A atividade musical no Comando da Aeronáutica (COMAER) foi regulamentada em 1º de setembro de 1942, quando o então Ministro da Aeronáutica, Salgado Filho, assinou o Aviso nº 111, que autorizava os Comandantes das 1ª, 2ª, 4ª e 5ª Zonas Aéreas a criar uma Banda de Música na respectiva Zona.
Na 3ª Zona Aérea, caberia à Banda de Música sediada na Escola de Aeronáutica atender aos serviços necessários.
Naquela época, as Bandas de Música apresentavam a seguinte formação:
- 01 (um) Primeiro Sargento Músico (na função de Contramestre);
- 05 (cinco) Músicos de 1ª Classe;
- 10 (dez) Músicos de 2ª Classe; e
- 15 (quinze) Músicos de 3ª Classe.
Com o passar dos anos e o desenvolvimento da Instituição, novas Bandas de Música foram criadas, bem como a formação evoluiu. Foram criadas ainda as denominadas Bandas Marciais, cuja estrutura funcional e atribuições, no âmbito interno, sempre foram diferenciadas.
Atualmente, são previstas em todo o COMAER 19 (dezenove) Bandas de Música, distribuídas nas categorias “A”, “B” e ”C”, e 6 (seis) Bandas Marciais, conforme previsto na ICA 906-1 “ATIVIDADE DE MÚSICA NO COMANDO DA AERONÁUTICA”.
Com o propósito de assessorar, principalmente, o Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS) e o Comando-Geral do Pessoal (COMGEP) e todas as demais Organizações Militares possuidoras de Bandas de Música ou Marciais, foi criada, em 1981, na Diretoria de Administração do Pessoal (DIRAP), a Seção de Música.
No ano de 1990, a citada Seção foi transferida para o Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC), passando a se chamar Seção de Musicologia e onde permaneceu até 2012.
Contudo, com a criação do Sistema de Patrimônio Histórico e Cultural do Comando da Aeronáutica (SISCULT), por meio da Portaria nº 119/GC3, de 26 de fevereiro de 2010, a atividade musical passou a ser gerenciada pelo Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), que figura como Órgão Central do SISCULT, abarcada pela Seção de Musicologia (SMUS).
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