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Durante a solenidade militar alusiva ao 149° Aniversário de Santos Dumont, realizada no dia 22 de julho de 2022, na Base Aérea de Brasília (Brasília/DF), o Museu Aeroespacial abrilhantou a solenidade com a exposição da réplica de aeronave histórica de seu acervo.

20 de julho é o dia em que o Brasil celebra o nascimento do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira, Marechal do Ar Alberto Santos-Dumont, que, com seus feitos e capacidade visionária, contribuiu para o desenvolvimento da humanidade, dando destaque e reconhecimento mundial à aviação brasileira.

O Demoiselle voou pela primeira vez em 1907 (modelo Nº 19), sendo desenvolvido sucessivamente até 1909 (modelo Nº 20). Em 1909, algumas fábricas iniciaram a produção do Nº 20, chegando a mais de 40 unidades construídas, a preço de um automóvel médio. Santos Dumont havia posto à disposição de quem quisesse os planos e detalhes do Demoiselle, pois ele não patenteava suas invenções, que deveriam ser partilhadas por toda a humanidade. Este aparelho era o meio de transporte pessoal preferido do inventor em visitas a amigos, ao redor de Paris.

O exemplar que foi exposto é uma réplica pertencente ao Museu Aeroespacial, a qual foi completamente restaurada e adaptada, a fim de ser utilizada em ocasiões especiais como esta solenidade e em exposições itinerantes, ampliando assim a oportunidade de mais cidadãos conhecerem sobre Santos Dumont e o Museu Aeroespacial.

 

Como parte das comemorações do Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul (TAAS), hoje (24/jun/2022), o Museu Aeroespacial recebeu a honrosa visita do Tenente-Brigadeiro do Ar R/1 Rafael Rodrigues Filho, Diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), e da Comitiva Aeronaval Portuguesa, os quais participaram de cerimônia de lançamento da exposição “Por ares nunca d’antes navegados”.

Esta exposição tem por objetivo enaltecer e elucidar o feito dos aeronautas portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, idealizadores e realizadores deste verdadeiro marco na história da aviação mundial, uma vez que, em uma época ainda tão prematura para este setor, esses verdadeiros heróis voaram de Lisboa ao Rio de Janeiro, sem grandes recursos tecnológicos, a bordo do hidroavião modelo Fairey III-D. A travessia de aproximadamente 4500 milhas náuticas durou mais de 60 horas de voo, tendo sido iniciada em 30 de março de 1922 e finalizada em 17 de junho do mesmo ano.

A Comitiva Portuguesa foi composta pelo Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins, Presidente da Comissão Histórico-Cultural da Força Aérea Portuguesa; Tenente-General Piloto Aviador Antônio Carlos Mimoso e Carvalho, Assessor da Comissão Histórico-Cultural da Força Aérea Portuguesa; Vice-Almirante Antônio Manuel de Carvalho Coelho Cândido, Vice-Chefe do Estado Maior da Armada Portuguesa; Coronel Carlos Antônio Mouta Raposo, Diretor do Museu do Ar; Capitão-de-Mar-e-Guerra João Pedro Maurício Barbosa, Chefe da Divisão de Relações Externas do Estado-Maior da Armada Portuguesa; Capitão-de-Mar-e-Guerra Manuel Francisco Silveirinha Canané, Adido de Defesa Junto à Embaixada de Portugal no Brasil; Capitão-de-Fragata Hugo Miguel Batista Cabral, Comandante da Esquadrilha de Helicópteros.

Durante a visita à nova mostra, observando um dos painéis da mesma, Tenente-General Manuel Fernando Rafael Martins, Presidente da Comissão Histórico-Cultural da Força Aérea Portuguesa, enalteceu que: “[...] Como lhe é peculiar e de maneira entusiástica, na chegada ao Brasil, o povo brasileiro recebeu nossos bravos pioneiros portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, de maneira única e com muitas comemorações”.

