Desde a semana passada, a Marinha do Brasil, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE) e o CIMAER monitoram um ciclone na faixa oceânica próxima à Região Sudeste do Brasil.
No dia 19 de abril, o CIMAER, em coordenação com as entidades supramencionadas, emitiu um Informe Meteorológico onde a baixa pressão ganhara intensidade e passou a ser categorizada como "Depressão Subtropical".
Segundo o Informe, havia previsão de que as terminais dos aeródromos de Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Santos e Rio de Janeiro pudessem ser impactadas com ventos fortes em superfície e em altitude. Ressaltou-se também que o sistema poderia ganhar intensidade e passar a ser categorizado como "Tempestade Subtropical", estágio anterior a um Furacão.
Nas últimas horas, a previsão se confirmou e a Depressão Subtropical passou a se chamar "Tempestade Subtropical POTIRA (Flor)" com ventos na faixa entre 34 a 63 kt (63 a 118 km/h). A Marinha do Brasil é a responsável pela denominação dos sistemas meteorológicos que ocorrem em áreas jurisdicionais brasileiras, os quais receberão nomes de origem Tupi-Guarani.
A previsão é de que o deslocamento do POTIRA seja para sudeste/sul e posteriormente para Sudoeste, podendo influenciar o tempo no litoral da Região Sul do Brasil com índices pluviométricos elevados.
O CIMAER continua na vigilância desse fenômeno e assim permanecerá até sua dissipação, de forma a prestar o melhor assessoramento meteorológico àqueles que têm intenção de voar próximo a esta área. Prever para apoiar, apoiar para voar, voar para defender e integrar!
Texto: Cap Esp Met Rangel
Fotos: Efetivo do CIMAER
Redes Sociais