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Toque no Acervo > Objetos do Danilo Moura - 2º Ten. Aviador Convocado
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Objetos do Danilo Moura - 2º Ten. Aviador Convocado

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{slider BOLSA DE FUGA - TEN. DANILO MOURA}

Histórico

Mala de Campanha utilizada pelo Tenente Danilo Moura durante a campanha brasileira na II Guerra Mundial. Sobre Danilo Moura: Nascido em 30 de junho de 1916, na cidade de Cachoeira do Sul, teve seu treinamento realizado no Panamá, em Suffolk e na Itália. Piloto de combate, acumulou a função de chefe da garagem de veículos durante a guerra. Em 04 de fevereiro de 1945, ao cumprir sua 11a missão de guerra, foi abatido pela artilharia antiaérea inimiga, a sudoeste da cidade de Treviso, na Itália. Saltou de pára-quedas, a baixíssima altura, tendo tocado o solo segundos após a abertura do velame. Caiu sentado e na violência do impacto mordeu sua língua, o que lhe provocou dificuldades para a fala. Foi socorrido e escondido por simpatizantes italianos. Cansado da vida no esconderijo, resolveu tentar regressar, atravessando as linhas inimigas. Contrariando todas as instruções quanto à fuga, conseguiu retornar às linhas amigas, andando a pé mais de 140 km, utilizando a luz do dia e as estradas principais. Sua história tem sido narrada muitas vezes em livros e revistas, tendo inspirado a famosa paródia chamada “Ópera do Danilo”, cantada em todas as reuniões de caçadores pelos pilotos do 1o Grupo de Caça. Danilo era o irmão caçula do comandante Nero Moura. Ao retornar a Pisa, continuou na sua função de chefe da garagem, porém não pode efetuar mais nenhuma missão de guerra, pois se fosse novamente abatido e feito prisioneiro, poderia ser considerado pelo inimigo como sendo um espião e certamente seria fuzilado. Foi promovido a segundo-tenente em 25 de outubro de 1944. Condecorações: Cruz de Sangue Cruz da Aviação "fita A" Air Medal com 4 palmas (EUA); Campanha da Itália; Presidential Unit Citation (EUA) Após a guerra, ao regressar ao Brasil, pediu baixa da FAB e ingressou como piloto civil na Panair do Brasil, onde serviu como piloto por muitos anos, tendo chegado ao posto de "Master Pilot", voando como comandante de aeronave Constellation. Com a extinção da Panair, radicou-se como fazendeiro da região de Coioêre, Paraná. Foi casado com a Sra Maria Isolina Krieger, tendo 5 filhos. Faleceu no dia 14 de maio se 1990, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Extraído do livro “A História do 1o Grupo de Caça” John W. Buyers

Descrição

Mala feita em tecido na cor cáqui e couro marrrom, de formato semelhante ao de um prisma retangular, com três compartimentos para acondicionamento do equipamento e de peças de indumentária. Parte superior com alça em couro na cor marrom.

Coleção

DANILO MOURA

Aquisição

Doação

Origem

ESTADOS UNIDOS

Fabricante

HINSON MANUFACTURING CO.

