Academia da Força Aérea

Com a iminente entrada em serviço do navio-aeródromo Minas Gerais adquirido pela Marinha do Brasil em 1956, a FAB deu início às providências necessárias para obter aeronaves destinadas à instrução de pouso a bordo desse tipo de embarcação. Para tal, foi comprado do governo norte-americano um lote de aviões SNJ-5C e SNJ-6C. Essas aeronaves estavam dotadas de gancho de parada e reforço do cone de cauda, propriedades que possibilitavam em treinamento de pouso a bordo um maior proveito dos oficiais aviadores da FAB. Embora existam poucas informações sobre a aquisição dessas aeronaves no país, sabe-se que os primeiros quatro exemplares foram incluídos em carga no dia 12 de outubro de 1960 e foram distribuídos à 2º Esquadrilha de Ligação e Observação (2º ELO), na época sediada na Base Aérea do Galeão/RJ. Apesar desse lote ser composto de aviões SNJ-5C e SNJ-6C, a FAB optou por não fazer distinção entre essas duas versões, designando-os como T6-SNJ-5C. Fato que se repetiu com as demais aeronaves recebidas e incluídas em carga no dia 19 de janeiro de 1961.

De acordo com notícia publicada no Jornal Correio Da Manhã, em 19/09/1969, a aeronave, sob matrícula 1647, a época pertencente a Esquadrilha da Fumaça, sofreu um acidente, no dia 18 de junho de 1969, na Baía de Guanabara, cidade do Rio de Janeiro/RJ.

Avião cai no mar e piloto sofre trauma

O avião nº 2 T6-1647, da Esquadrilha da Fumaça, mergulhou, às 16h30min, nas águas da Baía de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, em frente a Escola Naval, quando tentava aterrar no Aeroporto Santos Dumont. O piloto do aparelho, Capitão Luís Gonzaga da Costa Land, saiu ileso do acidente e foi recolhido no mar, por homens do Serviço de Busca e Salvamento do aeroporto. O acidente foi provocado por uma pane no motor, após treinamento para exibições aéreas que seriam realizadas, na próxima semana, pela Esquadrilha da Fumaça. Bastante traumatizado, o capitão Luís Gonzaga Land, que é filho do desembargador Moacir Braga Land, presidente do Tribunal Regional do Estado do Rio, foi levado para o ambulatório médico da 3ª Zona Aérea, onde ficou em repouso. O aparelho será recolhido, hoje, por homens rãs da Marinha.

^{_{Fonte: Flores Jr., Jackson, Aeronaves Militares Brasileiras: 1916-2015. Rio de Janeiro: Action Editora, 2015.}}