Em aproveitamento a oportunidade da visita da Comitiva Portuguesa, foi realizada uma importante reunião de interação da Direção do Museu Aeroespacial com o Diretor do Museu do Ar de Portugal. Muita informações cruciais foram trocadas a respeito da parte administrativa; restauração e conservação de acervos; planos e formas de divulgação das Instituições e da História da Aviação; e assuntos pedagógicos e sobre acessibilidade.

“Certamente, esta reunião possibilitou um grande intercâmbio, além de estreitar os laços entre essas Instituições tão expressivas para a História da Aviação Mundial” - como ressaltou o Brigadeiro do Ar R/1 Mauricio Carvalho Sampaio, Diretor do MUSAL.

 

Como parte dos preparativos para a cerimônia militar alusiva ao 91° aniversário do Correio Aéreo Nacional (CAN) e Dia da Aviação de Transporte, realizada no dia 13 de junho de 2022, na Base Aérea dos Afonsos (Rio de Janeiro), o Museu Aeroespacial apoiou a solenidade com o envio de duas aeronaves históricas de seu acervo.

A data 12 de junho é um verdadeiro marco na história da Força Aérea Brasileira, pois celebra a sua Aviação de Transporte em homenagem a uma de suas mais célebres missões: o Correio Aéreo Nacional (CAN). Neste dia, em 1931, os Tenentes Nelson Freire Lavenére Wanderley e Casimiro Montenegro Filho realizaram aquele que foi considerado o primeiro voo do CAN da história. A bordo de um Curtiss Fledgling K-263, saíram do Campo dos Afonsos (RJ) e levaram um malote com duas cartas até São Paulo (SP).

O Museu Aeroespacial possui um exemplar da aeronave Curtiss Fledgling J-2 em exposição, representando o emblemático Curtiss de matrícula K-263, que foi disponibilizado para compor a solenidade supramencionada.

Outra aeronave do acervo do MUSAL que participou da cerimônia foi o C-47B (Douglas), FAB 2009, que protagonizou diversas missões do Correio Aéreo Nacional, cumprindo destacado papel na integração do Brasil.

Assim como todo o acervo do Museu Aeroespacial, esses aviões passam por processos de preservação conforme o Plano de Conservação e Restauração do MUSAL, o qual compreende um conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos que objetivam manter a integridade física dos itens e peças em diferentes estágios, minimizando e/ou evitando os processos de deterioração.

Neste ano, o Musal implementou o tratoramento das aeronaves de pequeno porte em carretas, visando melhor preservar o acervo, reduzir os desgastes decorrentes do deslocamento e a quebra por fadiga do material. A “carretinha”, como foi apelidada, é fruto do empenho e dedicação do efetivo que projetou e construiu com recursos humanos e materiais existentes no museu.

 

 

 

Como parte das atividades acadêmicas do Curso de Comando e Estado-Maior – Turma 2022 (CCEM/2022) da ECEMAR, dois instrutores e quatro alunos estrangeiros, Oficiais das Nações Amigas (Colômbia, Índia, USA, Argentina e República Dominicana), realizaram visita cultural ao Museu da República, no dia 02 de julho, quando contaram com o apoio de historiadores do Museu Aeroespacial.

A visita foi mediada pelo Suboficial Maurício Inácio da Silva, historiador do MUSAL, que, ao percorrer o jardim e os corredores do grandioso Palácio do Catete, pôde elucidar momentos históricos marcantes e de grande importância para a compreensão das origens do Estado Brasileiro.

O Palácio do Catete, inicialmente serviu de residência para a Família do Barão de Nova Friburgo, Antônio Clemente Pinto. Já no período republicano, em 1896, durante o governo do Presidente Prudente de Morais, o antigo Palácio Nova Friburgo foi requisitado para que se instalasse a sede da Presidência da República e serviu de moradia para vários Presidentes.

