Vídeo homenageia principal data comemorativa da FAB: https://www.youtube.com/watch?v=tC5NE1xvAeI
Voar! Eis um ato que, desde os primórdios, sempre foi atribuído ao sobre-humano, ao divino! Na mitologia, era uma habilidade tão somente dos pássaros e de alguns deuses privilegiados. Já para os humanos, “meros mortais”, parecia algo impossível. Entretanto, quis a história provar o contrário. Para concretizar o tão sonhado domínio dos céus pela humanidade, duas personalidades brasileiras foram fundamentais.
A primeira delas foi o ilustre Padre Bartolomeu de Gusmão, que, logo no início do século XVIII, apresentou ao mundo o primeiro aparelho mais leve que a atmosfera, iniciando o sonho de voar pelos caminhos inovadores em plena era do conhecimento.
O tempo passou, e, dois séculos mais tarde, o gênio inventivo e audaz de Alberto Santos-Dumont realizou, em 23 de outubro de 1906, o voo do “mais pesado que o ar”, conseguindo fazer um avião decolar, voar e pousar com meios próprios pela primeira vez na história.
Com isso, o voo do 14-BIS repercutiu pelo Velho Continente e se fez conhecer em todo o mundo. A façanha de um brasileiro havia conquistado os céus de Paris, o que consagrou Alberto Santos-Dumont como o Pai da Aviação e Patrono de nossa Aeronáutica, eternizando o dia 23 de outubro como o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. [...]
Uma Força Aérea nascida nos combates, que, logo cedo, foi chamada a defender o Brasil. Inicialmente no Atlântico Sul, com aeronaves B-25 Mitchell da Aviação de Patrulha, e posteriormente nos distantes céus da Itália, com aeronaves P-47 Thunderbolt do 1º Grupo de Aviação de Caça, nossos pilotos foram para o seu batismo de fogo munidos da coragem, da honra e do amor à pátria – verdadeiros heróis que jamais serão esquecidos! [...]
A Aeronáutica reverencia o espírito aventureiro e abnegado de nossos heróis a cada vez que identifica, na lida diária de nossos tempos, outros tantos homens e mulheres que desenvolvem as suas atividades de forma profícua, em diferentes campos de trabalho, sejam eles na Aviação Comercial, na Aviação Executiva, na Aviação Militar, na Aviação de Segurança Pública ou nos tantos outros importantes ramos da atividade aérea que geram resultados e engrandecem o nosso país.
[...] Nas palavras do filósofo grego Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”!
Com a bússola escravizada nesta proa, não devemos perder o rumo na busca pela excelência no cumprimento de nossa missão institucional, apostando sempre em nosso efetivo, nos meios materiais previstos e no treinamento operacional que, repetidamente, fazemos e somos capazes de manter.
Assim, orgulhosos de nossas origens e de nossa história, percebemos que o futuro que se enxerga à nossa frente traz consigo grandes desafios, mas também a certeza de que nós trabalharemos, diuturnamente, para deixar nossa Nação repousar em seu Berço Esplêndido.
Portanto, hoje, 115 anos depois do célebre voo de 250 metros no Campo de Bagatelle, devemos enaltecer o real sentido que aquela façanha de Alberto Santos-Dumont demonstrou ao mundo, e lembrar que o limite só existe na mente de cada um.
Por fim, celebramos a memória e o desejo de inovação do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira, sedimentando o juramento de defender a pátria, por amor a este torrão e por sabermos que a soberania e a manutenção da liberdade começam com o Domínio dos Céus.
Parabéns, filhos altivos dos ares!
Parabéns à Força Aérea Brasileira! Asas que protegem o País!
Trechos da Ordem do Dia Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida BAPTISTA JUNIOR, Comandante da Aeronáutica, alusiva ao DIA DO AVIADOR E DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
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A constituição do Arquivo Histórico do Museu Aeroespacial (AHMA) está relacionada com a própria criação do Musal em 31 de julho de 1973 e foi inaugurado em 18 de outubro de 1976, cuja finalidade é preservar e divulgar o patrimônio cultural da Aeronáutica Brasileira, por intermédio de seu acervo histórico.
O acervo é constituído por documentos textuais, iconográficos, filmográficos, cartográficos e sonoros, os quais são referentes às aviações civil e militar. Pode-se destacar: negativos de vidro (1928-1960) e de celulose (1934-1950), pertencentes à antiga Escola de Aviação Militar (1919-1938) e à Escola de Aeronáutica (1941), compostos por fotos aéreas tiradas pelo Serviço de Fotografia Aérea.
