A coluna “Conhecendo os integrantes da Fumaça” está de volta. E, dessa vez, vamos apresentar o novo militar promovido, este ano, a Encarregado de Manutenção, Robson Bortholin.
Ele gerencia o trabalho de 34 militares, chamados de “Anjos da Guarda”, responsáveis pela manutenção das aeronaves. Descubra a responsabilidade desta função e boa leitura!
Bortholin
Seus primeiros 17 anos de vida, Robson Bortholin passou na Vila dos Cabos, Soldados e Taifeiros, na Academia da Força Aérea, em Pirassununga, São Paulo. O contato com a Aeronáutica existe desde sua infância, o que considera que foi um incentivo a seguir a carreira militar. Seu pai era funcionário civil da Aeronáutica e trabalhava como mecânico de máquinas pesadas.
Concurso
Em 1984, prestou concurso para tentar iniciar carreira militar e, já no ano seguinte, começou a estudar na Escola de Especialistas de Aeronáutica (EEAR), em Guaratinguetá, São Paulo. Na EEAR, os candidatos elencam as especialidades que desejam seguir em ordem de preferência. Bortholin conseguiu seguir a especialidade que escolheu como primeiro opção, Manutenção de Aeronaves, hoje conhecida como Básico de Manutenção de Aeronaves – BMA.
Carreira Militar – Esquadrilha da Fumaça
Após passar pela escola, foi transferido para sua cidade natal, Pirassununga, e começou a trabalhar na AFA, a partir de 1985, na linha de voo, com aeronaves T-27. Em 1989, prestou serviço na Seção de Motores, no Hangar 3. E, em 1998, a Esquadrilha da Fumaça abriu vaga para especialista BMA. Na ocasião, ele se candidatou e, aprovado em conselho operacional realizado pelos Anjos da Guarda, conquistou a vaga. No início, trabalhou como 2º sargento na Oficina de Célula e Motor. Após um ano, foi promovido a 1º sargento. Depois de sete anos, conquistou a graduação de suboficial. Neste ano, em 2013, alcançou o posto de Encarregado de Manutenção, um dos cargos de maior responsabilidade na Esquadrilha.
Encarregado de Manutenção das Aeronaves
Bortholin tem a tarefa de gerenciar inspeções, revisões e soluções das panes de aeronaves e preparação dos aviões para voos. A equipe que ele coordena é composta por 26 sargentos e oito soldados. Satisfeito com a equipe, ele a elogia: “o grupo é muito bom. Não há necessidade de ficar lembrando das funções de cada um. Todos têm consciência de suas atribuições. Só preciso mesmo passar as informações sobre voos e fazer a ponte entre a chefia da Seção de Material, coordenada pelo Capitão Especialista em Aviões Márcio Aparecido Tonisso, com toda a equipe subordinada”, explica ele.
Medalhas
Há 20 anos na Força Aérea Brasileira, Bortholin já foi condecorado com duas medalhas da Aeronáutica. A primeira, recebeu quando completou 10 anos de trabalho, chamada de “Medalha Bartolomeu de Gusmão”, voltado para militares e civis que tenham prestado serviços relevantes à FAB. A segunda medalha, intitulada “Mérito Santos Dumont”, ele recebeu, porque suas qualidades e valores foram julgados merecedores para tal homenagem.
Emoção de ser fumaceiro
Trabalhar na Fumaça é muito gratificante para ele. Bortholin destaca que vê o resultado de seu trabalho na dimensão da alegria do público. “Principalmente, quando vamos a cidades do interior, em que muitos nunca viram uma aeronave de perto, as pessoas costumam comentar conosco que não sabiam da capacidade dos brasileiros de promover tamanho espétaculo”, ressalta.
Fotos: Ten. Cocate
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