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Aeronave similar ao modelo que realizou o Batismo de Fogo da FAB na 2ª Guerra Mundial está exposta ao público na 20ª Edição da Semana Nacional de Museus

Destaque da 20ª edição da Semana Nacional de Museus, que ocorreu no Museu Aeroespacial (MUSAL), o bombardeiro North American B-25J Mitchel, de matrícula FAB 5127, está de volta à exposição no MUSAL para a apreciação do público.

 

Há exatos 80 anos, o histórico B-25 B, foi responsável pelo batismo de fogo da Força Aérea Brasileira durante a 2ª Guerra Mundial, por ocasião do primeiro ataque brasileiro contra as Forças do Eixo.

 

Era então uma sexta feira, 22 de maio de 1942, quando o B-25B da FAB (recém adquirido dos EUA), ao avistar o submarino Barbarigo de bandeira Italiana efetuou um ataque ao mesmo próximo ao Atol das Rocas.

 

O B-25B fazia um voo de formação operacional com os Capitães Aviadores Parreira Horta, Pamplona e uma tripulação americana quando lançaram dez bombas de 45kg sobre o submarino Barbarigo. Em referência ao bombardeio ao submarino Barbarigo, Batismo de Fogo da Força Aérea Brasileira, foi instituída a data comemorativa oficial da FAB para o dia da Aviação de Patrulha.

 

No Musal, temos um North American B-25J Mitchell, que recebeu esse nome em homenagem ao Brigadeiro americano William C. “Billy” Mitchell. O B-25J estava há alguns anos fora de exposição devido à necessidade de restauração. Nos últimos 4 meses, o Setor de Restauração da Divisão Técnica do Musal, fez um trabalho minucioso de restauro na Aeronave envolvendo as áreas de estrutura, corrosão, pintura e armamento.

 

Para o Diretor do Museu Aeroespacial, Brigadeiro R1 Maurício Carvalho Sampaio trazer esta aeronave de volta neste dia é um marco especial: “O retorno da aeronave B-25J Mitchell para a exposição ao público, no dia 22 de maio, é muito importante tendo em vista que B-25B foi o responsável pelo Batismo de Fogo, marcando a história da Força Aérea Brasileira e da Aviação de Patrulha.” Parabenizamos a todos por este feito.

 

North American B-25J

Período de utilização: de 1944 até 1974

Fabricante: North American Aviation Inc.

Emprego: Bombardeio, reconhecimento fotográfico e transporte

 

Características Técnicas

Motor: 2 Wright Cyclone R-2600-13 de 1.500 hp cada um

Envergadura: 20,59m

Comprimento: 16,12m

Altura: 4,97m

Área Alar: 56,66m²

Peso Vazio: 9.570Kg

Peso Máximo: 15.876Kg

Armamento: 13 metralhadoras Browning m-2 .50 pol / Até 1.360Kg de bombas

 

Desempenho

Velocidade Máxima: 437Km/h

Razão de Subida: 338m/min

Teto Operacional: 7.376m

Alcance: 2.170Km

 

Comentários

Total Adquirido: 87 exemplares

Unidades Aéreas:

Unidade volante do Galeão

1º/6º Grupo de Aviação

CTA

Base Aérea de salvador

Base Aérea de recife

Base Aérea de Natal 

Base Aérea de Fortaleza

Base Aérea de Campo Grande

1º Grupo Misto de Aviação

2º grupo de Bombardeiro Leve

1º,2º,3º,4º e 5º grupos de bombardeio Médio

1º/7º Grupo de Aviação

1º/10º Grupo de Aviação

1º/ 5º Grupo de Aviação

1º/ 4º Grupo de Aviação

1º Grupo de aviação Embarcada

Parque da aeronáutica de São Paulo

Parque da aeronáutica de Recife

Parque da aeronáutica dos Afonsos

Escola de Especialistas de Aeronáutica

Designações: B-25J, RB-25J, B-25 e CB-25

Matrículas: 5052 a 5072, 5077, 5079 a 5143


Reportagem: Daniel Marinho – Jornalista da Assessoria de Comunicação Social do DECEA

 

 

Na manhã do dia 08 de fevereiro de 2022, o Museu Aeroespacial recebeu a honrosa visita do General Manish Khullar, Adido Militar da Índia no Brasil, acompanhado do Cel Av Allan Davis Cabral da Costa, Chefe da Coordenadoria Acadêmica da Escola de Estado-Maior e Comando da Aeronáutica ECEMAR.