Outro acervo de grande destaque é a coletânea de documentos do 1º Grupo de Aviação de Caça referentes a sua icônica participação durante na Segunda Guerra Mundial, onde constam por exemplo as cadernetas de voo com o histórico dos voos realizados, dados dos pilotos, entre outras informações relevantes.
O Arquivo Histórico dispõe de uma equipe de profissionais qualificados, capazes de atender às demandas dos mais variados pesquisadores. As consultas ao acervo precisam ser realizadas com agendamento prévio pelo e-mail
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A idéia de se criar um museu aeronáutico surge no intuito de enaltecer, preservar e difundir a história da aviação e defender o pioneirismo de Santos Dumont, o brasileiro que, em 1906, realizou o primeiro voo do mais pesado que o ar em Paris.
Até a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, nada de concreto havia sido feito para a construção desse espaço nem para a organização de um acervo especializado. Por essa razão, em 1943, Dr. Salgado Filho, o primeiro Ministro dessa pasta, designou o Aviador Civil José Garcia de Souza, para reunir todo o material que a Escola de Aeronáutica, então sediada no Campo dos Afonsos, pudesse ter, a fim de viabilizar a criação de um futuro Museu da Aeronáutica.
Quase três décadas se passaram até que em 1969, a Escola de Aeronáutica passa a ser chamada Academia da Força Aérea, sendo esta transferida para Pirassunungaem 1971 e deixando suas instalações no lendário Campos dos Afonsos, o berço da Aviação Militar. Em 31 de julho de 1973,o Ministro da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Araripe de Macedo, cria o Núcleo do Museu Aeroespacial, tendo como primeiro Diretor o Major Especialista João Maria Monteiro,ocupando as antigas instalações da Academia da Força Aérea. Contudo, aquele museu ainda não tinha condições de ser aberto ao público, uma vez que não estava devidamente organizado.
Finalmente,em18 de outubro de 1976, o MUSAL é inaugurado com a presença de diversas autoridades e um público de aproximadamente 400 pessoas. Além de42 aeronaves, as exposições do novo museu eram dedicadas a temas específicos como sala dos motores, instrumentos de voo e hélices; sala dedicada ao Ministro Salgado Filho e outra à Aviadora Anésia Pinheiro Machado; além de uma sala dedicada à atuação do 1⁰ Grupo de Aviação de Caça na Segunda Grande Guerra.
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A Biblioteca do Museu Aeroespacial nasceu junto aos esforços para a implantação do MUSAL, quando o então Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, em 1943, incumbiu a missão de reunir livros, periódicos, documentos e objetos para compor o acervo daquele museu ao Aviador José Garcia de Souza, que possuía um vasto conhecimento acerca de aviação. Esta tarefa levou anos.
Em 18 de outubro de 1976, o Museu Aeroespacial foi inaugurado, juntamente com sua biblioteca. Três anos depois, José Garcia de Souza fez a doação de sua valiosa coleção de livros, contribuindo para o enriquecimento do acervo bibliográfico especializado do museu.
Após algumas melhorias e com a finalidade de homenagear seu maior incentivador, em 10 de junho de 1986, a Biblioteca do MUSAL foi reinaugurada, agora recebendo o nome de José Garcia de Souza, que, além de um grande estudioso da história da aviação, é autor de livros correlatos e um dos maiores doadores do MUSAL.
Em 2011, a biblioteca foi transferida temporariamente para o mezanino do hangar de Restauração de Aeronaves. Nesse período, houve a automação do acervo com o software BibLivre, o que contribuiu para a otimização das consultas e empréstimos. Antes disso, o catálogo da biblioteca era composto por fichas impressas.
A partir de 2017, foram iniciados estudos de viabilidade para uma nova sede da biblioteca, desta vez, para um local definitivo. Já em 2020, a transferência foi finalmente realizada, ocupando o antigo prédio da Subdivisão Técnica de Engenharia (TENG) do extinto Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, possibilitando melhor acondicionamento, tratamento e seleção do acervo, além de maior conforto para os usuários e equipe.
Em 2019 foi adquirido um novo software de gestão de acervos, o Sophia, tornando possível acessar o catálogo da biblioteca a partir do website do MUSAL, seja na intranet ou na internet.
