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Página inicial > Últimas Notícias > Exercício prático marca a última semana do CIAA
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Aplicar os conhecimentos adquiridos. Esta é a proposta para a última semana do Curso de Investigação de Acidentes Aeronáuticos, realizado no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).

Durante as três primeiras semanas, os alunos recebem instruções sobre procedimentos e técnicas de investigação de ocorrências aeronáuticas e, agora, têm a oportunidade de colocá-las em prática por meio do treinamento simulado, que consiste na investigação de uma ocorrência real, já solucionada pelo SIPAER.

O Coronel Aviador Jefferson Pessoa da Silva de Araújo, assessor especial do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III) e instrutor do exercício simulado, ressaltou a importância da atividade, pois “os alunos podem  utilizar, nessa experiência, os conhecimentos recém adquiridos no curso, com ênfase nas etapas iniciais do processo de investigação, sobretudo nas primeiras providências relativas ao trabalho de Ação Inicial no local da ocorrência”. O Coronel Jeffeerson afirma também que o intuito é que os alunos tenham uma noção real sobre os desafios da atividade de investigação.

O exercício prático começa com a simulação da Ação Inicial, no Laboratório de Destroços do CENIPA , onde os alunos têm contato com partes das aeronaves que foram recuperadas e organizadas da mesma forma como encontradas no sítio do acidente. Durante esta fase são observados alguns pontos, como: os danos causados na aeronave após impacto, danos provocados pelo impacto e distribuição dos destroços.

No exercício, são realizados preenchimento dos principais documentos relativos ao processo de investigação: a notificação; o Registro de Ação Inicial (RAI), onde são anotados os dados colhidos nas atividades iniciais; e o Registro Preliminar, fase em que os dados começam a ser analisados e são indicadas as Recomendações de Segurança.

“A confecção dos documentos nos faz passar por todas as etapas da investigação, desde a parte da descrição dos fatos até as análises e a cogitação de fatores contribuintes”, afirmou o Tenente Aviador Lelis Gonzaga de Oliveira, aluno do curso.

O intercâmbio cultural também se destaca durante o exercício prático. A Capitão Aviadora Carolina Restrepo, da Força Aérea Colombiana, considera que é muito importante que os países latino-americanos tenham essa fusão de conhecimentos. “A língua não pode ser uma barreira que nos impeça compartilhar as diferentes situações apresentadas. Toda aviação tem  diferentes operações e é muito bom que aconteça essa troca de experiência”.

O Curso de Investigação de Acidentes Aeronáuticos encerra amanhã, sexta-feira.
 

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