Durante toda a visita, o ilustre visitante se mostrou muito empolgado e maravilhado com a riqueza das informações sobre a História da Aviação e, em particular, da Força Aérea Brasileira.

O General Khullar fez muitos elogios pela belíssima estrutura e organização de todas as instalações, bem como o excelente estado de preservação das aeronaves em exposição.

Na última sexta-feira, dia 29 de outubro de 2021, o Museu Aeroespacial recebeu a visita de um grupo de idosos e pessoas com deficiência. Nesta oportunidade, aproveitou-se para uma auto-avaliação de algumas das reformas e adequações estruturais, realizadas durante a paralisação temporária de suas atividades por conta da pandemia de COVID-19 (Sars-Cov-2), a fim de identificar e buscar a melhor acessibilidade para seus visitantes.

Os senescentes puderam percorrer todas as instalações e verificar as melhorias implementadas pelo museu com o objetivo de garantir a necessária e importante inserção social, desenvolvimento de uma vida saudável e de uma sociedade inclusiva.

Os Senhores Manoel dos Santos Lima (75 anos), com visão monocular, e Ramildo de Bezerra de Paiva (89 anos), com 40% de perda auditiva, razoável capacidade locomotiva e baixa acuidade visual, tiveram suas necessidades específicas contempladas como, por exemplo, a questão da audição, uma vez que o mediador responsável pela visita utilizou um amplificador de voz.

Outrossim foi objeto do teste, a possibilidade de utilização de um carro elétrico para melhorar a mobilidade de pessoas com grande dificuldade de locomoção. Assim, os testes checaram as condições de circulação com cadeira de rodas pelos corredores, pisos adequados, rampas, elevadores, banheiros adaptados e sinalização universal.

Nos últimos anos, o país atravessa grandes mudanças no campo econômico e social, buscando superar os desafios inerentes ao envelhecimento populacional e a inclusão das pessoas portadoras de necessidades especiais. A acessibilidade está estreitamente relacionada ao exercício da cidadania, a qual, para contemplar adequadamente a pluralidade e a diversidade dos modos de ser e de estar no mundo, as quais caracterizam o conjunto de cidadãos, implica na adoção de uma visão ampliada do conceito de acessibilidade.

Neste viés, atendendo o previsto na Lei Federal 10.741/2003 (Estatuto do Idoso) e na Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência), destinadas a regular os interesses e garantias, respectivamente, das pessoas idosas e das pessoas com deficiência, o Museu Aeroespacial vem estudando e implementando diversos níveis e/ou possibilidades de acesso para seus visitantes, entre as quais se destacam: acesso físico, sensorial, cognitivo e informacional, além de acessibilidade econômica e social.

Na última sexta-feira, dia 22 de outubro, 30 alunos da Escola Municipal Cívico-Militar Carioca General Abreu, localizada no bairro do Rocha, na Zona Norte do Rio, e pertencente à 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), visitaram o Museu Aeroespacial.

A Escola General Abreu é a primeira na Cidade do Rio de Janeiro a fazer parte do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, uma iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio de militares.

O modelo implementado pelo Ministério da Educação tem o objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem nas escolas públicas e se baseia no alto nível dos Colégios Militares do Exército, da Polícia e do Corpo de Bombeiros Militar em vários estados da federação. Os militares atuam no apoio à gestão escolar e à gestão educacional, enquanto professores e demais profissionais da educação continuam responsáveis pelo trabalho didático-pedagógico.

Os estudantes, entre 11 e 14 anos de idade, ficaram maravilhados com as exposições, participando ativamente das oficinas pedagógicas propostas e demonstrando grande interesse pelos assuntos abordados durante a visita. O encantamento foi tão grande que uma das alunas declarou o desejo de seguir os passos de Santos Dumont e tornar-se uma inventora.

Os visitantes tiveram também a oportunidade de estrear a nova sala de atividades infantojuvenis do MUSAL, que tem como principal objetivo despertar o interesse pela Aviação e sua História. A metodologia pedagógica aplicada foi discutida previamente, considerando as faixas etárias, formações, regiões geográficas e contextos socioeconômicos dos alunos, permitindo assim potencializar os conhecimentos transmitidos e, principalmente, propagar a cultura aeronáutica. Encerrando a manhã de atividades, foram-lhes apresentadas as variadas formas de ingresso nas carreiras da Força Aérea Brasileira.