Em 21 de abril 1960, data da inauguração da cidade de Brasília, nova sede do Governo Federal Brasileiro, a nova residência oficial dos Presidentes passou a ser o Palácio da Alvorada. Com isso, por um decreto presidencial, de 08 de março de 1960, é criado o Museu da República, que foi inaugurado em 15 de novembro de 1960 nas antigas instalações do Palácio do Catete.

Em especial, no período de 1957 a 1960, entre outros “personagens” da época, um deles se tornou bastante conhecido para a História da Aviação. Este foi o avião VICKERS VISCOUNT 789D (VC-90), que servia o então Presidente do Brasil Juscelino Kubitschek, pois foi amplamente utilizado pela Presidência durante todo período de construção da nova Capital Federal.

O VC-90 foi a segunda aeronave presidencial do governo brasileiro. Sua aquisição foi feita em 1954, por encomenda da Força Aérea Brasileira e foi adquirida especificamente para desse tipo de missão, a fim de substituir o VC 66 (Lockheed L-18 Lodestar), que era limitado em autonomia e pouco confortável.

O Museu Aeroespacial, localizado no Rio de Janeiro (RJ), possui em seu acervo histórico um exemplar dessa emblemática aeronave, o FAB 2101, que voou pela primeira vez em 1º de dezembro de 1957, sendo entregue à Força Aérea Brasileira, já convertida para configuração presidencial. O “Cafona”, como era conhecido nas aerovias, serviu aos Presidentes: Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros, João Goulart, Castelo Branco, Costa e Silva, Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Figueiredo. Foi desativado em 1987, com 13.855 horas voadas.

PARTINDO DO RIO TEJO, EM LISBOA, PILOTOS PORTUGUESES, A BORDO DE HIDROAVIÃO MONOMOTOR, REALIZARAM O PRIMEIRO VOO LIGANDO PORTUGAL AO BRASIL EM 1922


Fonte: Museu Aeroespacial
Texto adaptado do original
Adaptação e edição: Cel Sarandi - MUSAL

 

Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul:
EXPOSIÇÃO “Por ares nunca d’antes navegados”


Esta exposição temporária celebra o Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, que foi iniciada em 30 de março de 1922, em Lisboa, e protagonizada pelos aeronautas portugueses Sacadura Cabral e Gago Coutinho, os quais seguiram a bordo do hidroavião modelo Fairey III-D, tendo como destino final o Rio de Janeiro, que na época era a capital brasileira.

 

 

No final da década de 1910, existia um conjunto de desafios que eram colocados aos aviadores com relação às tarefas de condução de aeronaves, tais como a confiabilidade dos motores utilizados nas aeronaves, o peso que estas máquinas conseguiriam erguer no ar e, principalmente, quanto à orientação em pleno voo sobre zonas continentais desconhecidas e grandes distâncias marítimas.
Dentre os obstáculos a serem vencidos na época, um dos mais significativos era o desenvolvimento de um método de navegação que permitisse pilotar a aeronave com precisão sobre a imensidão dos oceanos.
No ano de 1919, quando da visita do Presidente da República do Brasil, Epitácio Pessoa, a Portugal, o Capitão-Tenente Piloto Aviador Sacadura Cabral teve a idéia de comemorar o Centenário da Independência do Brasil (1922), realizando uma viagem aérea entre Lisboa e o Rio de Janeiro, que mais tarde ficaria conhecida como a Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Sacadura Cabral tinha plena consciência quanto às dificuldades em relação à navegação aérea em grandes distâncias marítimas, tanto que encontrou no Capitão-de-Mar-e-Guerra Gago Coutinho o apoio científico para empregar os estudos.
Em 30 de março de 1922, Sacadura Cabral e Gago Coutinho partiram de Lisboa e, em um inacreditável feito aeronáutico de repercussão internacional, voaram até o Rio de Janeiro, realizando a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Em um pioneirismo heróico, enfrentaram muitos perigos e deram demonstração de alta capacidade técnica, realizando as seguintes etapas: Lisboa x Las Palmas (Ilhas Canárias); Gando (Ilhas Canárias) x São Vicente (Arquipélago de Cabo Verde); Porto Praia (Ilha de São Tiago - Cabo Verde) x Penedos São Pedro e São Paulo (Ilha de Fernando de Noronha); Ilha de Fernando de Noronha x Recife (Pernambuco); Recife (Pernambuco) x Salvador e Porto Seguro (Bahia) x Vitória (Espírito Santo) x Rio de Janeiro.

