Resultado é fruto de planejamento, treinamento e coordenação entre os órgãos envolvidos.
No período dos jogos da Copa América 2019 - de 10 de junho a 8 de julho – os aeroportos brasileiros tiveram, em média, 3.300 voos diários (aviação comercial).
Durante o evento esportivo, os oito aeroportos das cinco cidades-sede (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre) registraram cerca de 209 movimentos aéreos por dia, envolvendo as aeronaves de chefes de Estado, autoridades, delegações de atletas e comissões de arbitragem, alcançando 100% de pontualidade, sem registros de atrasos.
O dia de maior movimento aéreo foi 8 de julho, um dia após o encerramento da Copa América. Os aeroportos do Santos Dumont, do Galeão e de Jacarepaguá tiveram 878 movimentos aéreos. O pico de tráfego aéreo foi registrado entre 6 e 12 horas da manhã. Esse aumento foi decorrente do regresso de chefes de Estado, delegações e turistas aos seus países de origem.
Os dados são do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) responsável por gerenciar o fluxo de movimentos aéreos do País.
Para o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Jeferson Domingues de Freitas, o resultado é fruto de planejamento, treinamento e coordenação entre os órgãos envolvidos. “O trabalho colaborativo realizado entre as áreas de controle de tráfego aéreo, infraestrutura aeroportuária e empresas aéreas contribuíram para os índices positivos”, avaliou o oficial-general.
A Sala Master de Comando e Controle, ativada no CGNA, foi responsável pela disponibilidade da infraestrutura aeronáutica e aeroportuária, fiscalização da vigilância sanitária e agropecuária, controle da receita federal e da polícia federal, inspeção da aviação civil e acompanhamento do comitê organizador local.
Os telões exibiram, em tempo real, informações sobre a situação do pátio dos aeroportos das cidades-sede, bem como visualizações dos radares com as respectivas informações de voo e o posicionamento de aeronaves no espaço aéreo dessas regiões.
A Sala Master, por meio do Sistema Integrado de Gestão de Movimentos Aéreos (SIGMA) e TATIC FLOW, softwares que auxiliam no processo de gerenciamento de fluxo, monitorou todo fluxo aéreo junto as cidades-sede.
O Portal Operacional do CGNA tornou possível o acesso dos operadores nacionais e estrangeiros às normas, contingências, capacidades de pistas e setores de controle de tráfego aéreo, além de informações aeronáuticas e condições meteorológicas. “Foi produzido um conteúdo informativo específico para orientar a operação da aviação geral durante o evento com coordenação permanente com a Salão Operacional do CGNA e os órgãos de controle de tráfego aéreo”, relatou o Coordenador Adjunto da Sala Master, Major Aviador Andrei Oliveira da Silva Santos.
Segundo o Chefe do CGNA e Coordenador da Sala Master, Coronel Aviador Sidnei Nascimento de Souza, todas as informações foram compartilhadas sobre as chegadas, os deslocamentos e as partidas de autoridades e delegações. "Cumprimos a missão da Força Aérea Brasileira, que era de manter a fluidez, a segurança e a eficiência no uso do espaço aéreo, sem impactos para os usuários do tráfego aéreo”, pontuou o Coronel Sidnei.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes
Fotos: Luiz Eduardo Perez e Fábio Maciel
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