Estamos vivendo em um período na história da humanidade, na qual os avanços na área da medicina são frequentes. Na última década, avanços nos recursos diagnósticos, diretrizes de assistência à saúde e técnicas cirúrgicas têm possibilitado que mais e mais crianças e adultos não apenas sobrevivam, atingindo longevidade, obtendo uma melhora na qualidade de vida. Não poderia deixar de acoplar a essa melhoria a qualidade de atendimento preventivo e curativo na estomatologia.
A saúde bucal perfeita em controle sempre é importante para o bem- estar físico dos pacientes clinicamente comprometidos (Pacientes com Necessidades Especiais) contribuindo para o sucesso de uma melhora na qualidade de vida.
Por muitas vezes o cirurgião-dentista fazendo parte de um contexto interdisciplinar se vê às voltas com pacientes que estão longe de uma cooperação mesma que mínima, no que se refere ao tratamento odontológico ao nível ambulatorial.
Segundo MAIA et al. (1996)(7), a responsabilidade do profissional de odontologia neste aspecto de condicionamento é grande: ele tem um papel importante na educação dos pacientes jovens e deveria ajudá-los a lidar com suas ansiedades, ajustando-as ao nível apropriado para cada paciente e a cada situação.
CONSIDERAÇÕES COMPORTAMENTAIS JUNTO AO PACIENTE ESPECIAL
ELIAS (1995)(3) relata que profissionais que atendem pacientes especiais e odontopediatria têm obtido muito sucesso em acalmar o medo e a ansiedade, criando uma relação de confiança com seu paciente de que tratam. A ciência por detrás desse sucesso apenas recentemente tem sido estudada na literatura psicológica. Dentre os preceitos no tratamento odontológico, o profissional com habilidade, precisa primeiro aprender a reconhecer o perfil psicológico relacionando com a idade cronológica e cognitiva do seu paciente.
LOWEY (1998)(6) argumentou que medidas de comportamento e personalidade são "inexatas e controversas", havendo teorias a respeito do desenvolvimento da personalidade.
KALTENBACH (1999)(5) relatou que o compreender e interpretar a personalidade do paciente seja fundamental em relação de confiança entre o cirurgião-dentista, paciente e família.
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