No dia 24 de junho a Força Aérea Brasileira comemora o dia da Aviação de Reconhecimento que tem seu embrião na Guerra do Paraguai quando as Forças Brasileiras aplicaram um conceito que, desde a antiguidade, sempre foi determinante para o sucesso de qualquer conflito bélico: o conhecimento sobre o inimigo. Tal fato ocorreu em 24 de junho de 1867, determinando assim a data de comemoração da Aviação de Reconhecimento.
Na Força Aérea Brasileira, ela foi formalmente implantada em 1947, com a ativação do Primeiro Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (1º/10º GAV), o Esquadrão Poker. Para permitir a observação, as metralhadoras de defesa das aeronaves de ataque A-20, posteriormente denominadas R-20, foram substituídas por câmeras fotográficas
Hoje a sua atuação não se limita à produção de dados e conhecimentos para a Inteligência de Defesa. Essas unidades aéreas são empregadas, rotineiramente, para fazer aerolevantamento de áreas de interesse, na vigilância das fronteiras terrestres e das águas territoriais brasileiras, em operações de Garantia da Lei e da Ordem e em apoio às atividades de segurança pública em grandes eventos, como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.
Durante a sua existência, a Aviação de Reconhecimento da FAB, operou diversas aeronaves. O Museu Aeroespacial, preserva e expõe alguns exemplares desses vetores aéreos: AMX A-1, Cessna L-19E (Bird Dog), Douglas A-20K (Havoc), Douglas A-26B (Invader), Neiva L-42 (Regente), Neiva N-56C (L-6C Paulistinha), North American NA 159 (T-28A) Trojan, Piper L-4H, Pilatus L-3 e AT-26 (Xavante).
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