Diante do cenário mundial de pandemia da COVID-19, diversas orientações estão sendo dadas e a todo tempo é dito sobre a necessidade de permanecermos em casa, ou seja, mantermos o isolamento social! Isto para diminuir os riscos de transmissão da doença e assim proteger a saúde de todos, além de evitar a sobrecarga dos hospitais a favor dos que precisarem de cuidados.
A 2º Ten QOCON PSC Marina Castro, do efetivo da Seção de Psicologia desta OSA, destaca que: “em tempos de isolamento social tende a haver aumento na tensão e no estresse. Nesse sentido, algumas medidas são de suma importância visando à manutenção da saúde emocional”. Seguem algumas sugestões:
- É importante se preservar! O acesso fácil à internet requer que tenhamos atenção redobrada para não nos expormos ao excesso de informações, ao sensacionalismo e às fake news e, deste modo, evitarmos gerar ainda mais temores e intensificar a apreensão já vivenciada. Busque canais de informação digitais confiáveis, como o do Ministério da Saúde (https://www.saude.gov.br/), limite o tempo dedicado a leituras sobre o assunto, faça uma análise crítica sobre as informações recebidas;
- Por outro lado, aproveite a disponibilização de conteúdos on-line que podem ser proveitosos. Indicamos conteúdos educativos que dão dicas de como ocupar o seu tempo e o das crianças (sem exigir demais de si mesmo e delas!), como praticar atividades físicas (com segurança!) e conteúdos culturais que possibilitam (muitas vezes gratuitamente!) atividades de lazer, como assistir séries, filmes e shows;
- Mantenha uma rotina de sono, de alimentação e para a realização das tarefas diárias;
- Todavia, considere que a dinâmica da rotina familiar precisa ser adaptada diante da necessidade de nos mantermos longos períodos em casa. Distribua o tempo usando a ponderação e a criatividade!;
- Faça uso da tecnologia para manter ou buscar uma rede de apoio, seja o relacionamento com seus familiares e amigos, seja um suporte profissional, ou ainda, grupos de meditação ou religiosos;
- Procure acalmar-se e conservar uma postura otimista para sustentar um estado emocional mais saudável e tentar minimizar eventuais sofrimentos futuros. Por exemplo, ao invés de enfatizar o medo ou a angústia - reações esperadas, diga-se de passagem, no presente momento - associados à doença ou às restrições impostas a partir dela, “respire fundo”, tranquilize-se, reconheça os benefícios que já estão sendo alcançados e confie nos ganhos que ainda deverão acompanhar as mudanças no ritmo de vida atual.
No mais, lembre-se: fique em casa!
Redes Sociais