Academia da Força Aérea

Em 10 de dezembro de 1956, chegaram à Base Aérea de Fortaleza quatro jatos Lockheed AT-33A, todos trasladados para o Brasil por oficiais da USAF. Com a chegada das novas aeronaves foram ministradas as etapas de conversão dos instrutores de voo do 1º/4º GAv, para em seguida realizar o desejado curso de padronização de instrutores naquela nova aeronave como preparação para prosseguir nos jatos F-80C, um processo que durou até 1957. A partir de 1973, salvo as células que se encontravam no Parque de Material Aeronáutico de Recife (PAMA-RF) para fins de revisão geral, os TF-33 só podiam ser encontrados no 1º/14° GAv. E apesar de suas limitações, os TF-33 daquele esquadrão continuavam participando de um variado leque de operações de pequeno e grande portes organizadas pela FAB. Mas estava claro para todos que o fim da carreira operacional dessas aeronaves estava rapidamente se aproximando. Definido que o sucessor do TF-33 seria o Northrop F-5E, em 1º de agosto de 1974, foi assinada a Portaria Confidencial C-001/GM4, que efetivamente assinalava o fim da vida operacional desses já cansados jatos. A desativação dos últimos TF-33 foi feita por etapas, com alguns aviões sendo recolhidos ao PAMA-RF naquele mesmo ano. O que não impediu a maciça participação dos TF-33 na Operação Madeira, realizada em Rio Branco/AC. Finalmente, em 1975, foram desativados os derradeiros TF-33 após 19 anos de valiosos serviços à FAB. 

^{_{Fonte: Flores Jr., Jackson, Aeronaves Militares Brasileiras: 1916-2015. Rio de Janeiro: Action Editora, 2015.}}