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Página inicial > Notícias > CGNA participa do 1º Workshop de Doutrina Operacional ATM
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Nos dias 18 e 19 de outubro, representantes das Organizações Militares do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) – dentre elas do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) – se reuniram no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos (SP), para o Primeiro Workshop de Doutrina Operacional do Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM).

Com o objetivo de definir o mapeamento e priorizar os processos e tarefas que serão abordados nas doutrinas planejadas pelo DECEA para todo o contexto ATM, buscou-se a padronização das atividades de Doutrina Operacional nos diversos órgãos de controle do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

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Estavam presentes representantes dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I, II, III e IV); do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP); do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA; da Assessoria de Segurança Operacional no Controle do Espaço Aéreo (ASEGCEA); e do próprio ICEA.

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Representando o CGNA, estavam o Chefe da Seção de Instrução e Atualização Técnica (SIAT), Tenente especialista em Controle de Tráfego Aéreo Eduardo Araujo da Silva, e o Primeiro Sargento Renato Pimenta Fidelis, ambos membros da Unidade de Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFMU).

Abrindo o Workshop, o Diretor do Instituto, Coronel Aviador Manoel Araujo da Costa Junior, destacou que ”mudanças demandam maturidade e comprometimento. Vivemos isto em cada experiência de substituição de sistemas de Controle de Tráfego Aéreo por outros mais modernos. É preciso evoluir. Neste Workshop teremos a oportunidade de discutir e encontrar a melhor maneira de conduzir esta evolução tão importante para o SISCEAB”.

Ainda segundo o Coronel Manoel, é preciso estabelecer uma prioridade para 2017 com a ideologia de disciplinas, “no sentido de uma direção mais adequada para os Regionais no que tange ao uso das ferramentas, sempre na busca de uma melhor aplicabilidade dos meios, respeitando-se as especificidades de cada órgão”.

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Também foi destacada a importância de se discutir acerca da melhor forma da aplicação das medidas e do uso das ferramentas; a padronização de procedimentos; a melhoria nas escalas de serviço, bem como as condições de trabalho; e a questão da capacitação e da formação continuada.

Na sequência, a palavra foi passada ao Tenente-Coronel Aviador André Luiz de Souza Gonçalves, responsável pela Seção de Doutrina do ICEA, que ressaltou a relevância da implementação da Doutrina Operacional no SISCEAB.

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Dentro da concepção de Doutrina Operacional estão as normas e os procedimentos que, fundamentados nas experiências, destinam-se a orientar as ações.

A relação entre os avanços tecnológicos e os fatores humanos foi igualmente abordada, principalmente no que diz respeito à formação e à capacitação dos profissionais envolvidos no controle de tráfego aéreo através de uma metodologia de ensino por competência, treinamento e a própria doutrina operacional.

Por fim, no terceiro painel do workshop, o Tenente Esp CTA Davi Monteiro de Medeiros, da Seção de Coordenação e Controle de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (DCCO) do DECEA, mencionou as sete áreas operacionais às quais se aplicam as diretrizes do SDOP – ATM, CNS (Comunicação, Navegação e Vigilância), Meteorologia (MET), Informações Aeronáuticas (AIS), Aeródromos (AGA), Operações Militares (OPM) e Busca e Salvamento (SAR).

Segundo pontuou o Tenente Davi, é prevista alocação de pessoal para setores dedicados além destas sete aéreas operacionais: Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA) – na Subdivisão de Procedimentos e Espaço Aéreo (DO-PEA) – e no CGNA a cargo da ATFMU.

Após as apresentações foram realizadas Oficinas destinadas às discussões acerca dos temas apresentados sobre as Doutrinas Operacionais.

Dentre os tópicos abordados estão os critérios para capacitação de Instrutores e Supervisores nos órgãos de Controle de Tráfego Aéreo (ATC), observando as especificidades de cada região.

Tais critérios, denominados Macroprocessos, referem-se aos fatores humanos, aos sistemas e à qualidade.

Fonte: CGNA

Texto: Telma Penteado – Jornalista

Fotos: CGNA e ICEA

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