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O isolamento social forçado pela atual pandemia afeta também as crianças.

Este momento de mudanças radicais e abruptas em função da COVID-19 também afeta a vida das crianças. Porém, se os adultos possuem seus recursos de enfrentamento, os pequenos também “dão o seu jeitinho” de atravessar esta fase, que é passageira. Assim, além do esforço para reorganizar a vida profissional e a dinâmica familiar, é importante também dedicar um tempinho aos filhos na construção deste caminho para a elaboração de todo este contexto adverso.

A primeira grande estratégia, e a mais eficiente, é dialogar. Conversar com os filhos - por menores que sejam – e buscar compreender quais informações, percepções, fantasias, medos e dúvidas eles têm da situação atual. Não é necessário “agendar reuniões”: falar com eles como fariam em outras ocasiões, se aproximar da linguagem deles, ser claro e respeitar as peculiaridades de cada idade, bem como o desenvolvimento emocional e cognitivo de cada criança, são boas formas de abordar e orientar os filhos. Brincadeiras e criatividade podem facilitar e tornar mais divertida esta interação.

É possível que alguns demonstrem medo e insegurança com relação ao futuro e podem, inclusive, apresentar ansiedade, tristeza e até irritação e agressividade. Acolher, tentar compreender o que está gerando tais sentimentos e auxiliá-los no reconhecimento destas emoções ajudam a diminuir o que pode estar incomodando e estressando. O 2º Ten QOCON PSC Valle, da Seção de Psicologia do HFASP, ressalta: “crianças sempre têm suas versões dos fatos e os pais podem ser surpreendidos e, muitas vezes, até ajudados pela sabedoria inocente deles”.

Este isolamento social que estamos vivendo requer flexibilidade, por vezes até a contragosto. Contudo, na medida do possível, é importante manter uma rotina e algumas regras: horários de sono e alimentação, um tempo para as atividades escolares e físicas e tempo para as brincadeiras e a diversão. Isto os ajudará a se organizarem e favorecerá o vínculo, o “estar juntos”, compartilhando vivências e cultivando a esperança e a confiança.

Por último, não menos importante, praticar a tolerância consigo mesmo é fundamental, afinal os pais ou responsáveis também têm seus limites e dificuldades. A 1º Ten QOCON PSC Marina Castro, também do efetivo da Seção de Psicologia do HFASP, conclui: “afeto, carinho, diálogo e respeito são facilitadores para as relações interpessoais e para a saúde emocional de todos”.


Conciliar o trabalho em casa com as tarefas dos filhos é desafiador.


Pais estão vivenciando a angústia das demandas de trabalho e atenção aos filhos.


Além do trabalho e dos filhos em casa, as tarefas domésticas exigem atenção.


Criatividade para entreter a criançada com atividades dentro de casa.


Diversão na pandemia: oportunidade de se dedicar e estreitar vínculos familiares.

Fonte: Comunicação Social HFASP

 

 

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