No dia 12 de Janeiro de 2010, o terremoto de magnitude 7 na escala Richter devastou a região da capital de Porto Príncipe e a cidade de Jacmel, no sul do Haiti. Mais de 200 mil pessoas morreram, 300 mil ficaram feridas e aproximadamente 1,3 milhão desabrigadas. A catástrofe ainda apresenta consequências ao país.
Durante o período de 14 de Janeiro a 10 de Junho de 2010, a Diretoria de Saúde da Aeronáutica foi acionada para integrar a missão de AJUDA HUMANITÁRIA HAITI, com a participação do Hospital de Campanha (HCAMP) naquele país. A missão objetivava apoiar as vítimas do terremoto por meio da assistência de saúde em medicina em campanha; com disponibilização de suporte básico à vida; atendimento às emergências médicas clínicas e cirúrgicas; consultas ambulatoriais nas especialidades médicas básicas e, também, eventuais evacuações aeromédicas (EVAM).
Diante do cenário caótico daquela localidade, o Sistema de Saúde da Aeronáutica (SISAU) efetuou atendimento com rapidez e eficiência às demandas urgentes que se apresentaram à época. Em menos de 24 horas do acionamento, foi embarcado o efetivo de 48 profissionais de saúde, dentre oficiais e graduados, o qual compôs o 1º Contingente de Saúde. Essa foi a maior mobilização realizada pela Saúde da Força Aérea, tendo participado 189 militares, distribuídos em 5 contingentes.
A AJUDA HUMANITÁRIA HAITI foi um marco nas atividades desempenhadas pelo HCAMP. Para os militares que participaram dos contingentes, propiciou uma experiência de vida ímpar. Para a FAB, a oportunidade de integrar vários elos: aviação, intendência, infantaria e saúde, elevou a operacionalidade do Serviço de Saúde da Aeronáutica.
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