No dia 11/12, a Força Aérea Brasileira (FAB) celebra os 83 anos da Infantaria da Aeronáutica, reconhecendo os militares dedicados à segurança, defesa e apoio em situações críticas. Em 2024, a Infantaria da Aeronáutica desempenhou um papel central em grandes missões, entre elas a Operação Taquari 2, a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e a Defesa Antiaérea durante o G20, reforçando seu compromisso com a Pátria e o bem-estar do povo brasileiro.
Solidariedade em ação: Operação Taquari 2
As enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul mobilizaram os Grupos de Segurança e Defesa (GSD) da Infantaria da Aeronáutica na Operação Taquari 2. Durante seis meses, militares participaram de resgates, proteção de abrigos e na organização de doações, demonstrando altruísmo e eficiência.
A Base Aérea de Canoas (BACO) foi essencial na logística, assumindo parte das operações do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, que ficou temporariamente interditado. Mesmo com suas próprias casas afetadas, os militares do GSD-CO mantiveram o foco no dever de servir à Pátria, reafirmando o espírito de superação.
Essa atuação destacou a capacidade técnica e humana da Infantaria da Aeronáutica em momentos de crise, consolidando seu papel como pilar de apoio em emergências.
Combate ao crime organizado: Garantia da Lei e da Ordem
Com a publicação do Decreto nº 11.765, a Infantaria intensificou sua atuação na Garantia da Lei e da Ordem (GLO), reforçando a segurança em aeroportos estratégicos como Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). A Operação Ponte Aérea, em parceria com a Polícia Federal, Receita Federal e outras instituições, teve como foco a repressão ao tráfico de drogas e armas.
Militares da Companhia GLO-SP e do Batalhão GLO-RJ, especializados em operações de Polícia da Aeronáutica, realizaram patrulhamentos com apoio de cães farejadores e viaturas, abrangendo saguões, áreas de bagagens e perímetros externos.
O Brigadeiro de Infantaria Alexandre Okada destacou a importância da missão. “Servir à Pátria e às instituições é um dever que cumpro com orgulho. A integração entre as agências é fundamental para a eficácia das ações”, disse o oficial-general à época.
Essas operações reforçam a constante evolução das Unidades de Infantaria, que seguem demonstrando preparo e profissionalismo em missões de alta complexidade.
Defesa antiaérea no G20: vigilância e integração
Nos dias 18 e 19 de novembro, durante a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, a Infantaria da Aeronáutica desempenhou papel essencial na defesa do espaço aéreo, integrando-se à Marinha e ao Exército. Os Grupos de Defesa Antiaérea (GDAAe) atuaram em regime de prontidão, com planejamento estratégico e uso de tecnologia avançada.
As equipes executaram atividades de monitoramento aéreo, logística e comunicações a partir de centros como o CINDACTA II, em Curitiba, e o Centro de Operações Antiaéreas (COAAe), no Rio de Janeiro. A criação da Célula de Operações Locais (COL) garantiu agilidade e eficiência na proteção de lideranças globais e na segurança do evento.
A operação conjunta das Forças Armadas no G20 reafirmou o compromisso da Infantaria com a proteção do espaço aéreo e a organização de eventos internacionais de grande porte.
Um legado de excelência
Com 28 Unidades de Segurança e Defesa, além de destacamentos especializados em Defesa Antiaérea e Operações Especiais, a Infantaria da Aeronáutica está presente em todo o Brasil. Suas missões incluem resgates, defesa territorial e combate ao crime organizado, além de participação em operações de paz.
O ano de 2024 consolidou o profissionalismo e a dedicação dos infantes, que enfrentam desafios extremos com coragem e determinação. A cada missão, reafirmam o compromisso com o lema de servir à Pátria com honra e excelência.
Neste Dia da Infantaria da Aeronáutica, a Força Aérea Brasileira presta homenagem aos heróis que diariamente dedicam suas vidas à defesa da Nação.
Fotos: Arquivo CECOMSAER
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