Academia da Força Aérea

Na década de 50, o uso ostensivo do helicóptero na Guerra da Coreia, foi uma das maiores evoluções táticas no campo de batalha, desde o aparecimento dos carros de combate, na Primeira Guerra Mundial. Apesar de ter seu emprego mais voltado para o resgate de soldados feridos em combate e de tripulações abatidas atrás das linhas inimigas, sua presença maciça já foi o prenúncio das novas possibilidades no quesito mobilidade aérea, para a tropa e para o ressuprimento aéreo. Em 1979, a FAB optou por padronizar toda a sua frota de Bell 205 e transformou todos os SH-1D e UH-1D ainda em operação no tipo UH-1H até o final de 1980. Com essa ação eliminou um problema logístico criado pela necessidade de manutenção de dois tipos de motor, e as unidades aéreas passaram a dispor de uma aeronave com maior potência. Além disso, em 2006 a FAB alterou a designação de seus helicópteros, e os Bell 205 passaram a ser designados como H-1H. No total, a FAB empregou 68 aeronaves, sendo os últimos esquadrões a tê-los em seus acervos o 1º/8º GAv e o 2º/10º GAv, unidades pioneiras em seu emprego, que as substituíram pelos H-36 Caracal. 

^{_{Fonte: Flores Jr., Jackson, Aeronaves Militares Brasileiras: 1916-2015. Rio de Janeiro: Action Editora, 2015.}}