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A idéia de se criar um museu aeronáutico surge no intuito de enaltecer, preservar e difundir a história da aviação e defender o pioneirismo de Santos Dumont, o brasileiro que, em 1906, realizou o primeiro voo do mais pesado que o ar em Paris.

Até a criação do Ministério da Aeronáutica, em 1941, nada de concreto havia sido feito para a construção desse espaço nem para a organização de um acervo especializado. Por essa razão, em 1943, Dr. Salgado Filho, o primeiro Ministro dessa pasta, designou o Aviador Civil José Garcia de Souza, para reunir todo o material que a Escola de Aeronáutica, então sediada no Campo dos Afonsos, pudesse ter, a fim de viabilizar a criação de um futuro Museu da Aeronáutica.

Quase três décadas se passaram até que em 1969, a Escola de Aeronáutica passa a ser chamada Academia da Força Aérea, sendo esta transferida para Pirassunungaem 1971 e deixando suas instalações no lendário Campos dos Afonsos, o berço da Aviação Militar. Em 31 de julho de 1973,o Ministro da Aeronáutica, Tenente Brigadeiro do Ar Araripe de Macedo, cria o Núcleo do Museu Aeroespacial, tendo como primeiro Diretor o Major Especialista João Maria Monteiro,ocupando as antigas instalações da Academia da Força Aérea. Contudo, aquele museu ainda não tinha condições de ser aberto ao público, uma vez que não estava devidamente organizado.

Finalmente,em18 de outubro de 1976, o MUSAL é inaugurado com a presença de diversas autoridades e um público de aproximadamente 400 pessoas. Além de42 aeronaves, as exposições do novo museu eram dedicadas a temas específicos como sala dos motores, instrumentos de voo e hélices; sala dedicada ao Ministro Salgado Filho e outra à Aviadora Anésia Pinheiro Machado; além de uma sala dedicada à atuação do 1⁰ Grupo de Aviação de Caça na Segunda Grande Guerra.

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A Biblioteca do Museu Aeroespacial nasceu junto aos esforços para a implantação do MUSAL, quando o então Ministro da Aeronáutica, Joaquim Pedro Salgado Filho, em 1943, incumbiu a missão de reunir livros, periódicos, documentos e objetos para compor o acervo daquele museu ao Aviador José Garcia de Souza, que possuía um vasto conhecimento acerca de aviação. Esta tarefa levou anos.

Em 18 de outubro de 1976, o Museu Aeroespacial foi inaugurado, juntamente com sua biblioteca. Três anos depois, José Garcia de Souza fez a doação de sua valiosa coleção de livros, contribuindo para o enriquecimento do acervo bibliográfico especializado do museu.

Após algumas melhorias e com a finalidade de homenagear seu maior incentivador, em 10 de junho de 1986, a Biblioteca do MUSAL foi reinaugurada, agora recebendo o nome de José Garcia de Souza, que, além de um grande estudioso da história da aviação, é autor de livros correlatos e um dos maiores doadores do MUSAL.

Em 2011, a biblioteca foi transferida temporariamente para o mezanino do hangar de Restauração de Aeronaves. Nesse período, houve a automação do acervo com o software BibLivre, o que contribuiu para a otimização das consultas e empréstimos. Antes disso, o catálogo da biblioteca era composto por fichas impressas.

A partir de 2017, foram iniciados estudos de viabilidade para uma nova sede da biblioteca, desta vez, para um local definitivo. Já em 2020, a transferência foi finalmente realizada, ocupando o antigo prédio da Subdivisão Técnica de Engenharia (TENG) do extinto Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, possibilitando melhor acondicionamento, tratamento e seleção do acervo, além de maior conforto para os usuários e equipe.

Em 2019 foi adquirido um novo software de gestão de acervos, o Sophia, tornando possível acessar o catálogo da biblioteca a partir do website do MUSAL, seja na intranet ou na internet.

A Biblioteca possui um acervo de valor inestimável e de significativa importância institucional, histórica, cultural e educacional. Composta por cerca de 23 mil itens em diferentes idiomas, como português, inglês, espanhol, francês e alemão, distribuídos em torno de 5 mil livros, 14 mil fascículos de periódicos, 4 mil Ordens Técnicas de aeronaves, 100  separatas, trabalhos acadêmicos e arquivos em mídias (dvd). Possui, também, uma preciosa coleção de obras raras e especiais dos séculos XVIII a XIX, contando com um exemplar do “Via Astronomica”, de 1676, sendo este um dos primeiros tratados de astronomia em língua portuguesa, além de revistas e jornais do início da aviação militar no Brasil. O acesso às instalações é público para consultas e pesquisas, atendendo, desde estudantes de nível fundamental à pesquisadores, do Brasil e do exterior.

