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HISTÓRICO
 

No final da década de 1970 e início dos anos 80, a Força Aérea Brasileira buscava substituir os obsoletos AT-26 Xavante por uma nova aeronave para os mesmos fins. Tal busca se encerrou quando em julho de 1981 foi assinado um contrato entre os governos brasileiro e italiano criando um consórcio binacional que seria responsável pela produção da aeronave AMX, obedecendo aos seguintes termos: 46,7% da Aeritalia, 23,6% da Aermacchi e 29,7% da Embraer.

Deste modo, a FAB adquiriu 45 aeronaves A-1 AMX, um caça-bombardeiro que conta com um excelente raio de ação e maior carga bélica. Além do fato dessa aeronave permitir o reabastecimento em voo concedeu à FAB uma capacidade de ataque estratégico ainda maior.

As versões monoplace e biplace, respectivamente designados pela FAB como A-1 e A-1B, tem operacionalidade em alto regime subsônico à baixa altitude, inclusive à noite. Além de manter uma assinatura de radar relativamente baixa, o que proporcionava ao caça maior proteção durante a execução das suas missões.

Logo, para se adaptar às novas características dessa aeronave foi necessário criar uma nova unidade aérea específica para comportar os novos aviões. O 1°/16° GAv (Esquadrão Adelphi), foi inaugurado na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, e recebeu este nome como tributo aos veteranos do 1º Grupo de Aviação de Caça abatidos em combate na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial.

Em 13 de outubro de 1989, chegava a primeira aeronave A-1 da FAB na Base Aérea de Santa Cruz, mas as atividades aéreas com o novo caça começaram apenas em julho do ano seguinte. Já em julho de 1991, o 1°/16° GAv foi declarado Esquadrão Operacional.

Outro marco importante, foi a escolha do A-1, como a aeronave a ser utilizada pela FAB em sua primeira participação, em 1998, na Operação Red Flag, considerado o mais importante exercício de guerra aérea do mundo realizado pela USAF, na Nellis Air Force Base, em Nevada/EUA. Nesse mesmo ano em 15 de janeiro, ocorreu a inserção de duas aeronaves A-1 no inventário do 3°/10° GAv (Esquadrão Centauro), incorporando assim a segunda unidade aérea a utilizar o avião A-1, que só foi declarada operacional em 2000. O mesmo aconteceu em março de 1999, quando o 1°/10° GAv (Esquadrão Poker), também sediado em Santa Maria passou a operar o A-1 e sua dotação foi completada em julho de 2004.

Fonte: Flores Jr., Jackson, Aeronaves Militares Brasileiras: 1916-2015. Rio de Janeiro: Action Editora, 2015.

  

FICHA TÉCNICA

Fabricante    Aeritalia | Aermacchi | Embraer AMX
Motor    Rolls-Royce Spey RB.168 Mk.807 sem pós-combustão de 5.000 Kgf
Envergadura    8,87 M 
Comprimento    13,57 M 
Altura    4,57 M
Peso Vazio | Peso Máx.   6.000 Kg | 11.500 Kg
Velocidade Máx.   626,34 Kt [1.160 Km/h]
Razão de Subida   3.840 M/min
Teto Operacional   42.650,92 Ft [13.000 M]
Alcance     3.150 Km (com 2 tanques externos de 1.100 L)
Emprego   Caça-bombardeiro | Treinamento | Reconhecimento Tático
     

INFORMAÇÕES EXTRAS

Período de Atividade   1989 - Atualmente 
Designação   A-1
Matrículas   5500 a 5544
Exemplares no Brasil   45 exemplares
Armamento   2 canhões Mk.164 de 30 mm (150 tiros cada)
Bombas de emprego geral
Mk.82, Mk.83 e Mk.84
Bombas de fragmentação
BAFG-230, 460 e 920
Bombas incendiárias BINC-300
Bombas BLG-252
Bombas antipista BAPI
Bombas inteligêntes Elbit Lizard
Foguetes SBAT 70 mm (tubo com 19)
Dispenser de treinamento SUU-20
Unidades Aéreas   1º Esquadrão do 16º Grupo de Aviação - Esquadrão Adelphi (1º/16º GAv)
1º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação - Esquadrão Poker (1°/10° GAv)
3º Esquadrão do 10º Grupo de Aviação - Esquadrão Centauro (3°/10° GAv)
Grupo Especial de Ensaios em Voo (GEEV) [Atual Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV)]
  
LOCALIZAÇÃO
 
Em frente ao Ginásio Desportivo da Academia da Força Aérea (AFA). Clique no mapa para obter rota.
MAPA A-1 
 
 
 
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