Em 21 de Março de 2023, a equipe de Fonoaudiologia do HFAG realizou um simpósio alusivo ao Dia Nacional de Atenção à Disfagia, com o intuito de divulgar esta importante data e trazer consciência aos profissionais de saúde e pacientes sobre a importância deste tema.
A abertura do evento foi realizada pela diretora do Hospital de Força Aérea do Galeão, Brigadeiro Médica Carla Lyrio Martins que ressaltou: "O atendimento interdisciplinar se torna cada vez mais importante, principalmente no HFAG que é um hospital de alta complexidade. O nosso objetivo é sempre elevar a qualidade da assistência. Hoje é o Dia Nacional da Disfagia e nada melhor que comemorar esta data com uma jornada científica”. Além da Brigadeiro Carla, compuseram a mesa de abertura o Tenente-Coronel Médico Fernando Ruben de Ranieri da Silva Pereira, Chefe da Divisão de Atividades Complementares e a 1º Tenente Maria Fernanda Siqueira Houtet, Chefe do Serviço de Fonoaudiologia do HFAG.
No Simpósio do HFAG, foram ministradas palestras pelas doutoras Camila Monteiro, Clarice Vaz, Lívia Amaral e pela 1° Tenente Fernanda Falcão, que abordaram desde o olhar psicossocial do alimento e sua importância à alimentação para pacientes em cuidados paliativos.
A disfagia é um distúrbio que afeta a capacidade de uma pessoa engolir alimentos, líquidos e até mesmo saliva. Ela pode ser causada por várias condições médicas, como acidente vascular cerebral (AVC), esclerose múltipla, doença de Parkinson, câncer de cabeça e pescoço, entre outras.
Os sintomas da disfagia incluem dificuldade para engolir, sensação de alimento preso na garganta, dor ao engolir, tosse ou engasgo durante a alimentação, perda de peso, desidratação e aumento do risco de aspiração (quando o alimento entra na via respiratória). Esses sintomas podem acometer indivíduos de diversas faixas etárias, principalmente os mais idosos, e devem ser valorizados, uma vez que podem levar a desfechos clínicos graves.
O tratamento da disfagia depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Pode incluir mudanças na dieta, como a adoção de alimentos mais macios ou a utilização de espessantes para líquidos, terapia fonoaudiológica para melhorar a coordenação muscular envolvida na deglutição, uso de medicamentos para relaxar os músculos da garganta ou cirurgia em casos mais graves.
É importante buscar ajuda especializada caso os sintomas de disfagia sejam observados, pois essa condição pode levar a complicações graves, como pneumonia por aspiração, desnutrição e desidratação. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir essas complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.
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