 

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No dia 14 de setembro de 2021, o Diretor do Departamento do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha (DPHDM), Vice-Almirante R/1 José Carlos Mathias, que é de membro do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) esteve presente no Museu Aeroespacial com propósito de realizar visita técnica, especificamente, à aeronave Catalina, a qual atualmente encontra-se em processo de tombamento federal definitivo do IPHAN.

O tombamento é o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Em âmbito federal, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro e o primeiro das Américas, e cujos preceitos fundamentais se mantêm atuais e em uso até os nossos dias. (Saiba mais em http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/126 ).

 O Vice-Almirante Mathias foi recebido pelo Diretor do MUSAL, Brigadeiro do Ar R/1 Mauricio Carvalho Sampaio, que o acompanhou durante toda a visita, mostrando-lhe a aeronave Catalina.

O Catalina Consolidated Vultee 28 FAB 6527 do MUSAL, chegou em 1982, com a identificação do 1º Esquadrão de Transporte Aéreo (1º ETA) e, desde 1991, o avião está sob tombamento provisório.

A FAB possui diversos bens culturais tombados no Brasil

O Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica (INCAER), como Órgão Central do Sistema de Cultura do Comando da Aeronáutica, é o responsável por orientar as Organizações Militares detentoras de bens culturais tombados. No território nacional, o COMAER tem sob sua tutela diversos bens tombados por terem reconhecido valor histórico, artístico ou cultural, seja por Institutos municipais, estaduais ou federais.

No Rio de Janeiro, além da aeronave do MUSAL, podemos citar outros bens culturais tombados: o Hangar do Zeppelin, na Ala 12, localizada no bairro de Santa Cruz; a antiga Estação de Hidroaviões, atualmente sede do INCAER; e o hangar Tenente Lucena, localizado no antigo Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos, atualmente sob responsabilidade do MUSAL.

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Dando continuidade à série de serviços, modernizações e melhorias em suas instalações, aproveitando a paralização das suas atividades de visitações, por conta da pandemia de COVID-19 (Sars-Cov-2), o Museu Aeroespacial finalizou a criação e montagem de mais uma sala expositiva, visando atender melhor seus visitantes.

A Sala “FAB na Guerra” é uma exposição permanente, inaugurada nos primeiros anos de funcionamento do MUSAL, que foi inicialmente formada com acervo do 1º Grupo de Aviação de Caça, que, na época, dava nome àquela exposição.

Estando em sua terceira versão, essa exposição foi originalmente concebida em uma perspectiva historiográfica, arquivística e museológica. Retratava quase que exclusivamente a participação do 1º Grupo de Aviação de Caça – 1º GAvCa na Segunda Guerra Mundial, bem como a transformação dos seus componentes em heróis nacionais.

Mais de 20 anos se passaram até que, em 2010, a sala passou por sua primeira reforma e reestruturação, porém pouco foi acrescentado e/ou alterado. O foco permaneceu nos caçadores, como eram conhecidos os aviadores pertencentes ao Grupo de Caça. Todavia a participação da Forca Aérea na II Grande Guerra foi muito além das missões realizadas por esses importantes tripulantes.

Outras aviações, representadas por diferentes esquadrões, também tiveram destacadas atuações durante aquele período de beligerância, como foi o caso da Aviação de Patrulha, responsável pelo “Batismo de Fogo” da FAB ao afundar o submarino italiano Barbarigoque, que havia torpedeado o navio mercante brasileiro Comandante Lira próximo ao Atol das Rocas, na costa brasileira. Outra participação muito expressiva foi da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação – 1ª ELO, que era responsável pelo reconhecimento prévio dos terrenos, onde se encontravam os alvos das missões da aviação de caça. Nesse contexto, viu-se a necessidade de melhor retratar a participação da Aeronáutica no teatro de operações de guerra no Museu Aeroespacial.

Assim, em 2018, tiveram início os trabalhos de pesquisa histórica e verificação do acervo existente em reserva técnica, culminando na necessidade de contextualizar o visitante desde os antecedentes do período bélico. Este trabalho resultou na terceira configuração dessa exposição.

Atualmente, a sala “FAB na Guerra” foi completamente repensada e repaginada, ocupando um local próprio no final do hangar de número 1, tendo sido construído e preparado especialmente para esse propósito. Dispondo de um espaço mais amplo e utilizando-se de uma museografia moderna, foi possível proporcionar um circuito mais intuitivo e mais fluido para circulação dos visitantes, que podem perceber a maior abrangência da atuação brasileira durante a guerra, permitindo-lhes apreciar um maior número de itens históricos, enaltecendo, por exemplo, o treinamento conhecido como USBATU (United States Brazilian Air Training Unit), o qual foi ministrado por militares norte-americanos, preparando a Força Aérea Brasileira para melhor assumir o patrulhamento de alguns setores do litoral e proporcionar a cobertura aérea de comboios navais.

