Em 24 de junho de 1867, durante a Guerra do Paraguai, sob comando de Duque de Caxias, as forças brasileiras aplicaram um conceito que, desde a antiguidade, sempre foi determinante para o sucesso de qualquer conflito bélico: o conhecimento sobre o inimigo. Com o auxílio de aeróstatos, as tropas brasileiras puderam obter informações acerca do exército oponente, de uma forma segura, rápida e eficaz. Naquele dia, começou a se formar no Brasil o que seria o embrião do Reconhecimento Aéreo e, porque não dizer, da Aviação de Reconhecimento.
De modo análogo, em 4 de janeiro de 1915, durante a Campanha do Contestado, o General Setembrino, pela primeira vez na História militar brasileira, empregou aviões militares para obter informações sobre as forças rebeldes escondidas na região de Porto União, entre os rios Iguaçu e Timbó.
O emprego de aeronaves com o objetivo de observar as posições e as manobras de forças hostis cresceu consideravelmente entre as duas Grandes Guerras Mundiais, contudo a criação da Força Aérea Brasileira (FAB), em 1941, e a Segunda Guerra Mundial (1939/1945) foram o trampolim de desenvolvimento e sucesso dessa jovem vertente tão importante na aviação e no mundo atual.
Um orgulho para todos os brasileiros foi a Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação (1ª ELO), que foi criada pelo primeiro Ministro da Aeronáutica, Doutor Joaquim Pedro Salgado Filho, em 20 de julho de 1944. A 1ª ELO teve um grande desempenho nos céus da Itália, utilizando a aeronave Piper L-4H.
Durante a Campanha na Itália, a 1ª ELO realizou 1.654 horas de voo, 682 missões de guerra e mais de 400 regulações de tiro de Artilharia.
Essas missões se caracterizavam por serem longas e árduas devido à topografia dos Montes Apeninos; às condições meteorológicas durante o inverno, com nuvens que dificultavam a visibilidade e a passagem entre os morros; à pouca potência de seus pequenos aviões com motor de 65 CV
e desprovido de armamentos; ao desconforto da cabina de voo não aquecida; à longa permanência sobre as linhas de frente; às pistas de pouso precárias de onde os militares tinham que operar; e ao fogo antiaéreo inimigo.
Indubitavelmente, foi no período da Guerra Fria que a atividade de Reconhecimento Aéreo atingiu o seu ápice, o que resultou no desenvolvimento de equipamentos fotográficos de alta resolução e no estabelecimento de unidades aéreas especializadas nessa atividade.
Na Força Aérea Brasileira, a Aviação de Reconhecimento surgiu em 1947, com a criação do 1º/10º Grupo de Aviação. No início dos anos 50, foi ativado o 6º Grupo de Aviação, e, finalmente em 2011, foi criado o 1º Esquadrão do 12º Grupo de Aviação, operando Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT).
Presentemente, a atuação dos Esquadrões de Reconhecimento Aéreo não se limita à produção de dados e conhecimentos para a Inteligência de Defesa. De fato, essas unidades aéreas são empregadas, rotineiramente, para fazer aerolevantamento de áreas de interesse do território nacional, na vigilância das fronteiras terrestres e das águas territoriais brasileiras, em operações de Garantia da Lei e da Ordem e em apoio às atividades de segurança pública em grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
No decorrer desses 73 anos de existência da Aviação de Reconhecimento na FAB, diversas aeronaves foram empregadas no cumprimento com excelência das missões que lhes foram atribuídas. O Museu Aeroespacial, como parte da sua missão, preserva e expõe alguns exemplares desses vetores aéreos: AMX A-1, Cessna L-19E (Bird Dog), Douglas A-20K (Havoc), Douglas A-26B (Invader), Neiva L-42 (Regente), Neiva N-56C (L-6C Paulistinha), North American NA 159 (T-28A) Trojan, Piper L-4H, Pilatus L-3 e AT-26 (Xavante).
