De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 27% de todos os tumores malignos registrados e, caso seja detectado precocemente, apresenta altos percentuais de cura.
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Existem diferentes tipos de câncer da pele que podem se manifestar de formas distintas, sendo os mais comuns denominados carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular – chamados de câncer não melanoma – e que apresentam altos percentuais de cura se diagnosticados e tratados precocemente. Um terceiro tipo, o melanoma, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
Os sintomas apresentados pela doença são feridas que aumentam e não cicatrizam, 'sinais' com irregularidades de simetria, bordas e cores distintas e diâmetro maior que 6mm. Mas a exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, são os principais fatores de risco do câncer de pele. As recomendações básicas da Sociedade Brasileira de Dermatologia incluem a adoção de medidas fotoprotetoras, como evitar os horários de maior incidência solar (das 9h às 15h); utilizar chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas que cubram boa parte do corpo; procurar locais de sombra, bem como manter uma boa hidratação corporal. A sociedade médica também orienta para o uso diário de protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, que deve ser reaplicado a intervalos de duas a três horas, ou após longos períodos de imersão na água.
No dia 04 de dezembro de 2020, a Seção de Dermatologia do HFASP realizará atendimento no Centro de Inspeção de Saúde com o objetivo de orientação e detecção precoce da doença. Participe!
Diante da pandemia da COVID-19, os atendimentos serão controlados para evitar aglomerações.
Fonte: http://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/sobre/default.aspx
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