BRASIL
O T-27 nasceu não só para substituir o Cessna T-37 da Academia da Força Aérea (AFA), mas para impulsionar a indústria nacional. Das 118 aeronaves, 60 seriam destinadas à AFA até 1985. Entretanto, a instrução dos Cadetes do quarto ano passou a ser feita no T-27 desde o dia 1º de julho de 1984. Todos os T-27 destinados ao 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA) saíam de fábrica com uma pintura branca com faixas laranja e matrícula pintada na fuselagem.
Na Força Aérea Brasileira o Tucano foi usado em missão de instrução aérea, demonstração aérea e ataque, além de cumprir voos administrativos, de manutenção operacional e formação de controlador de defesa aérea. As aeronaves basicamente eram designadas como T-27 na FAB, mas com a introdução das aeronaves camufladas, ele passou a ser chamado de AT-27, sem ela ter sido aplicada de fato nas aeronaves. O AT-27 passou a ser aplicado a partir de 2000 em alguns Tucanos. O mesmo ocorreu com a designação A-27, observada a partir de 2002. Já algumas aeronaves designadas XT-27, serviram ao Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV). Ao longo dos anos, várias aeronaves já foram desativadas. No entanto, atualmente o T-27 Tucano, é um avião de treinamento avançado, utilizado na instrução dos Cadetes Aviadores no último ano de formação. Devido sua cabine ser similar à de um avião de caça, isso ajuda a familiarizar os Cadetes a esse tipo de aeronave. Além do Brasil, diversos outros países também utilizam o T-27 como aeronave de instrução devido a sua excepcional manobrabilidade.
Fonte: Flores Jr., Jackson, Aeronaves Militares Brasileiras: 1916-2015. Rio de Janeiro: Action Editora, 2015.
FICHA TÉCNICA |
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Fabricante | Embraer | |
Motor | Pratt & Whitney PT6A-25C de 750 shp | |
Envergadura | 11,14 M | |
Comprimento | 9,86 M | |
Altura | 3,40 M | |
Peso Vazio | Peso Máx. | 1.800 Kg | 3.175 Kg | |
Velocidade Máx. | 288 Kt [528 Km/h] (VNE A 10.000 Ft) | |
Razão de Subida | 810 M/min | |
Teto Operacional | 32.598,43 Ft [9.936 M] | |
Alcance | 2.112 Km | |
Emprego | Treinamento | Demonstração Aérea | Ensaios em Voo | Ataque | |
INFORMAÇÕES EXTRAS |
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Período de Atividade | 1983 - Atualmente | |
Designação | YT-27, T-27, AT-27, XT-27 e A-27 | |
Matrículas | 1300 a 1450 | |
Exemplares no Brasil | 151 exemplares encomendados, mas foram recebidos 136 exemplares. Destas unidades 15 foram revendidas à Administração Federal de Aviação (FAA), que manteve a matrícula FAB nas aeronaves. | |
Unidades Aéreas | Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA) 1º Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA) 2° Esquadrilha de Ligação e Observação (2º ELO) 1º Esquadrão do 5º Grupo de Aviação - Esquadrão Rumba (1º/5º GAv) Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV) 7º Esquadrão de Transporte Aéreo - Esquadrão Cobra (7º ETA) 1º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação - Esquadrão Escorpião (1º/3º GAv) 2º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação - Esquadrão Grifo (2º/3º GAv) 3º Esquadrão do 3º Grupo de Aviação - Esquadrão Flecha (3º/3º GAv) 1º Grupo de Aviação de Caça - Esquadrão Senta a Púa (1º GAvCa) 1º Esquadrão do 14º Grupo de Aviação - Esquadrão Pampa (1º/14º GAv) 1º Grupo de Defesa Aérea - Esquadrão Jaguar (1º GDA) |
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