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A história do Correio Aéreo Nacional (CAN) e da Aviação de Transporte começou a ser escrita na manhã do dia 12 de junho de 1931. O setor aeronáutico ainda iniciava seu desenvolvimento quando os Tenentes Casimiro Montenegro Filho e Nélson Freire Lavenère-Wanderley assumiram o desafio de transportar a primeira mala postal do então Correio Aéreo Militar.
A falta de ferramentas de comunicação, a instabilidade da meteorologia do dia e as limitações de combustível não impediram que o biplano Curtiss Fledgling, matrícula K263, cumprisse a missão entre o Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, e a cidade de São Paulo.
Em um país com dimensões continentais, era premente a necessidade de interiorização e a comunicação e integração das mais remotas regiões. Tal sonho de progresso se fez possível com o desenvolvimento dos meios aéreos e a formação da Aviação de Transporte e do Correio Aéreo Nacional com a criação do então Ministério da Aeronáutica em 1941.
A Aviação de Transporte une os mais remotos e longínquos extremos do território nacional, principalmente na região amazônica, onde, sem o transporte aéreo, seria inviável prestar assistência médico-hospitalar e proporcionar cidadania aos povos ribeirinhos, que contam com poucos ou nenhum recurso.
Além dessa grandiosa missão de Integração Nacional, deve-se incluir às realizações da Aviação de Transporte, operações de transporte de cargas e pessoal, lançamento de paraquedistas e cargas, Reabastecimento em voo, Busca e Salvamento (SAR), Operação Antártica, Combate à Incêndios, traslado de órgãos para transplantes dentre outras. Foi assim, com pousos e decolagens em pistas não preparadas, que foram lançadas as sementes da atual Aviação de Transporte.
Os anos se passaram e a Força Aérea Brasileira (FAB) ampliou sua capacidade de emprego dos vetores de Transporte Aéreo Logístico, cujo objetivo é apoiar as atividades operacionais e administrativas das Forças Armadas e da Sociedade Brasileira como um todo. Graças aos bravos pioneiros do passado que, com suas máquinas, ainda em processo de evolução e um alto grau de amor, idealismo, patriotismo e coragem, ajudaram a trilhar e desenvolver esse árduo caminho.
Durante seus 89 anos de existência, a AVIAÇÃO DE TRANSPORTE DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA operou com diversas aeronaves como os modelos: C-130 Hércules, C-115 Buffalo, CA-10 Catalina, C-47, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante, C-97 Brasília, WACO CPF-5, além do pioneiro Curtiss Fledgling, os quais fazem parte do acervo do nosso Museu Aeroespacial e estão disponíveis para todos visitarem e embarcarem nessa incrível viagem histórica!
ASSISTA AO VÍDEO EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO CORREIO AÉREO NACIONAL E O DIA DA AVIAÇÃO DE TRANSPORTE
*Venha conhecer o MUSAL!*
Messerschmitt Me 323 "Gigant " - foi o maior avião de transporte militar da Segunda Guerra Mundial.
Era um avião inovador, primeiro se tratava da conversão de um planador (o Messerschmitt Me 321), era hexamotor e, também era dotado de uma inédita entrada de cargas na parte da frente da fuselagem e por último tinha também foguetes que poderiam ser utilizados para facilitar a decolagem.
A capacidade de carga era enorme, podendo transportar 130 homens ou até um veículo blindado leve. A aeronave era também equipada com seis metralhadoras laterais, acionadas através de aberturas da fuselagem.
Nenhum Me 323 sobreviveu ao conflito, pois devido à sua baixa velocidade durante o voo era um alvo fácil para os caças aliados.
Assista um vídeo incrível dessa supermáquina, acessando
https://www.facebook.com/1605299726436635/posts/2381940668772533/
Venha descobrir mais sobre a História da Aviação!
Visite o Museu Aeroespacial!!!
Para os mais íntimos, "Hzão ou Sapão"!
