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Hoje é o Dia da Força Aérea Brasileira (FAB), uma grande parceira do Sistema Único de Saúde (SUS) no transporte de órgãos doados. 

Quem espera por um transplante está sempre lutando contra o tempo. A mesma coisa ocorre com o órgão que é retirado para ser transplantado. O tempo de isquemia, período que o órgão sobrevive sem circulação sanguínea, é geralmente muito curto, e cada minuto conta.

Mas para que o transplante ocorra dentro do prazo esperado e com segurança, é preciso seguir um processo complexo, que deve ser rápido e eficiente.

Acionamento:

Todo o processo de transporte de órgãos é iniciado quando a Central Nacional de Transplantes (CNT) é informada por alguma central estadual sobre a existência de órgão e tecido em condições clínicas para o transplante. A CNT aciona as companhias aéreas para verificar a disponibilidade logística. Se houver voo compatível, os aviões comerciais recebem o órgão e levam ao destino. Quando não há, a Central contata a FAB, que desloca um ou mais aviões para a captação e transporte do órgão.

Os pedidos chegam à Força Aérea por meio de uma estrutura montada no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), em Brasília (DF). De lá, avalia-se qual esquadrão deve ser acionado. A partir de então, é ativada uma cadeia de eventos até a decolagem da aeronave. É preciso checar as condições de pouso no aeroporto de destino, acionar a tripulação e avisar ao controle de tráfego aéreo que se trata de um transporte de órgãos – tanto no plano de voo, quanto na fonia – pois isso confere prioridade ao avião para procedimentos de pouso e decolagem.

Tráfego Aéreo

O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade do Comando da Aeronáutica responsável por buscar o equilíbrio entre a demanda e a capacidade do fluxo de tráfego aéreo no Brasil tem, desde 2015, uma iniciativa para “Facilitação e Ampliação do Acesso Gratuito ao Transporte Aéreo de Órgãos, Tecidos e Equipes para Transplantes”.

A ação consiste em aumentar a capilaridade na distribuição de órgãos para transplante no Brasil por meio da disponibilização de voos e facilitação de todas as etapas envolvidas no processo de transporte aéreo de órgãos a serem transplantados e conta, inclusive, com um enfermeiro plantonista do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) disponível 24 horas no CGNA para agilizar a logística de distribuição de órgãos.

Quando existe disponibilidade, segundo as normas do SNT, o órgão é oferecido, inicialmente, para um receptor dentro do mesmo estado da federação. Não havendo um receptor compatível, começa a procura por um doador em todo o território nacional.

Nos casos em que existe a necessidade de realizar o transporte aéreo, entra em ação o enfermeiro plantonista do SNT no CGNA. São realizadas gestões necessárias junto aos representantes das empresas aéreas, também presentes no CGNA, que atuam no processo de Tomada de Decisão Colaborativa (CDM, do inglês Collaborative Decision Making).

Os controladores de tráfego aéreo são, então, notificados de que determinada aeronave transporta órgão. Com essa informação, a aeronave terá prioridade em todas as fases do voo, visando diminuir o tempo de chegada no destino final.

 

 

Fonte: Ministério da Saúde  e página da FAB

Imagem : Página Facebook Ministério da Saúde

Publicação: Sgt Ana Reis

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