A Operação Alta Temporada nos aeroportos brasileiros, que englobou o período de 18 de dezembro de 2019 a 7 de janeiro de 2020, foi realizada com êxito pela equipe do CGNA. Apesar do crescimento de cerca de 18 mil movimentos aéreos em comparação ao ano anterior (2018), obteve-se a redução de 3,2% nos atrasos das aeronaves durante o mesmo período.
A diminuição é reflexo do planejamento elaborado pela equipe de Operações do CGNA, que adotou estratégias diferenciadas, bem como o Plano de Desvios em Condições Meteorológicas Severas (SWAP), recém-implantado, para as operações de saída e chegada ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, o maior detentor de movimento aéreo do País. O SWAP objetiva minimizar o impacto da meteorologia no fluxo de tráfego aéreo brasileiro.
As condições meteorológicas foram responsáveis por 83,16% dos motivos contribuintes para o voo alternar. Ainda assim, um Plano de Alternados também havia sido criado para manter os índices de segurança e a redução de riscos. Durante a alta temporada, 101 tráfegos prosseguiram para direções alternativas já programadas. Todos os voos que necessitaram alternar foram orientados conforme o PCA 100 – 1.
Mais de 3,7 milhões de voos movimentaram o espaço aéreo de 186 aeroportos em 2019, quando houve um movimento maior de aeronaves se comparado com 2018, com os 3,5 milhões voos, uma variação de 3,4%.
Já durante o período da Operação Alta Temporada houve um aumento muito mais significativo no tráfego aéreo, indo de 79.454 voos, em 2018, para 97.797, em 2019, e ainda assim, com a atuação do CGNA garantiu-se a segurança dos passageiros.
“O planejamento operacional do CGNA aliado à participação efetiva das companhias aéreas foram imprescindíveis para o aperfeiçoamento dos processos e a consequente redução nos atrasos das aeronaves”, afirma o Tenente-Coronel Fábio, que acompanhou a operação.
Atualmente, um novo panorama tem se iniciado a partir do SWAP (tratado em conjunto com outras instituições) para se trabalhar com rerroteamento de tráfegos em espaços aéreos impactados pela meteorologia, para garantir a segurança operacional aérea.
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