Entrou em serviço na FAB em 1967 e deu baixa em 22 de outubro de 2018, na Base Aérea de Campo Grande - MS.
O FAB 8703, um Bell HU-1H (nomenclatura empregada no Brasil para o Bell UH-1), fez o último voo operacional a serviço da Força Aérea Brasileira (FAB), encerrando um ciclo de 51 anos, iniciado em 1967.
Impossível não se arrepiar com o troar de suas pás...
O Bell Huey é mais um daqueles bons exemplos de que um projeto bem elaborado é capaz de atravessar anos e anos sem alterações significativas e plenamente operacionais, quase se "perpetuando"!
Uma das mais nobres missões mais realizadas por esse modelo de helicóptero na FAB foi a de Busca e Salvamento (SAR).
No próximo dia 26 de junho se comemora o Dia da Busca e Salvamento, cujo o nobre lema é: "PARA QUE OUTROS POSSAM VIVER!"
Foi sucedido pelo Sikorsky UH-60L Blackhawk, outra belíssima aeronave que nos Estados Unidos já carrega, com maestria, o legado do Huey.
Assista este vídeo: https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=E1B8VOd140U
Visite o site www.fab.mil.br/musal e venha ao Museu Aeroespacial para conhecer um dos exemplares dessa aeronave guerreira.
Em 22 de maio de 1942, às 13h47, um avião B-25B atacou o submarino italiano Barbarigo, que havia torpedeado o navio mercante brasileiro Comandante Lira próximo ao Atol das Rocas. Já era a oitava embarcação do brasileira atingida pelas forças do Eixo.A guerra estava próxima e cada voo da FAB passou a ser realizado com seu nível de atenção ainda mais elevado. Nesse contexto, os Capitães Aviadores Parreiras Horta e Pamplona, pilotos do B-25, realizaram o ataque lançando dez bombas de 45kg sobre o submarino, que foi a pique imediatamente.
Essa é uma data marcante para a Força Aérea Brasileira e para todos os tripulantes“patrulheiros” de ontem e de hoje, pois, em plena Segunda Guerra Mundial, o “Batismo de Fogo” rememora o bombardeio do submarino italiano.Assim, esta data passou a ser considerada o “Dia da Aviação de Patrulha”.
Naquele tempo, para substituir o material aeronáutico existente inadequado à missão de patrulhamento, em sua quase totalidade, o Brasil, como aliado dos EUA, foi beneficiado pelo LendandLeaseAct, acordo pelo qual o Presidente americano Roosevelt determinava o empréstimo de equipamentos de guerra aos países aliados, desde que comprassem ou devolvessem estes itens ao final da guerra. Desta maneira, a FAB recebeu aviões A-28 HUDSON, hidroaviões PBY-5 CATALINA, aviões anfíbios PBY-5A CATALINA e aviões PV-1 VENTURA para serem empregados no patrulhamento das águas próximas ao litoral brasileiro.
Juntamente com os aviões, equipes da Força Aérea Brasileira receberam treinamento, ministrado por uma equipe denominada United StatesBrazilian Air Training Unit – USBATU. Com esse treinamento, a FAB assumiu o patrulhamento de alguns setores do litoral e passou a proporcionar a cobertura aérea de comboios navais.
Em julho de 1943, um avião PV-1 VENTURA localizou e atacou o submarino alemão U-199 no litoral do Rio de Janeiro, deixando-o avariado. Uma outra aeronave, um CATALINA PBY-5, concluiu este ataque e afundou este submarino.
Desde então, nossa Aviação de Patrulha operou com diversos modelos de aeronaves, os quais se encontram em nosso acervo. Atualmente, a Patrulha realiza suas missões operando as aeronaves P-95M “Bandeirulha” e P-3AM ÓRION.
*JajukáPiráWaí*
*Salve a Patrulha!*
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O Oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), Major Julio Cesar Noschang Junior, recebeu, nesta terça-feira (19), o Prêmio Outstanding Academy Educator, concedido ao professor que mais se destacou em cada Departamento da Academia da Força Aérea dos Estados Unidos (United States Air Force Academy – USAFA). A cerimônia foi realizada on-line.
