Jovem indígena chegou ao Pelotão de Fronteira do Exército e foi resgatada por aeronave da FAB
Com apoio aéreo do Esquadrão Cobra (7° ETA), equipe do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN) participou, em 09/10, da evacuação aeromédica (EVAM) de uma jovem indígena, de 13 anos, que apresentava insuficiência respiratória, entre a comunidade Palmeira do Javari (distante 1.437 km de Manaus) e Tabatinga (distante 1.110 km da capital do Amazonas).
A família da adolescente procurou ajuda no 1º Pelotão Especial de Fronteira do Exército Brasileiro, mas a indígena corria risco de vida e a localidade não possui a estrutura de saúde que ela necessitava. Foram quase seis horas de voo entre a sede do Esquadrão Cobra, em Manaus (AM) e o local onde estava a paciente.
“Era uma infecção pulmonar, suspeita de pneumonia, já com repercussão cardiológica, aumento da frequência cardíaca e respiratória”, disse o Tenente Médico André Cavalcante Saraiva, que acompanhou toda a missão.
Um dos pilotos do Caravan, Tenente Leonardo Brasileiro, explicou que, para realizar o transporte, a equipe precisou adotar alguns procedimentos especiais. “Tivemos que fazer o voo a 3000 ft (1000 metros), inicialmente, devido ao fato de ela estar sofrendo de falta de oxigenação no sangue e, a essa altura, o ar não ser tão rarefeito”, disse o aviador. A parte médica também precisou ser adaptada para o transporte da paciente devido a seu estado de saúde. “Durante o voo, foi instalado oxigênio sob cateter nasal contínuo e a cabeceira foi elevada para diminuir a falta de ar”, disse o médico.
O Capitão Médico do HAMN, Waldyr de Oliveira Júnior, que coordenou a EVAM, destaca a importância do trabalho integrado. "A coordenação entre o hospital, o pelotão do Exército, a unidade aérea e o Comando de Operações Aeroespaciais foi fundamental para salvar a vida dessa jovem, o que mostra, entre outras coisas, a importância da atuação das Forças Armadas", avaliou o capitão.
Fonte: HAMN e Ala 8 | Edição: SCOM DIRSA
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