O tema da campanha do Outubro Rosa deste ano é "quanto antes melhor", segundo anunciou a Sociedade Brasileira de Mastologia.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 66 mil casos novos de câncer de mama estão previstos para cada ano entre 2020 e 2022.
A prevenção primária do câncer de mama está relacionada ao controle dos fatores de risco conhecidos e à promoção de práticas e comportamentos considerados protetores.
Os fatores hereditários e os associados ao ciclo reprodutivo da mulher não são, em sua maioria, modificáveis; porém fatores como excesso de peso corporal, inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, são, em princípio, passíveis de mudança.
Por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequados é possível reduzir o risco de a mulher desenvolver câncer de mama. Como medidas que podem contribuir para a prevenção primária da doença, estimula-se, portanto, praticar atividade física, manter o peso corporal adequado, adotar uma alimentação mais saudável e evitar ou reduzir o consumo de bebidas alcóolicas.
Além da mamografia de rastreamento, a detecção precoce do câncer de mama pode ser feita em consultas ao ginecologista através do exame clínico (palpação da mama pelo profissional de saúde), e por exames de imagem que possam ser solicitados pelo médico, como mamografia, ultrassonografia ou outros. Esses exames não são considerados preventivos, pois sua função é identificar um possível tumor que já esteja presente, para então agir rápido através do tratamento mais adequado a cada caso.
As estratégias de prevenção e detecção precoce do câncer de mama tem o mesmo objetivo: reduzir a mortalidade pela doença, mas atuam por vias diferentes. A primeira quer que as pessoas adotem hábitos saudáveis e evitem a exposição a fatores ambientes de risco para reduzir as chances da doença se desenvolver, bem como analisem estratégias profiláticas em casos de risco muito elevado para a doença geneticamente detectado. Já a segunda quer que as pessoas descubram a doença, caso presente, cada vez mais cedo, para que possam se tratar tendo em vista maiores chances de cura. As duas fazem parte de frentes diferentes para o combate à doença e precisam estar aliadas no combate ao câncer de mama.
A quarentena imposta pelo novo coronavírus tem levado muitas mulheres brasileiras a deixar de ir ao ginecologista ou ao mastologista para fazer prevenção ou tratamento do câncer de mama, outras ficam divididas se devem adiar a consulta ou não. A orientação geral é que as mulheres prestem atenção aos seus corpos. Ao sinal de qualquer caroço ou mancha escura na mama, ou ainda de mudança no ritmo intestinal, por exemplo, deve ir ao médico porque deve ser uma lesão benigna, mas pode ser algo que demande maior atenção.
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