O militar brasileiro, que atua como Oficial de Ligação para os programas de intercâmbios de cadetes entre Brasil e Estados Unidos, é professor do Departamento de Línguas Estrangeiras da USAFA, onde concorreu ao prêmio com cerca de 40 professores, entre militares e civis. Na USAFA, desde junho de 2018, o Major Noschang ministra aulas de Português, Política, História e Cultura do Brasil. O término da missão está previsto para maio de 2021.
Segundo o Major Noschang, é a primeira vez que um estrangeiro recebe esse prêmio, conferido anualmente pela USAFA. “Para mim, representa o reconhecimento por parte dos cadetes e de outros professores pelo trabalho desenvolvido ao longo do último ano. Simboliza, também, o orgulho de representar a FAB e o Brasil”, declarou.
A seleção do Prêmio Outstanding Academy Educator é baseada tanto nas avaliações que os cadetes fazem dos instrutores quanto na análise de desempenho funcional pela chefia do departamento. Depois disso, uma banca avaliadora avalia as aulas dos professores e analisa diversos fatores, como desenvoltura, interação, capacidade de transmitir o conhecimento e postura profissional.
O premiado
Antes de ir pra USAFA, o Major Noschang atuou como instrutor de voo na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP), no período de 2010 a 2012 e de 2016 a 2018, tendo trabalhado no Corpo de Cadetes da Aeronáutica (CCAER). É piloto de Asas Rotativas, possui mais de 2.500 horas de voo em diferentes aeronaves, incluindo T-25, T-27, H-50, UH-1H e UH-60L. Mais recentemente, foi Comandante do 2º Esquadrão de Instrução Aérea da AFA.
Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Flávia Rocha
Edição: Agência Força Aérea – Revisão: Major Monteiro
Fotos: USAF
por LUIZ PADILHA
A inusitada interceptação do supersônico francês por um caça da Força Aérea Brasileira a Mach 1.4
Marco Rocha (Rocky) | Edição Por Robert Zwerdling em 3 de Outubro de 2012 às 11:18
Idos de 1985, época em que voava como capitão-aviador no 1º Grupo de Aviação de Caça na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Numa bela tarde de muito sol e calor, ouço a sirene de alerta "cinco", após o qual o "caçador" tem no máximo cinco minutos para decolar. Deixo o solo e recebo orientação para voar no rumo leste. Estranho, uma vez que nossos voos costumavam partir com rumo oeste, no sentido da Serra do Mar e do Vale do Paraíba. Voo no rumo do VOR de Maricá e recebo autorização para acelerar a Mach 0.92, subindo sem restrições para o nível de voo 470 (47 mil pés). Finalmente, sintonizando a frequência da Defesa Aérea (THOR), recebo a posição de um alvo. Devo me aproximar de uma aeronave comercial, sem manobra de interceptação, e acompanhá-la até o Rio de Janeiro. Ao indagar o THOR sobre a posição exata do avião, sou surpreendido com a informação de que o jato estaria a 150 milhas náuticas, voando no nível 650 (65 mil pés) com velocidade de cruzeiro de Mach 2.2 (mais de duas vezes a velocidade do som). Sim, só um tipo de avião poderia apresentar tal performance: o Concorde.
