No dia 30 de novembro, o Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) realizou mais uma Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele com atendimento dermatológico gratuito à população. O evento foi organizado pela Seção de Dermatologia do Hospital e contou com o apoio de marcas renomadas, como Vichy, SkinCeuticals, La Roche-Posay e CeraVe, que distribuíram protetores solares aos visitantes, além da Clínica Unire.
Foram realizados 170 atendimentos focados na busca de lesões suspeitas de câncer de pele, além de orientações sobre a prevenção e diagnóstico precoce da doença. Todos os pacientes com suspeita ou com caso de câncer de pele já diagnosticado saíram com os procedimentos cirúrgicos agendados.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o câncer da pele não melanoma é o câncer mais comum em humanos. A cada ano, cerca de 180 mil novos casos são registrados no Instituto Nacional do Câncer (Inca). Mas, apesar de ser tão comum, o câncer de pele tem grandes chances de cura se for detectado precocemente. Por isso, a campanha intitulada de Dezembro Laranja faz um alerta tanto para a importância da prevenção, feita com a aplicação do filtro solar, entre outros cuidados, como também para incentivar a busca por um diagnóstico o quanto antes.
O nome da campanha “ DEZEMBRO LARANJA” se deve a cor laranja, que remete ao sol e ao tom dos corpos bronzeados, que virou símbolo da campanha de prevenção ao câncer de pele, que traz o slogan: "Se exponha, mas não se queime". Isso porque, apesar de o câncer de pele ter ocorrências em casos de peles bem claras, por hereditariedade e pela presença de múltiplas pintas, é a exposição solar o fator de risco mais comum para se adquirir a doença. Por isso, recomenda-se o uso diário de um bom filtro solar, não somente nos momentos de lazer. O fator de proteção (FPS) deve ser, no mínimo, 30 e deve se evitar a exposição solar nos horários de alta radiação, entre as 10h e 16h, e complementar a proteção com uso de chapéu, óculos de sol, roupas com FPS.
“O câncer de pele se manifesta de duas formas, o não melanoma, que é o tipo mais comum, que pode surgir como pequenas feridas na pele que não cicatrizam e lesões tumorais eritematosas com aspecto brilhante na superfície e o melanoma, que é mais raro, porém mais grave e que pode ser confundido com pintas de aspecto suspeita. Para identificar uma lesão suspeita é fundamental observar cinco aspectos: assimetria, borda, cor, diâmetro e evolução da pinta. Ao notar qualquer lesão incomum, é indicado procurar imediatamente um dermatologista para que sejam feitos os exames para um diagnóstico correto", segundo a chefe da Seção Capitão Médica Paola Costa.
Fonte: Comunicação Social HFASP
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