No período de 07 a 10 de Dezembro de 2021, o Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE), localizado na cidade do Rio de Janeiro, realizou o Curso de Capacitação de Saúde em Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (CCS-DQBRN). Participaram, na condição de alunos, 18 militares, entre oficiais e graduados, pertencentes a diversas Unidades da Força Aérea Brasileira (FAB).
O referido curso é constituído por aulas teóricas e práticas. Foram abordados temas como: Fundamentos e Histórico DQBRN, Ameaças Terroristas, Agentes Químicos, Biológicos, Radiológicos e Nucleares. No decorrer do curso os alunos têm instruções das bases que norteiam uma ação QBRN, desde a utilização de Equipamento de Proteção Individual- EPIs, perpassando por ações de controle, detecção e descontaminação de aeronaves e de pessoal, terminando com um simulado, onde poderão sentir toda a dificuldade de mobilização e tomada de decisões. As instruções têm a finalidade de capacitar Médicos, Enfermeiros e Fisioterapeutas para atuarem na assistência pré-hospitalar e na Evacuação Aeromédica de vítimas de acidentes com agentes (QBRN).
Para o 1T Médico SAULO DE SOUZA BAPTISTA da Academia da Força Aérea - AFA “O curso apresenta fundamental importância para a progressão operacional do militar do Serviço de Saúde, no sentido de capacitá-lo para atuação em uma crise envolvendo agentes QBRN. Quando se fala em DQBRN costumeiramente associa-se às armas de destruição em massa em um contexto de guerra, contudo devemos entender que o terrorismo é uma ameaça real presente no território brasileiro, mesmo que não o percebamos claramente. De forma semelhante, os agentes QBRN podem estar envolvidos em um cenário de acidentes ou catástrofes, seja por um vazamento industrial, incidentes com laboratórios especializados em agentes biológicos ou mesmo no âmbito de uma pandemia como vivemos atualmente e nesse momento, as Forças Armadas estarão sempre presentes para apoiar e defender a população. A capacitação continuada dos militares de saúde é crucial para sucesso dessa missão”, concluiu.
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