Sou vetorado para a posição ARMIS, que é o último fixo da aerovia SST, específica para o voo do supersônico no trajeto entre Dacar, na África, e o Brasil. Como voo sempre com uma câmera fotográfica Olympus Pen EES-2, deixo-a pronta para registrar o encontro com a aeronave da Air France, que se aproxima cada vez mais do continente. E não demora muito para ter o primeiro "tally ho", ainda que apenas uma leve trilha de condensação 100 milhas à frente. A satisfação é a mesma de um caçador no momento em que avista a raposa. THOR informa que o Concorde iniciou a descida para o nível 400 (40 mil pés) e desaceleração para Mach 1.2. Executo, então, uma curva para interceptação, aproximando-me a sete horas do tráfego, com velocidade de Mach 1.4. Minutos mais tarde, o voo da Air France começa a aproximação para pouso no Galeão e reduzo a velocidade ainda mais. Me "encaixo" numa posição de seis horas, ou seja, logo à cauda do supersônico, que desce para o nível 300 (30 mil pés), mas ainda com velocidade bem mais alta do que a dos jatos comerciais, que voam em média a Mach 0.80.
Já sobre o continente, na área de São Pedro da Aldeia, sou surpreendido por uma manobra do Concorde que só poderia ter sido executada sobre o mar. Ao cruzar 20.000 pés de altitude, o jato começa a alijar combustível, o que força minha saída rápida de sua traseira. Reporto a ocorrência ao THOR, que pede confirmação, já que era um procedimento proibido de ser executado sobre o continente. Quando estou a 3.000 pés, já no setor da Ilha de Paquetá, sou orientado a abandonar a missão e prosseguir com proa da Ilha Rasa e dali seguir para uma aproximação do tipo PAR (Radar de Aproximação de Precisão) na Base Aérea de Santa Cruz com pouso na pista 04. Faço o debriefing e preencho tanto meu relatório quanto o Livro de Registros. O título no livro: "Interceptação do Concorde a FL350-300 e Mach 1.4".
Não sei se o piloto francês recebeu uma advertência ou qualquer outro tipo de reporte, mas certamente deve continuar se perguntando até hoje como as autoridades brasileiras descobriram que ele tinha alijado combustível no continente. Aqui vale um esclarecimento: o Concorde, a exemplo de outras aeronaves de alta performance, transferia combustível das asas para um tanque na cauda conforme acelerava, com o objetivo de ajustar seu centro de gravidade para o voo de cruzeiro. Ao desacelerar, a manobra era inversa. Talvez, nesse caso, possa ter acontecido um problema nessa transferência e os pilotos optaram por alijar o combustível. Porém, preferiram não informar nada aos órgãos de controle de tráfego aéreo.
O supersônico francês operou regularmente no país entre 1976 e 1982, executando a rota entre Rio e Paris, com escala em Dacar em 6h30min - um voo nesse trecho é cumprido normalmente em uma média de 10h30min. O Concorde da Air France, porém, acabou retornando ao país em diversas outras ocasiões, executando missões presidenciais e fretamentos. Em 25 de julho de 2000, o mundo foi surpreendido com a notícia de um grave acidente com o jato da Air France (F-BTSC) logo após a decolagem do aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, que resultou na morte de 109 passageiros e quatro pessoas em terra. A causa: segundo as autoridades, uma peça que se soltou de um DC-10 da Continental Airlines na pista do aeroporto, causou o estouro de um pneu do Concorde durante a corrida de decolagem, cujos estilhaços romperam o tanque de combustível na asa, gerando fogo e a perda de controle da aeronave. Os aviões da Air France e da British Airways foram proibidos de voar até que recebessem melhorias, garantindo, assim, melhor segurança operacional. O retorno ocorreu em 7 de novembro de 2001, mas o supersônico voaria somente por mais dois anos. Altos custos de manutenção e do combustível tornaram o Concorde inviável, forçando Air France e British Airways a desativarem seus aviões. O ultimo voo ocorreu em 26 de novembro de 2003, quando o jato da British Airways, matrícula G-BOAF, partiu de Londres - Heathrow, sob o comando de Les Brondie, para ser deixado em Filton - Bristol (Inglaterra), onde fora fabricado.
O comandante Marco Rocha (Rocky) voa Boeing 777. Antes da aviação comercial, serviu à FAB, operando desde o DHC-5 Buffalo aos caças F-5E e participando de manobras em porta-aviões norte-americano e operações com os F-14 "Tomcat".
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