Outro grande destaque da nova exposição é a área anexa à sala e que foi destinada a exemplares de duas aeronaves utilizadas pelos heróis brasileiros durante o cenário de guerra. Trata-se de um Piper L-4H Grasshopper utilizado pela 1ª ELO e o lendário Republic P-47D Thunderbolt operado pelo 1º GAvCa.

Para a Tenente Coronel R/1 Vilma Sousa dos Santos, Chefe do Patrimônio Cultural do Museu Aeroespacial, uma das museólogas responsáveis pela idealização da exposição alvo desta matéria: “a sala FAB na Guerra” é fruto do conhecimento e capacidade dos servidores do MUSAL e representa um grande ganho na divulgação e disseminação da Força Aérea Brasileira e da Aeronáutica Brasileira como um todo”.


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No dia 23 de setembro de 2021, o Museu Aeroespacial recebeu uma visita de orientação pedagógica do Centro de idiomas do Exército (CIdEx).

Além de conhecer a história da Força Aérea Brasileira, a visita teve por finalidade apresentar aos alunos do estágio intensivo de idioma português, uma oportunidade de aprimorar suas habilidades quando inseridos em contexto comunicativo.

A atividade contou com a presença de militares de diferentes nacionalidades, sendo eles:

Capitão César Jiménez Hernández  (Força Aérea/México); 2º Tenente Juraida Alisya Exército/Indonésia); Cadete Nguyen Tuân Kiêt (Exército/Vietnâ); Cadete Nguyen Quang Tâm (Exército/Vietnâ); Sargento Carlos Guillermo Ojeda Priego (Força Aérea-México) e Félix Kabatou (Policial/Senegal).

Vale ressaltar que a visita foi um sucesso e contribuiu para o aperfeiçoamento da cooperação conjunta entre as nações amigas.

Texto: 1S BFT Israel      Fotos: Civil Gastão

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No dia 14 de setembro de 2021, o Museu Aeroespacial recebeu Equipe da Empresa ViaRio/Transolímpica para uma reunião de coordenação, a fim de tratar de detalhes da possível participação do MUSAL na campanha denominada “Transolímpica no Coração da Zona Oeste”, liderada pela Concessionária.

A campanha tem como objetivo valorizar a Zona Oeste por meio de projetos sociais, culturais, atrações e outros. Em um primeiro momento, além do MUSAL, as seguintes Instituições participariam dessa iniciativa de melhoria cultural e urbana da referida região fluminense: Museu do Bispo, Instituto Casa Viva, Projeto “Cinemão”, Instituto “Bora Batucar”, e Projeto “Ilumina Zona Oeste”.

 

 

 

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No dia 21 de agosto de 2021, como parte do Curso de Formação de Magistrados da Justiça Militar da União para fins de Vitaliciamento (CVIT) Fase III, curso destinado à formação das magistradas federais Denise de Melo Moreira e Patrícia Silva Gadelha, ingressas em setembro de 2019 na 1ª Instância da Justiça Militar da União (JMU), a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados da Justiça Militar da União (ENAJUM) realizou visita técnica ao Museu Aeroespacial.

A atividade formativa do referido curso foi elaborada pela ENAJUM e realizada com o apoio dos Comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e da Superintendência Regional de Polícia Federal no Rio de Janeiro, juntamente com a 1ª Circunscrição Judiciária Militar. O referido programa possibilita uma imersão no meio militar e civil por meio de palestras, instruções, atividades práticas e exercícios simulados, com a colaboração de formadores proficientes, o que permite às magistradas uma capacitação profissional tecnicamente especializada, com intuito de aperfeiçoar a prática jurisdicional, fomentando a aprendizagem colaborativa, na busca de soluções por meio da troca e da construção de novos conhecimentos.

Neste contexto, os integrantes da Comitiva se mostraram muito maravilhados com a grandiosidade e significância dos acervos históricos, bem como a beleza arquitetônica do MUSAL.

Esteve presente na visita o Diretor da ENAJUM, Tenente Brigadeiro do Ar Francisco Joseli Parente Camelo, Ministro do Superior Tribunal Militar, e a comitiva composta por: Dr. Artur Vidigal de Oliveira, Dra. Tânia Regina Silva Reckziegel, Dr. Jocleber Rocha Vasconcelos, Dr. André Lazaro Ferreira Augusto, Dr. Sidnei Carlos Moura, Dr. Erisevelton Silva Lima, Dra. Denise de Melo Moreira, Dra. Patrícia Silva Gadelha, Dra. Gelva Carolina Piatti de Oliveira Doi, Dra. Suzane Matos Pessoa, Cel. Mario Cesar Lima de Freitas Costa, Cap. Gustavo Curto Antonelli, Cap. Claiton da Silva Dias, Ten. Rafaela Peixoto, Sgt. Irandy Alves de Almeida e Sgt. Allison Kunzel Barreto.

 

 

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