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Você está aqui: Página inicial > Slideshow > TREINAMENTO DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)
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O Hospital de Força Aérea de Brasília realizou, nos dias 8 e 9 de novembro de 2022, o PCR - Treinamento de Parada Cardiorrespiratória, para os enfermeiros do HFAB; A RCP compreende os procedimentos destinados às vítimas que apresentam sinais de PCR (ausência de resposta verbal, respiração e pulso palpável) e tem como componentes principais as compressões torácicas e ventilações. No ambiente hospitalar, a equipe de enfermagem é geralmente a primeira a identificar as situações de PCR e iniciar as manobras de ressuscitação. Ela também ativa o chamado de emergência, providencia os insumos necessários e atua como articulador entre os demais membros da equipe, proporcionando assim um atendimento ágil, sincro­nizado e eficiente, maximizando a qualidade da assistência. Apesar disso, existem lacunas no conhecimento e habilidades práticas desses profissionais em executar uma RCP de alta qualidade que pode interferir nos resultados do paciente e nas chances de sobrevivência após uma parada cardíaca. Por isso, educação continuada na temática é importante.

          Há uma variabilidade considerável nas taxas de sobrevida após uma parada cardiorrespiratória (PCR) que não pode ser atribuída somente às características do paciente. Bons resultados estão relacionados ao início precoce de uma ressuscitação cardio­pulmonar (RCP) de alta qualidade, rápida desfibrilação, equipe qualificada e uma estrutura organizacional que apoie os cuidados após a ressuscitação. Os treinamentos em RCP aumentam o conhecimento do profissional imediatamente após sua realização, no entanto, observa-se também que há um declínio das competências teó­ricas e práticas adquiridas com o decorrer do tempo, se forem pouco executadas ou treinadas. Não há um momento exato a partir do qual a retenção do conhecimento teórico e prático decai e, embora uma melhor performance seja observada em indiví­duos que treinam com maior regularidade, o intervalo de tempo ideal entre as capacitações ainda permanece desconhecido.

          Sabe-se que intervalos prolongados superiores a um ou dois anos parecem insuficientes para reter habilidades em RCP e, apesar dos resultados de alguns intervalos inferiores a esse período estarem documentados na literatura, a heterogenei­dade clínica e metodológica dos estudos dificulta um consenso sobre esse intervalo ideal. Outra lacuna existente é a falta de estudos com metodologias e intervalos de treinamentos que possam orientar a educação continuada em serviço, em especial envolvendo profissionais de enfermagem, categoria profissional com atribuições privativas e relevantes na assistência à PCR intra-hospitalar. Hospitais que se destacaram na sobrevivência à PCR intra-hospitalar enfatizaram a orientação e a capacitação da enfermagem e garantiram a competência clínica e o treinamento de enfermagem adequado para cuidados em situações de RCP. Por isso, desenvolver estudos que investiguem intervalos adequa­dos e metodologias de treinamentos em serviço que aprimorem a retenção de competências em ressuscitação é fundamental para instrumentalizar as instituições de saúde no processo de educação continuada em RCP para os profissionais de enfermagem, com vistas a uma melhor qualidade do cuidado prestado.

A Direção parabeniza a SDENF pela iniciativa de treinar seu efetivo, fato este que possibilitará um atendimento de maior qualidade ao paciente.

 

Matéria: 2° Ten ENF João Marcelo 
Publicação: SO Jefferson
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