 

 

O Museu Aeroespacial (MUSAL) suspendeu, temporariamente, as suas atividades de visitação pública e eventos em 20 de março de 2020 em decorrência da pandemia de COVID-19 (CORONAVÍRUS). Aproveitando a paralisação de sua principal atividade, o MUSAL deu início a uma série de serviços de modernizações e melhorias em suas instalações expositivas, bem como recuperação e restauração de diversos itens de seu acervo histórico.

Durante esse período de paralisação, a Força Aérea Brasileira juntamente com o Comando Conjunto Leste e a Prefeitura do Rio de Janeiro, visando o apoio à vacinação da população, a partir de 22 de abril de 2021, mantiveram ativo um Posto de Vacinação Drive Thru contra a COVID-19 no Museu Aeroespacial (MUSAL), onde foram ministradas mais de 39.600 doses.

Por conta desse importante Posto de Vacinação, o portão de entrada do MUSAL permaneceu dedicado a esse fim, não sendo possível receber visitas até o encerramento dessa atividade, que se deu em 13 de novembro de 2021. Após um breve período de reordenamento da área expositiva que estava sendo usado para aquele fim, o MUSAL voltou a receber visitas de seu apaixonado público no dia 7 de dezembro.

Muitas reformas, restaurações, modificações e atualizações puderam ser percebidas pelos mais de 100 visitantes que estiveram presentes na reabertura, o que inclui a construção e modificação de algumas salas expositivas e a exposição de aeronaves, que antes era na área externa e atualmente é quase toda dentro dos 5 hangares que compõem o museu. Foi construída também uma nova sala dedicada à participação da FAB na II Guerra Mundial, além da reforma completa de outro espaço, que está dedicado às atividades com públicos infantojuvenis.

Foram feitas ainda diversas melhorias de infraestrutura como correções em pisos, melhorias nas instalações elétricas e de telhados, entre outros. Além da parte estrutural, aproximadamente 10 aeronaves foram restauradas, assim como vários itens do acervo histórico como os 2 escrínios que preservam os corações de Santos Dumont e do Marechal do Ar Eduardo Gomes.

O fotojornalista da Universidade Castelo Branco e apaixonado pelo aviação, Bruno Cilento, primeiro visitante a ingressar no museu após a reabertura, manifestou seu entusiasmo nas seguintes palavras: “Frequento o MUSAL há muito tempo, desde 1985, e é um lugar que realmente me faz bem. Senti muita falta! E voltar a frequentar o MUSAL é realmente um presente. Para nós, apaixonados por aviação, divulgar a nossa história é nossa missão. Divulgar o MUSAL e viver sua história é mergulhar na própria história... Estar de volta é incrivelmente bom!”

O MUSAL funciona de terça a domingo, das 9h às 16h com entrada e estacionamento gratuitos.

O Museu Aeroespacial inaugurou nesta segunda feira, 25 de outubro, a exposição “Aviações da FAB” em referência a Data Magna da Força Aérea, como parte das comemorações do dia 23 de outubro, Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.

A exposição foi composta de painéis expositivos com os diversos tipos de aviação militar; vitrines com maquetes de dirigíveis e de aeronaves como o KC-390; fotografias artísticas; e um vídeo exibido constantemente em um telão. A mostra ocupa o hall do Auditório Bravo da Escola Superior de Guerra e tem por finalidade apresentar ao corpo docente, discente e permanente da ESG e aos estagiários do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia informações históricas e características culturais da Força Aérea Brasileira.

Participaram da cerimônia de abertura o Subcomandante da Escola Superior de Guerra, General de Divisão Adilson Carlos Katibe; o Diretor do Campus Rio de Janeiro da Escola Superior de Guerra, Contra-Almirante Cassiano Marques; e o Assistente Militar da Aeronáutica da Escola Superior de Guerra, Brigadeiro Engenheiro R/1 Ronaldo Yuan. Além das autoridades presentes também prestigiaram o evento o Chefe da Divisão Técnica do MUSAL, Coronel Especialista em Aviões Eduardo Vieira Carvalho; a Curadora da exposição Amanda Marques, museóloga do MUSAL; e a Assessora de Difusão Cultural do Centro de Documentação da Aeronáutica (CENDOC), Tenente Coronel Museóloga R/1 Sahara Burity Fernandez Cyrino.

