Academia da Força Aérea

Durante a ocupação alemã de Paris, na 2ª Guerra Mundial, o monumento erguido, em 19 de outubro de 1913, em homenagem ao brasileiro pioneiro da navegação aérea, Alberto Santos-Dumont, existente em Saint-Cloud, Paris, foi removido e mandado para a fundição, para aproveitamento da matéria-prima.

Terminada a guerra, as autoridades francesas providenciaram uma nova estátua do Ícaro Alado, que constitui a parte principal do monumento que faz referência a dois dos principais feitos do inventor brasileiro: o contorno da Torre Eiffel com o Nº 6, em 19 de outubro de 1901 e o voo do 14 Bis, em 23 de outubro de 1906.

Logo, que a escultura ficou pronta para ser reinaugurada, o Governo Francês convidou o Brasil a participar das solenidades em memória ao Pai da Aviação, Alberto Santos-Dumont que contou com a presença de uma Comissão Brasileira, chefiada pelo então Ministro Nero Moura, em julho de 1952 na cidade de Saint-Cloud.

Portanto, a Academia da Força Aérea (AFA) utiliza desde os primórdios de sua criação em 1941, uma escultura semelhante do Ícaro Alado que possui ao seu redor placas com os nomes daqueles Cadetes que partiram, como uma forma de homenagear aqueles que faleceram na nobre missão de aprender a voar. Na placa central do monumento está gravado as seguintes palavras: Aos que deram a vida por um ideal. Monumento In Memorian aos Cadetes que faleceram na Academia da Força Aérea.

^{_{Fonte: Lavenére-Wanderley, Nelson Freire Tenente-Brigadeiro R/R. História da Força Aérea Brasileira. Rio de Janeiro: 1975.}}