Época

SÉC XX - Década de 1940

Dimensões

46 x 11 x 65 cm

{slider LENÇO DE FUGA - TEN. DANILO MOURA}

Histórico

Lenço de fuga pertencente ao Tenente Danilo Moura. Piloto fa FAB abatido no teatro de operações na Italia. Este tipo de materia cartográfico foi utilizado pela primeira vez pelos tripulantes das aeronaves da Real Força Aérea inglesa em outubro de 1939. Quando os pilotos necessitavam realizar missões sobre território inimigo levavam os mapas impressos em seda. esses eram conhecidos como "escape maps" ou mapas de fuga. Trata-se então de uma inovação cartográfica da Segunda Guerra Mundial. O serviço de inteligência britânico, ou MI6, o editor de mapas John Bartholomew e a fábrica Waddington, foram os responsáveis por viabilizar a impressão de milhares desses mapas que facilitavam a fuga dos militares capturados ou derrubados atrás das linhas inimigas. A seda era ideal pois não se rompia, podia ser molhada e podia ser escondida com facilidade e em qualquer peça de fardamento ou objeto que o fugitivo tivesse em seu poder. Esses faziam parte de uma espécie de kit de material específico para os capturados ou derrubados. Nele além do mapa vinham a bússola de fuga - em forma de botão ou dentro de canetas, agulha e linha, pequenos suprimentos de alimentos, cartões com frases na língua do país e moedas estrangeiras. Esses mapas eram sempre bem detalhados indicando cidade, povos, lagos, rios, estradas, ferrovias e passagens de montanha. feitos em escalas bem reduzidas para representarem grandes áreas. a maioria tinham como origem os mapas editados por Bartholomew. Os Norte-americanos passaram a usá-los, todos os seus pilotos, tripulação de seus aviões e paraquedistas levavam os mapas de fuga em suas missões. Como o fardamento e equipamentos dos pilotos da FAB eram fornecidos pela USAF, o mapa de fuga assim como os itens do kit de fuga fazem parte da História do Primeiro Grupo de Caça. Fonte: Site da Biblioteca Nacionaql da Espanha (BNE) no endereço http://www.bne.es/es/Micrositios/Exposiciones/BNE300/Exposicion/Seccion3/sub2/Obra14.html?origen=galeria. Acesso em 19/mai/2016 Sobre Danilo Moura: Nascido em 30 de junho de 1916, na cidade de Cachoeira do Sul, teve seu treinamento realizado no Panamá, em Suffolk e na Itália. Piloto de combate, acumulou a função de chefe da garagem de veículos durante a guerra. Em 04 de fevereiro de 1945, ao cumprir sua 11a missão de guerra, foi abatido pela artilharia antiaérea inimiga, a sudoeste da cidade de Treviso, na Itália. Saltou de pára-quedas, a baixíssima altura, tendo tocado o solo segundos após a abertura do velame. Caiu sentado e na violência do impacto mordeu sua língua, o que lhe provocou dificuldades para a fala. Foi socorrido e escondido por simpatizantes italianos. Cansado da vida no esconderijo, resolveu tentar regressar, atravessando as linhas inimigas. Contrariando todas as instruções quanto à fuga, conseguiu retornar às linhas amigas, andando a pé mais de 140 km, utilizando a luz do dia e as estradas principais. Sua história tem sido narrada muitas vezes em livros e revistas, tendo inspirado a famosa paródia chamada “Ópera do Danilo”, cantada em todas as reuniões de caçadores pelos pilotos do 1o Grupo de Caça. Danilo era o irmão caçula do comandante Nero Moura. Ao retornar a Pisa, continuou na sua função de chefe da garagem, porém não pode efetuar mais nenhuma missão de guerra, pois se fosse novamente abatido e feito prisioneiro, poderia ser considerado pelo inimigo como sendo um espião e certamente seria fuzilado. Foi promovido a segundo-tenente em 25 de outubro de 1944. Condecorações: Cruz de Sangue Cruz da Aviação "fita A" Air Medal com 4 palmas (EUA); Campanha da Itália; Presidential Unit Citation (EUA) Após a guerra, ao regressar ao Brasil, pediu baixa da FAB e ingressou como piloto civil na Panair do Brasil, onde serviu como piloto por muitos anos, tendo chegado ao posto de "Master Pilot", voando como comandante de aeronave Constellation. Com a extinção da Panair, radicou-se como fazendeiro da região de Coioêre, Paraná. Foi casado com a Sra Maria Isolina Krieger, tendo 5 filhos. Faleceu no dia 14 de maio se 1990, na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Extraído do livro “A História do 1o Grupo de Caça” John W. Buyers

Descrição

Lenço de fuga em tecido com a imagem do mapa da Itália e de parte da suiça em escala de 1:1,378,000.

Coleção

DANILO MOURA

Aquisição

Doação

Origem

ESTADOS UNIDOS

Época

CERCA DE 1944

Dimensões

52 x 65 cm

{/sliders}

 

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