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Página inicial > Notícias > Rede de Vigilância, Prevenção e Controle de Arbovirose e Microcefalia do SISAU
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O governo federal está mobilizado para enfrentar o aumento de casos de microcefalia no país. Até novembro de 2015, mais de mil bebês nasceram com suspeita deste grave problema, que prejudica o desenvolvimento das crianças.

O aumento dos casos está associado ao Zika vírus, que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. É uma situação inédita no mundo e que reforça a importância de eliminar os criadouros do mosquito, que também transmite Dengue e Chikungunya.
   Em uma ação emergencial para conter novos casos de microcefalia, oferecer suporte às gestantes e aos bebês e intensificar as ações de combate ao mosquito, o governo federal criou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia. Diferentes ministérios e órgãos do governo estão trabalhando conjuntamente, em parceria com estados e municípios. É uma luta que precisa do envolvimento de todos os setores da sociedade.
   O crescente número de casos de microcefalia no país é um problema grave que levou o Ministério da Saúde a declarar Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional.    Desde então, o governo federal está mobilizado para estudar e controlar a situação.
PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO À MICROCEFALIA
O Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia trabalha em três frentes: prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, melhoria da assistência às gestantes e crianças e realização de estudos e pesquisas nessa área. A doença transmitida pelo Zika é pouco conhecida pela ciência. Conhecer esse vírus poderá ajudar no seu enfrentamento.
   Assim, ficaram definidas três frentes de trabalho:
• Mobilização e combate ao mosquito
• Atendimento às pessoas
• Desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa
I - Mobilização e combate ao mosquito:
   O combate ao mosquito Aedes aegypti é fundamental para o controle do surto de microcefalia. Para a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, será instalada a Sala Nacional de Coordenação Interagências, que funcionará no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), no Ministério da Integração Nacional. Também serão instaladas salas estaduais, que contarão com a presença de representantes do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde, Educação, Segurança Pública (PM e Bombeiros), Assistência Social, Defesa Civil e Forças Armadas.
Serão realizadas mobilizações com agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias, além de outros atores, para orientação e controle do vetor nas residências. Para isso, o governo federal vai adquirir e disponibilizar equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas e garantir a compra dos insumos.
   Para envolver a sociedade no combate ao mosquito, professores, alunos e familiares vinculados ao Programa Saúde na Escola, ligados às universidades públicas e privadas e institutos federais, serão incentivados a participar das atividades de prevenção e eliminação do vetor. Também serão realizadas ações de mobilização entre os profissionais e usuários dos Centros de Referência de Assistência Social, da rede de segurança alimentar e beneficiários do Bolsa Família.
   Ao mesmo tempo, está prevista a capacitação de profissionais de saúde, da educação, assistência social, defesa civil e militar, além de profissionais de reabilitação e os especializados em resposta epidemiológica e equipes de saúde da família. Serão habilitados, ainda, profissionais de saúde das maternidades para triagem auditiva neonatal e dos 27 Laboratórios Centrais de Saúde Pública Estaduais para realização de exame para identificação do vírus Zika.
II - Atendimento às pessoas – conforme orientações contidas no “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção Pelo Vírus Zika” (link abaixo).
III - Desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa – a cargo do Ministério da Saúde.
O QUE É O ZIKA?
   O Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em maio de 2015. Mais de 80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas. Os sintomas são manchas vermelhas pelo corpo, febre baixa, coceira leve a intensa e vermelhidão nos olhos.
VÍRUS ZIKA X MICROCEFALIA
   O Ministério da Saúde confirmou, em novembro, a relação entre o vírus Zika e os casos de microcefalia no país. A microcefalia não é uma condição nova. É uma malformação em que o crânio do bebê não atinge o tamanho normal, o que compromete o desenvolvimento do cérebro. Ela pode ter diferentes origens além do Zika, como o uso de substâncias químicas, alguns tipos de bactérias, vírus e até a exposição à radiação. É uma doença que prejudica o desenvolvimento do bebê e as sequelas são graves, podendo levar a óbito.
   O Ministério da Saúde continua investigando os casos para esclarecer como ocorre essa transmissão, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e o período de maior vulnerabilidade para a gestante.
   Inicialmente, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
O QUE É CHIKUNGUNYA?
   A febre chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014.
   Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas. Os sintomas são febre alta, que começa imediatamente, e dores intensas nas articulações dos pés e mãos – dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele.
   Não é possível ter chikungunya mais de uma vez! Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.
O QUE É A DENGUE?
   A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira vez em 1986. A dengue pode apresentar ou não sintomas, e também existe a forma grave da doença, que pode levar à morte.
   Os principais sintomas são febre alta de início imediato, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações. A pessoa infectada também pode sentir fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas e erupções na pele. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns.
   Na dengue grave, a dor abdominal é intensa, os vômitos persistentes, e há sangramento das mucosas, além de outros agravamentos.
REDE DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE ARBOVIROSE E MICROCEFALIA DO SISAU
   Considerando o crescente número de casos de microcefalia no país, associado à infecção pelo Zika vírus, que levou o Ministério da Saúde a declarar Situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e a mobilização do governo federal para estudar e controlar a situação.
   Considerando a necessidade de uma ação emergencial para conter novos casos de microcefalia, oferecer suporte às gestantes e aos bebês e intensificar as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, onde o governo federal criou o Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, com a participação de diferentes ministérios e órgãos do governo que estão trabalhando conjuntamente, em parceria com estados e municípios, em uma luta que precisa do envolvimento de todos os setores da sociedade.
   Considerando que para a execução das ações do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, será instalada a Sala Nacional de Coordenação Interagências, que funcionará no Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), no Ministério da Integração Nacional. Também serão instaladas salas estaduais, que contarão com a presença de representantes do Ministério da Saúde, das Secretarias de Saúde, Educação, Segurança Pública (PM e Bombeiros), Assistência Social, Defesa Civil e Forças Armadas.
   Nos antecipando a orientações que porventura nos sejam dadas pelo Ministério da Defesa, e procurando nos alinhar às orientações já dadas pelo Ministério da Saúde, estamos criando a Rede de Vigilância, prevenção e Controle de Arboviroses e Microcefalia do SISAU. Para tal, deverão ser seguidas pelas OSA do SISAU as orientações a seguir:
I- Cada OSA deverá estabelecer e manter contato com a Autoridade Sanitária da Região Administrativa Municipal em que se encontra:
Obs: normalmente é o responsável pela vigilância Epidemiológica do Posto de Saúde Municipal mais próximo.
II- Cada OSA deverá estabelecer e manter contato com a Sala Estadual, subordinada à Sala Nacional de coordenação Interagências;
III- Os Hospitais de Área serão os responsáveis pela coordenação do processo na área sob sua jurisdição;
IV- A coordenação central da Rede será executada pela Subdiretoria Técnica da DIRSA;
V- A investigação diagnóstica, tratamento e acompanhamento dos casos deverão ser feitos conforme as orientações que forem sendo dadas pelo Ministério da Saúde, atualmente constantes no Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção Pelo Vírus Zika, publicado em 09 de dezembro de 2015 e disponível em
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia---Protocolo-de-vigil--ncia-e-resposta---ver--o-1----09dez2015-8h.pdf

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