A mostra também conta com uma exposição realizada pelo CENDOC e segue em cartaz até a sexta feira, dia 29 de outubro.

Vídeo homenageia principal data comemorativa da FAB:  https://www.youtube.com/watch?v=tC5NE1xvAeI

 

Voar! Eis um ato que, desde os primórdios, sempre foi atribuído ao sobre-humano, ao divino! Na mitologia, era uma habilidade tão somente dos pássaros e de alguns deuses privilegiados. Já para os humanos, “meros mortais”, parecia algo impossível. Entretanto, quis a história provar o contrário. Para concretizar o tão sonhado domínio dos céus pela humanidade, duas personalidades brasileiras foram fundamentais.

A primeira delas foi o ilustre Padre Bartolomeu de Gusmão, que, logo no início do século XVIII, apresentou ao mundo o primeiro aparelho mais leve que a atmosfera, iniciando o sonho de voar pelos caminhos inovadores em plena era do conhecimento.

O tempo passou, e, dois séculos mais tarde, o gênio inventivo e audaz de Alberto Santos-Dumont realizou, em 23 de outubro de 1906, o voo do “mais pesado que o ar”, conseguindo fazer um avião decolar, voar e pousar com meios próprios pela primeira vez na história.

Com isso, o voo do 14-BIS repercutiu pelo Velho Continente e se fez conhecer em todo o mundo. A façanha de um brasileiro havia conquistado os céus de Paris, o que consagrou Alberto Santos-Dumont como o Pai da Aviação e Patrono de nossa Aeronáutica, eternizando o dia 23 de outubro como o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira. [...]

Uma Força Aérea nascida nos combates, que, logo cedo, foi chamada a defender o Brasil. Inicialmente no Atlântico Sul, com aeronaves B-25 Mitchell da Aviação de Patrulha, e posteriormente nos distantes céus da Itália, com aeronaves P-47 Thunderbolt do 1º Grupo de Aviação de Caça, nossos pilotos foram para o seu batismo de fogo munidos da coragem, da honra e do amor à pátria – verdadeiros heróis que jamais serão esquecidos! [...]

A Aeronáutica reverencia o espírito aventureiro e abnegado de nossos heróis a cada vez que identifica, na lida diária de nossos tempos, outros tantos homens e mulheres que desenvolvem as suas atividades de forma profícua, em diferentes campos de trabalho, sejam eles na Aviação Comercial, na Aviação Executiva, na Aviação Militar, na Aviação de Segurança Pública ou nos tantos outros importantes ramos da atividade aérea que geram resultados e engrandecem o nosso país.

[...] Nas palavras do filósofo grego Aristóteles: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito”!

Com a bússola escravizada nesta proa, não devemos perder o rumo na busca pela excelência no cumprimento de nossa missão institucional, apostando sempre em nosso efetivo, nos meios materiais previstos e no treinamento operacional que, repetidamente, fazemos e somos capazes de manter.

Assim, orgulhosos de nossas origens e de nossa história, percebemos que o futuro que se enxerga à nossa frente traz consigo grandes desafios, mas também a certeza de que nós trabalharemos, diuturnamente, para deixar nossa Nação repousar em seu Berço Esplêndido.

Portanto, hoje, 115 anos depois do célebre voo de 250 metros no Campo de Bagatelle, devemos enaltecer o real sentido que aquela façanha de Alberto Santos-Dumont demonstrou ao mundo, e lembrar que o limite só existe na mente de cada um.

Por fim, celebramos a memória e o desejo de inovação do Pai da Aviação e Patrono da Aeronáutica Brasileira, sedimentando o juramento de defender a pátria, por amor a este torrão e por sabermos que a soberania e a manutenção da liberdade começam com o Domínio dos Céus.

Parabéns, filhos altivos dos ares!

Parabéns à Força Aérea Brasileira! Asas que protegem o País!

 

Trechos da Ordem do Dia Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida BAPTISTA JUNIOR, Comandante da Aeronáutica, alusiva ao DIA DO AVIADOR E DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

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