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A Tenente Dentista Alexandra Dzielinski Barbato, Mestre em Prótese Dentária com área de concentração em Disfunção Temporomandibular (DTM) e Dor Orofacial, especialista em Prótese Dentária e Endodontia, teve o seu artigo científico publicado na Revista Cranio: The Journal of Craniomandibular & Sleep Practice.

O artigo intitulado “Clustering Profiles of demographic and clinical characteristics and the oral health impact of individuals with temporomandibular disorders” foi resultado de um estudo transversal de 526 pacientes diagnosticados com DTM no Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP). As DTM abrangem condições muscoesqueléticas e neuromusculares que envolvem a articulação temporomandibular (ATM) e são caracterizadas por dor muscular e/ou de ATM; ruídos na ATM; e restrição, desvio ou limitação da abertura de boca.  O objetivo principal deste trabalho foi avaliar os padrões de agrupamento de características demográficas e clínicas e o perfil de impacto na saúde bucal em uma amostra de indivíduos com DTM por meio de uma abordagem multivariada.

O estudo identificou 03 padrões distintos de indivíduos com DTM, sustentando a afirmação de que a DTM é uma condição heterogênea que envolve fenótipos biopsicossociais complexos, fato que auxilia no desenvolvimento de programas e planos de tratamento com intervenções preventivas e direcionadas. Neste presente estudo, observou-se que a presença e gravidade da DTM comprometem a qualidade de vida relacionada à saúde oral, principalmente em indivíduos com maior idade e comorbidades associadas. Também se observou o sintoma mais frequente de dor miofacial na faixa etária de 30 a 40 anos principalmente em pacientes com somatização/ depressão.

A Tenente Alexandra comentou sobre a importância desse estudo: “Pacientes acometidos por dores crônicas, incluindo DTMs, frequentemente apresentam impactos significativos na qualidade de vida. As atividades de vida diária, que envolvem funções básicas como mastigar, engolir, falar e até mesmo a vida social, podem ser prejudicadas pela presença de dor e / ou limitação de movimento. Portanto, estratégias de intervenção precoce são relevantes para minimizar o comprometimento da qualidade de vida dos pacientes e assim, oferecer-lhes diagnóstico, manejo clínico e tratamento adequados”.

Fonte Comunicação Social

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