 

 


A viagem entre as cidades de Lisboa e Rio de Janeiro foi bastante atribulada, onde foram utilizadas três aeronaves. Devido à inexistência de aeródromos nas Ilhas de Cabo Verde e Fernando de Noronha, decidiram por realizar a compra de um hidroavião inglês do tipo Fairey III-D, com motor Rolls Royce de 350 CV.
Para que a Travessia do Atlântico Sul pudesse ser concretizada, foram necessários testes com os métodos de navegação criados pelos pilotos em questão. Com este objetivo, Gago Coutinho adaptou ao Sextante - um instrumento astronômico utilizado para determinar a latitude - um horizonte artificial e desenvolveu, em colaboração com Sacadura Cabral, o plaqué de abatimento ou corretor de rumos, que permitia calcular graficamente o ângulo entre o eixo longitudinal da aeronave e o rumo a seguir, considerando a intensidade e direção do vento.
Os dois aventureiros ensaiaram o uso dos novos métodos na ligação entre o continente e a Ilha da Madeira, através do raide aéreo Lisboa-Funchal, em 1921. A ligação aérea foi concluída em cerca de sete horas e meia e demonstrou a precisão destes inovadores instrumentos, que foram decisivos para navegar com segurança de rumo e resultar no sucesso da Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Foram necessários três hidroaviões: Lusitânia, Portugal e Santa Cruz para a conclusão da conquista. O Lusitânia naufragou nos rochedos São Pedro e São Paulo, o Portugal naufragou na região de Fernando de Noronha e o Santa Cruz foi o único hidroavião que completou o percurso até o Rio de Janeiro. Este último recebeu este nome por sugestão da esposa do Presidente Brasileiro.
Depois de percorridas 4527 milhas (8.300 quilômetros) em 62 horas e 26 minutos, os oficiais foram recebidos em festa pela população do Rio de Janeiro, no dia 17 de junho de 1922. Aclamados entusiasticamente como heróis em todas as cidades brasileiras por onde passaram, os aeronautas haviam concluído com êxito não apenas a Primeira Travessia do Atlântico Sul, mas pela primeira vez na História da Aviação tinha-se viajado sobre o Oceano Atlântico apenas com o auxílio da navegação astronômica.
Estava assim concluída a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. A coragem de Sacadura Cabral e o apoio científico de Gago Coutinho se juntaram para fazer o que mais ninguém tinha feito até então. Esse voo veio abrilhantar as comemorações do Centenário da Independência do Brasil.

 

 

BIOGRAFIAS
SACADURA CABRAL (1881 - 1924)
Artur de Sacadura Freire Cabral, mais conhecido por Sacadura Cabral, nasceu em 23 de abril de 1881, na província da Beira Alta, em Portugal.
Em 10 de novembro de 1897, aos dezesseis anos ingressou na Escola Naval, sendo depois promovido à Aspirante de Marinha. Em 1922, com vinte e cinco anos de idade foi promovido por mérito, ao posto de Capitão de Fragata, por conta da concretização do projeto da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Considerado um aviador extraordinário pelas suas qualidades de coragem e inteligência, ultrapassou as insuficiências técnicas e materiais à época. Ao conhecer Gago Coutinho, incentivou-o a dedicar-se às questões da navegação aérea. Ambos se dedicaram a solucionar problemas de navegação aérea, levando ao desenvolvimento de um método científico que foi fundamental para a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul.
Em 1921, realizou, com Gago Coutinho e Ortins de Bettencourt, a viagem Lisboa-Madeira, a fim de avaliar os métodos e instrumentos criados por ele e Gago Coutinho.
Morreu em 15 de novembro de 1924, quando pilotava uma aeronave Fokker no Mar do Norte e seu corpo nunca foi encontrado.

