De janeiro a agosto deste ano, O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) registrou 1.351 avistamentos de balões não tripulados no Brasil. De acordo com o levantamento, os aeroportos com maior incidência de balões foram: Santos Dumont (RJ) e Viracopos (SP) com 230 avistamentos em cada aeroporto, seguido de Guarulhos (SP) com 175. É importante ressaltar que um único balão pode ser avistado por vários pilotos.
Qualquer objeto que circule pelo espaço aéreo sem controle nenhum é um risco para a aviação. Esta é a razão principal da preocupação da Força Aérea Brasileira (FAB) com a questão dos balões livres não tripulados. Para fazer frente a esse tipo de irregularidade, a Aeronáutica realiza campanhas de conscientização sobre o risco baloeiro.
A Lei de Crimes Ambientais (nº 9.605/98) determina que fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de vegetação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamento humano é passível de um a três anos de detenção e/ou multa. A atividade pode ser repreendida pelas autoridades policiais e órgãos de Defesa Civil.
O CENIPA mantém um banco de dados no site, onde as pessoas que avistarem um balão na rota de aeronave possam comunicar ao Órgão.
Esses relatos permitem manter uma base de dados para que a comunidade aeronáutica possa fazer pesquisas e medidas protetivas a serem tomadas por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e das Administrações Aeroportuárias.
Fonte: DECEA, pela Jornalista Denise Fontes
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