A Septicemia é a principal causa de óbito de pacientes internados em UTIs no país.
No último dia 05 de abril, o I Simpósio de Sepse do HFAG reuniu especialistas de todo o Brasil. Com o tema: “Imunomodulação: O futuro da sepse”.
O objetivo do encontro foi avaliar o atual cenário da enfermidade no Brasil e promover troca de experiências e melhores práticas de tratamento. Também conhecida como Septicemia, a Sepse é uma doença causada por um conjunto de bactérias que se disseminam a partir de um foco infeccioso. De acordo com estudo realizado pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), são registrados por ano, cerca de 400 mil casos da doença no Brasil. Ela é a principal causa nacional de morte de pacientes internados em unidades de terapia intensiva.
O desconhecimento da população e a dificuldade do diagnóstico são alguns dos fatores que levam à alta letalidade da doença, avaliou o Maj Med Fonseca, médico adjunto da UTI do Hospital de Força Aérea do Galeão. “A sepse surge sempre de um foco principal de infecção. O organismo, ao tentar combatê-la, acaba respondendo com uma inflamação que pode comprometer o seu funcionamento. Se não tratado a tempo, o sistema circulatório pode ser afetado, levando à disfunção de órgãos, ao choque séptico e, até mesmo, à falência múltipla dos órgãos e, consequentemente, à morte”, esclareceu também o Major.
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