Entre os dias 08 e 09 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), o Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) realizou a primeira edição do Curso de Cuidados Críticos em Voo (CCCRIV). O evento foi coordenado em parceria com militares do Esquadrão Pelicano (2º/10º GAV) e do Esquadrão de Saúde de Curitiba (ES-CT).
De acordo com o Tenente Médico Gustavo Messias Costa, Chefe da Subdivisão Aeromédica do IMAE, a concretização do curso é uma conquista importante e motivo de grande satisfação para todo o efetivo do Instituto. “Há muitos anos, almejamos esse tipo de capacitação e temos empreendido gestões para provê-la com excelência e maior credibilidade possível. Sinto-me orgulho, pois o significativo avanço que o CCCRIV representa, auxiliará na integração cada vez maior de nosso país, através das asas da Força Aérea”, afirmou.
Seis alunos concluíram o curso, cujo objetivo é capacitar médicos da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuarem durante o transporte aéreo de pacientes críticos ou em terapia intensiva, sobretudo em ambiente operacional, e tem como pré-requisito o Curso de Evacuação Aeromédica (CEVAM), também realizado pelo IMAE.
Segundo o Capitão Médico Mauro Pascale de Camargo Leite, Chefe da Seção Aeromédica do 2º/10º GAV, o importante processo de reestruturação pelo qual a FAB está passando, exige da Medicina Aeroespacial o devido acompanhamento e aprimoramento. “Possibilidades de engajamento de tropas brasileiras em Missões de Paz das Nações Unidas, bem como as distâncias continentais do próprio Brasil, exigem cada vez mais competências de cuidados críticos em voo. O CCCRIV surge como a opção de preparo das equipes médicas que transportarão militares gravemente feridos do Teatro de Operações para o território brasileiro, por meio do Boeing C-767 e do KC-390, principais aeronaves de Evacuação Aeromédica Estratégica da FAB”, destacou.
Já para o Tenente Médico Hugo Nascimento Silva, do efetivo do Hospital de Aeronáutica dos Afonsos (HAAF), participar do CCCRIV na condição de aluno, foi uma oportunidade de verificar a complexa dinâmica das alterações fisiológicas do voo sobre o paciente crítico, bem como toda a logística de preparação dos equipamentos e plano de embarque e cuidados. “Fiquei muito impressionado com o alto nível do curso. O classifico como fundamental para nós, militares do efetivo de saúde da Força Aérea Brasileira, uma vez que sempre existe a possibilidade de emprego real quando se fala em operações aeromédicas, seja em âmbito nacional ou internacional. O paciente crítico, em ambiente intra-hospitalar, já demanda muito preparo e atenção dos profissionais de saúde. Submetê-lo aos estresses de voo, o torna ainda mais complexo. Parabéns ao IMAE pela iniciativa! Estou grato e honrado pela oportunidade”, concluiu.
Fonte: Seção de Comunicação Social do IMAE
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