A Biblioteca possui um acervo de valor inestimável e de significativa importância institucional, histórica, cultural e educacional. Composta por cerca de 23 mil itens em diferentes idiomas, como português, inglês, espanhol, francês e alemão, distribuídos em torno de 5 mil livros, 14 mil fascículos de periódicos, 4 mil Ordens Técnicas de aeronaves, 100 separatas, trabalhos acadêmicos e arquivos em mídias (dvd). Possui, também, uma preciosa coleção de obras raras e especiais dos séculos XVIII a XIX, contando com um exemplar do “Via Astronomica”, de 1676, sendo este um dos primeiros tratados de astronomia em língua portuguesa, além de revistas e jornais do início da aviação militar no Brasil. O acesso às instalações é público para consultas e pesquisas, atendendo, desde estudantes de nível fundamental à pesquisadores, do Brasil e do exterior.
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No dia 23 de setembro de 2021, o Museu Aeroespacial recebeu uma visita de orientação pedagógica do Centro de idiomas do Exército (CIdEx).
Além de conhecer a história da Força Aérea Brasileira, a visita teve por finalidade apresentar aos alunos do estágio intensivo de idioma português, uma oportunidade de aprimorar suas habilidades quando inseridos em contexto comunicativo.
A atividade contou com a presença de militares de diferentes nacionalidades, sendo eles:
Capitão César Jiménez Hernández (Força Aérea/México); 2º Tenente Juraida Alisya Exército/Indonésia); Cadete Nguyen Tuân Kiêt (Exército/Vietnâ); Cadete Nguyen Quang Tâm (Exército/Vietnâ); Sargento Carlos Guillermo Ojeda Priego (Força Aérea-México) e Félix Kabatou (Policial/Senegal).
Vale ressaltar que a visita foi um sucesso e contribuiu para o aperfeiçoamento da cooperação conjunta entre as nações amigas.
Texto: 1S BFT Israel Fotos: Civil Gastão
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No dia 14 de setembro de 2021, o Diretor do Departamento do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), Vice-Almirante R/1 José Carlos Mathias, que é de membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) esteve presente no Museu Aeroespacial com propósito de realizar visita técnica, especificamente, à aeronave Catalina, a qual atualmente encontra-se em processo de tombamento federal definitivo do IPHAN.
O tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Em âmbito federal, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro e o primeiro das Américas, e cujos preceitos fundamentais se mantêm atuais e em uso até os nossos dias. (Saiba mais em http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/126 ).
O Vice-Almirante Mathias foi recebido pelo Diretor do MUSAL, Brigadeiro do Ar R/1 Mauricio Carvalho Sampaio, que o acompanhou durante toda a visita, mostrando-lhe a aeronave Catalina.
O Catalina Consolidated Vultee 28 FAB 6527 do MUSAL, chegou em 1982, com a identificação do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA) e, desde 1991, o avião está sob tombamento provisório.
A FAB possui diversos bens culturais tombados no Brasil
O Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), como Órgão Central do Sistema de Cultura do Comando da Aeronáutica, é o responsável por orientar as Organizações Militares detentoras de bens culturais tombados. No território nacional, o COMAER tem sob sua tutela diversos bens tombados por terem reconhecido valor histórico, artístico ou cultural, seja por Institutos municipais, estaduais ou federais.
No Rio de Janeiro, além da aeronave do MUSAL, podemos citar outros bens culturais tombados: o Hangar do Zeppelin, na Ala 12, localizada no bairro de Santa Cruz; a antiga Estação de Hidroaviões, atualmente sede do INCAER; e o hangar Tenente Lucena, localizado no antigo Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, atualmente sob responsabilidade do MUSAL.
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No dia 14 de setembro de 2021, o Museu Aeroespacial recebeu Equipe da Empresa ViaRio/Transolímpica para uma reunião de coordenação, a fim de tratar de detalhes da possível participação do MUSAL na campanha denominada “Transolímpica no Coração da Zona Oeste”, liderada pela Concessionária.
A campanha tem como objetivo valorizar a Zona Oeste por meio de projetos sociais, culturais, atrações e outros. Em um primeiro momento, além do MUSAL, as seguintes Instituições participariam dessa iniciativa de melhoria cultural e urbana da referida região fluminense: Museu do Bispo, Instituto Casa Viva, Projeto “Cinemão”, Instituto “Bora Batucar”, e Projeto “Ilumina Zona Oeste”.
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