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Página inicial > Últimas Notícias > Base Aérea de Anápolis age para reduzir risco de fauna
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A Base Aérea de Anápolis (BAAN) firmou convênios com duas instituições de ensino superior, fornecendo oportunidade à comunidade acadêmica de pesquisar um tema ainda pouco difundido no país: o risco que a fauna representa para a atividade aérea em aeródromos civis e militares.

A Comissão de Gerenciamento de Risco de Fauna da Base Aérea, criada para o convênio, é composta de professores e alunos dos cursos de Biologia e Engenharia Ambiental da Faculdade Metropolitana de Anápolis (FAMA) e do curso técnico em Química do Instituto Federal de Goiás (IFG), Campus Anápolis, e militares da BAAN.

O convênio consiste em estudar, avaliar e adotar ações para a redução da probabilidade e severidade das colisões entre aeronaves e fauna, com o apoio dos conhecimentos específicos das instituições conveniadas. Em contrapartida, a área operacional da BAAN se configura um laboratório para os pesquisadores desenvolverem seus trabalhos.


Realidade em Anápolis
Aumenta cada vez mais a quantidade de reportes da presença de animais domésticos e silvestres na área operacional da Base Aérea de Anápolis (BAAN). Esta situação preocupa o comando da Base, pois já ocorreram dois acidentes devido a colisões com aves no local. A preocupação aumenta ainda mais já que, no futuro, a BAAN passará a operar as novas aeronaves de caça Gripen e as de transporte KC-390.


Expectativa das instituições
A professora Kellen Borges, da IFG, mostrou sua visão sobre o assunto: “é necessário padronizar ações para coletar melhor os dados necessários à redução do risco de fauna local, depurando os dados e sua abrangência por meio do treinamento de tripulantes, controladores de voo e mecânicos para que reportem melhor os eventos com fauna”.

O professor João Asmar, da FAMA, destacou a oportunidade que o convênio oferece e a visão de sua instituição, que é permitir um campo de estudo promissor aos seus alunos. Um de seus alunos fez uma exposição da proposta da FAMA, focada na coleta de dados que direcionem as ações de gerenciamento de risco, além de um cronograma para a formatação do Plano de Manejo de Fauna em Aeródromo (PMFA).

O Assessor de Gerenciamento do Risco da Fauna do CENIPA, Tenente-Coronel Henrique Rubens Balta de Oliveira participou da reunião, ressaltando que o objetivo do operador do aeródromo, seja civil ou militar, deve ser a redução do risco de fauna. Para atingir isso é necessário manter ações que dependem de conhecimento técnico e de apoio organizacional, uma vez que alguns recursos serão necessários às ações para reduzir a presença de fauna dentro do aeródromo e para mostrar a autoridades locais que isto também é necessário dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA).

Novidades no gerenciamento nacional
O CENIPA está planejando a contratação de um biólogo para coordenar os PGRF nas bases aéreas, inclusive a de Anápolis.

“No mundo, a integração entre operadores de aeródromos, pilotos, controladores de voo e mecânicos de aeronaves, além de instituições públicas, órgãos ambientais e de meio ambiente, com pesquisas acadêmicas, atividades de dispersão ativa e de mudança do ambiente, são ações empregadas com sucesso cada vez maior em diversos aeródromos, sempre com foco na necessidade do setor aeronáutico de reduzir quantidade e gravidade de colisões”, finaliza o Tenente Coronel Rubens.

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