Atividades anuais servem de referência para a manutenção do Brasil no Grupo 1 da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) da ONU
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio da Assessoria de Segurança Operacional do Controle do Espaço Aéreo (ASOCEA), Organização Militar de Assessoramento ao Comandante da Aeronáutica, iniciou, no mês de março, as atividades de Inspeção de Segurança Operacional nos Provedores de Serviços de Navegação Aérea (PSNA) e nas demais Organizações do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
As inspeções são baseadas no Programa de Segurança Operacional do Brasil (PSO-BR) e no Programa de Segurança Operacional Específico do Comando da Aeronáutica (PSO-COMAER) e servem de referência para a manutenção do Brasil no Grupo 1 da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) da Organização das Nações Unidas (ONU).
Nesse sentido, as primeiras inspeções realizadas em 2023 foram no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Natal (DTCEA-NT), no período de 27 a 31/03, com uma característica diferenciada, tendo em vista que o DTCEA-NT assumiu as funções de PSNA de São Gonçalo do Amarante – Aeroporto Internacional de Natal (SBSG), necessitando a utilização de duas equipes de Inspetores de Segurança do Controle do Espaço Aéreo (INSPCEA) e se desdobrando em duas inspeções. Ambas obtiveram 100% de conformidade, após a aplicação dos protocolos referentes aos serviços de Informações Aeronáuticas (AIS), de Comunicação, Navegação e Vigilância, Meteorologia, Tráfego Aéreo e Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional.
Segundo o Chefe da Equipe de Inspetores do DTCEA-NT, Tenente-Coronel Aviador Marcos Fernando Albuquerque de Carvalho, o trabalho apresentou grandes desafios. “O início do ciclo de inspeções necessita de muito planejamento. O apoio aéreo realizado pelo Terceiro Esquadrão de Transporte Aéreo (3º ETA) – Esquadrão Pioneiro – foi fundamental para o cumprimento da missão. Os PSNA de Natal estão de parabéns pelo excelente resultado obtido”, comentou.
Durante o processo, os INSPCEA fazem os questionamentos baseados nos Protocolos de Inspeção e as contrapartes dos Órgãos Inspecionados (OI) apresentam as evidências físicas (elementos concretos), documentais (arquivos digitais ou físicos) e analíticas (ensaios ou execução de procedimentos), visando facilitar e dar celeridade aos trabalhos desenvolvidos pelos inspetores. “O início deste ciclo de inspeções contribui para a manutenção dos elevados índices conquistados, demostrando, com os resultados, que a segurança do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro está bem acima da média mundial”, concluiu o Chefe da ASOCEA, Coronel Aviador Ivan Pedro Leal Silva.
Fotos: Tenente-Coronel Albuquerque / ASOCEA
Fonte: ASOCEA, por Capitão Lopez Ramos
Edição: Agência Força Aérea
Copyright Ⓒ 2024 by ASOCEA.