, preservar, controlar e estimular as atividades referentes à memória e à cultura da aeronáutica brasileira.”

 

 

     A sede do INCAER está instalada no prédio onde funcionou a Estação de Passageiros de Hidroaviões do Aeroporto Santos-Dumont, no seguinte endereço: Praça Marechal Âncora, 15-A, Centro, Rio de Janeiro (ao lado do Clube de Aeronáutica).

 

 

 

         O edifício foi construído pelo Governo às margens da Baía de Guanabara e inaugurado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 29 de outubro de 1938.

 

 

     Com o progresso da Aviação e a obsolescência dos hidroaviões, substituídos por aviões mais modernos, o edifício ficou em desuso a partir de 1942, sendo, em caráter precário, cedido pelo Ministério da Aeronáutica para aproveitamento pelo Clube de Aeronáutica, cuja sede era contígua.

    Pela sua importância histórica e paisagística, o prédio foi tombado pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) - atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 29 de janeiro de 1957. Em 1986, passou a ser ocupado pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, tornando-se a sua sede definitiva.

    Em virtude de tratar-se de um prédio tombado, o que implica em manter inalterada a sua configuração original, todas as dependências tiveram de ser delimitadas apenas por paredes divisórias removíveis, formando gabinetes, biblioteca, salas de serviços burocráticos e de processamento de dados, até hoje mantidas.

    O INCAER tem uma Galeria de Patronos, representada por grandes vultos da Aviação brasileira já falecidos. Cada nome está relacionado a uma Cadeira, simbolicamente, que está ocupada por um Conselheiro pertencente ao Conselho Superior.

    O INCAER possui um Conselho Superior, formado por profissionais de diversas áreas que contribuem, de algum modo, para a preservação da Cultura e Memória da Aviação brasileira, além de possuírem comprovada capacidade intelectual e gozarem de reconhecido valor no seio da Aviação brasileira.

    O INCAER, desde a sua instalação, passou a ser um local de reuniões de caráter sócio-cultural. Por esta razão, essas atividades são incentivadas mediante a cessão de seu Salão Nobre a entidades civis e militares para a realização de eventos ligados à Aeronáutica. A cessão das dependências do Instituto contribui para o incremento da Cultura e para a congregação da intelectualidade aeronáutica.

    O INCAER possui uma Biblioteca que reúne cerca de treze mil exemplares da literatura aeronáutica brasileira e estrangeira, alguns deles raros, ou pela data de edição ou por estarem esgotados no mercado livreiro. A maioria deles é proveniente de doações de entidades civis e militares, de familiares de militares ou de amantes da Aviação. São freqüentes as visitas de pesquisadores e alunos interessados neste acervo de características tão peculiares.

    Merece destaque também o Clube do Livro, que visa facilitar a aquisição de obras literárias editadas pelo INCAER ou cedidas em consignação pelos próprios autores, estimulando, desta forma, o hábito da leitura na sociedade.

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