7 de setembro de 1957. Chegam à Base Aérea de Natal os primeiros A-26 da Força Aérea Brasileira. Inicia-se a era do "INVADER" no Brasil.
Vinte e oito aviões foram retirados da estocagem nos Estados Unidos e, após completa revisão, entregues ao 5⁰ Grupo de Aviação. Inicialmente empregados com grande empenho no Estágio de Instrução de Aspirantes, cumpriu com êxito esta missão até o final de 1960.
No ano seguinte, a instrução dos Aspirantes não pôde ser realizada em A-26, pois o recolhimento da maioria dos aviões ao Parque de Aeronáutica de Recife, para revisão geral, reduziu consideravelmente o número desses aviões no 5⁰ Grupo de Aviação. As turmas que estagiaram em 1962 e 1963 ainda voaram no "INVADER" cumprindo um programa reduzido.
A partir de 1964, o A-26 foi retirado da instrução, passando a equipar exclusivamente o 1⁰/5⁰ Grupo de Aviação, que se tornou operacional em Bombardeio Médio e Ataque. Participou nos anos seguintes das missões CATRAPO I e ll, na Base Aérea de Santa Cruz, Operação Poti, Operação Xavante, Operação Roraima e de exercícios combinados com o Exército.
Operando taticamente de dia e à noite, realizou missões de ataque com foguetes, bombardeio picado, bombardeio rasante, viagens rasantes e de grande altitude. Ao mesmo tempo em que formava novas equipagens, o veterano herói retornava ao combate.
Durante esta fase de longo emprego operacional, os "INVADER", devido à falta de um reforço na estrutura de suas asas, foram obrigados a interromper sua missão. Quando maior era o entusiasmo no 5⁰ Grupo de Aviação, o 1⁰ Esquadrão parou. Estávamos em agosto de 1966. Em 1967, após longos estudos, o Ministério da Aeronáutica decidiu executar o reforço das asas e modernizar vários equipamentos nos Estados Unidos.
A 10 de novembro de 1967, partem os cinco. primeiros, e em 15 de março de 1968, pousa em Tucson, Arizona, o último de quinze aviões.
A 7 de setembro de 1968, exatamente onze anos após chegarem ao Brasil, a 1⁰ Esquadrilha pousa em Natal, regressando dos Estados Unidos. O ano de 1969 marcou o reinício das missões de combate e a padronização do 1⁰ /10⁰ Grupo de Aviação na sua nova missão: Aviação de Bombardeio.
Com a desativação do 1⁰ /5⁰ Grupo de Aviação e criação do 2⁰ EMRA, as aeronaves A-26 são concentradas no 1⁰ /10⁰ Grupo de Aviação, seu último lar. Em agosto de 1972, devido a problemas de estrutura com o A-26 5158, em Brasília, as aeronaves sofreram diversas restrições que determinaram a impossibilidade de executar as missões de tiro terrestre, ataque com foguetes e bombardeio picado.
Por Portaria Ministerial, a partir de agosto de 1972, começou a desativação progressiva das aeronaves, sendo o último avião entregue à Escola de Especialistas de Aeronáutica em dezembro de 1975. Dezoito anos se passaram desde a chegada até o repouso do velho guerreiro.
Revista Aeronáutica N⁰ 101_ 1976.
O MUSAL possui em seu acervo histórico um exemplar do A-26 "INVADER", que se encontra em exposição
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