 

 

 

GAGO COUTINHO (1869 - 1959)
Carlos Viegas Gago Coutinho, mais conhecido como Gago Coutinho, nasceu em São Brás de Alportel, em Portugal, sendo registrado em Belém, uma freguesia portuguesa do município de Lisboa, no dia 17 de fevereiro de 1869.
Ingressou aos dezessete anos na Marinha Portuguesa, como Aspirante do Corpo da Armada, em 1886. Durante sua carreira militar, cruzou os Mares do Sul em veleiros e navios mistos, de 1898 a 1918, dedicando-se como geógrafo de campo a missões geodésicas e à delimitação de fronteiras nas províncias ultramarinas portuguesas de Timor, Moçambique, Índia e São Tomé. Interessou-se pela aviação, onde adaptou os processos e instrumentos da navegação marítima.
Após realizar a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, Gago Coutinho foi promovido a Vice-Almirante e condecorado com as mais altas e prestigiadas distinções do Estado Português. Faleceu no dia 18 de fevereiro de 1959, no dia seguinte a completar 90 anos, em Lisboa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No período de 6 a 9 de junho de 2022, o Museu Aeroespacial realizou o 2º Curso de Capacitação de Mediadores do MUSAL, em regime presencial, que tem o propósito capacitar militares e civis do próprio efetivo do Museu Aeroespacial e das Organizações Militares sediadas no Campo dos Afonsos, a fim de melhor atender às demandas de recepção de autoridades e visitações de grupos ao MUSAL, bem como possíveis demandas da Universidade da Força Aérea (UNIFA).

O Curso visou preparar 9 novos mediadores, elevar a qualidade de seus profissionais e valorizar a formação daqueles que serão os receptadores dos visitantes. Para tal, contou-se com a presença de instrutores do próprio efetivo do MUSAL, bem como professores convidados: Professora Valéria de Oliveira, Historiadora Rachel Motta Cardoso e SO R/1 Jefferson Eduardo dos Santos Machado, que tiveram participação especial no tocante aos assuntos sobre acessibilidade e acerca da História da Aviação especificamente.

Por fim, durante o encerramento do Curso, os novos mediadores do Museu Aeroespacial receberam seus certificados de conclusão de curso e o Brigadeiro do Ar R/1 Mauricio Carvalho Sampaio, Diretor do MUSAL, enalteceu a importância daqueles que terão contato direto com os visitantes, além de serem responsáveis por boa parte da transmissão de conhecimentos sobre a História da Aviação.

 

Com o propósito de treinar e integrar ao teatro de operações em situações de embarque e desembarque de pacientes de aeronaves militares, o Museu Aeroespacial apoiou o Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE) durante a realização do Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM), que ocorreu de 30 de maio a 03 de junho de 2022.

Este curso, ministrado pelo IMAE, visa proporcionar aos alunos, Oficiais Médicos e Oficiais e Graduados Enfermeiros da Aeronáutica, experiências de aprendizagem, que os habilitem a realizar missões de Evacuação Aeromédica (EVAM) em ambiente tático/operacional; detectar as possíveis alterações fisiológicas nos pacientes, decorrentes do ambiente aeroespacial; calcular o tempo total de missão e necessidade de oxigênio/equipamentos durante uma EVAM; planejar os cuidados, em todas as etapas da missão, com os pacientes de acordo com sua categoria, nível de dependência e classificação; e executar procedimentos de emergência durante uma intercorrência em voo.

Neste contexto, reforçando a integração entre as Organizações Militares do COMAER, o MUSAL disponibilizou sua aeronave C-130 para que os referidos alunos pudessem realizar seus treinamentos em ambiente mais próximo de uma situação real, visando fomentar ainda mais a operacionalidade da FAB.

 

 

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