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“Na imensa gleba em que se localizou a Aeronáutica em 1941, cedo se pressentiu a necessidade de plantar a árvore da ENGENHARIA e, assim, com sementes colhidas em terras já fertilizadas (Ministérios da Guerra, da Marinha e da Viação e Obras Públicas), começou a germinar um arbusto que se tornou a árvore que, ao sabor dos ventos da legislação, recebeu diversas qualificações: Diretoria de Obras (1942), Diretoria de Engenharia da Aeronáutica (1946), Serviço de Engenharia do Comando de Apoio de Infra-estrutura (1967) e, a partir de 1978 , novamente Diretoria de Engenharia da Aeronáutica. Como elemento da própria vida, a árvore da ENGENHARIA sofreu as transformações naturais.

Fincadas suas firmes raízes em gleba adubada por mãos de capazes cultivadores, logo o tronco alçou o espaço, ramificando-se em múltiplos galhos que, florescendo e frutificando, com o passar do tempo, ofereceram sombra amena e profícua. E, como elemento da própria vida, a árvore da ENGENHARIA sofreu as mutações da natureza.

E surgiu, então, a primavera (décadas de 40 e 50), marcada pela implantação das instalações necessárias ao estabelecimento das atividades do Ministério da Aeronáutica: localização de sua sede na cidade do Rio de Janeiro; construção de Quartéis Generais, Bases Aéreas e unidades industriais; de serviços hospitalares e de centros de ensino; início da modernização da infra-estrutura aeroportuária, com a construção do Aeroporto Santos Dumont e do 1º Aeroporto Internacional do Galeão.

E veio, depois, o verão (décadas de 60 e 70), identificado por atividades de maior vulto: instituição do Plano Habitacional do Ministério da Aeronáutica; construção da maioria dos aeroportos domésticos de maior demanda e do Aeroporto Internacional de Brasília; ampliação das atribuições da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica como órgão normativo e controlador, através da elaboração e divulgação de normas técnicas e outorga de atividades de execução aos Serviços Regionais de Engenharia; criação de registro cadastral de habilitação de licitantes; participação nas grandes comissões especiais, e realização de reuniões, palestras e cursos técnicos.

Seguiu-se o outono (décadas de 80 e 90), trazendo os frutos da maturidade: participação em projetos de grande vulto, como a 1a Expedição Brasileira à Antártica e a construção do Centro de Lançamento de Alcântara; criação de ampla rede de Próprios Nacionais para residência de militares em todo o país; adoção do sistema de microfilmagem e, finalmente, inserção de inúmeros programas na área de informática, para estudo e desenvolvimento das mais modernas práticas tecnológicas.

A grande árvore da ENGENHARIA, sempre cultivada pela capacidade, denodo e devoção de quantos por ela zelaram nessas três estações, estende hoje, já cinqüentenária, seus quatro grandes ramos – Estudos e Projetos (SDEP),  Próprios Nacionais (SDPN), Patrimônio (SDPA) e Apoio de Superfície (SDAS), proporcionando guarida segura, a quantos a ela recorrem na imensa gleba em que se situa a Aeronáutica.

Não houve inverno, nessas cinco décadas, que fosse capaz de fazer fenecer, sequer, uma de suas folhas. Suas raízes são fortes. Seu tronco é firme, Sua seiva brota do trabalho, da probidade e da eficiência. E não importa que ventos futuros da legislação a qualifiquem por outro nome ou quão múltiplos sejam os seus cultivadores. Não importa, enfim, que as mutações da natureza continuem a proporcionar novas estações, porque o outono permanecerá estável, maduro e sábio, alimentando a grande árvore cinqüentenária da ENGENHARIA.

E a sua sombra abrigará, para sempre e com imensa reverência, a lembrança daqueles que zelaram para que jamais se embotasse o seu viço.”

Yara Ramos Ribeiro*

* Texto publicado na REVISTA DA DIRETORIA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA, ano 1, no 2 maio de 1992 por ocasião da comemoração do Cinqüentenário da Diretoria. A autora foi funcionária da DIRENG.

Após o cinqüentenário da Diretoria, destacam-se: a elaboração e a administração da maior obra já realizada no Estado do Acre, a do novo Aeroporto Internacional de Rio Branco; o projeto, a licitação e a fiscalização para a construção do novo Prédio do Centro de Medicina Aeroespacial – CEMAL; e a construção de novas instalações para as unidades militares destruídas por ocasião de incêndio ocorrido no Aeroporto Santos Dumont, em 13 de fevereiro de 1998.

A Diretoria de Engenharia da Aeronáutica foi criada pelo Decreto nº 81.199, de 9 de janeiro de 1978, sendo regida, atualmente, pelo Regulamento aprovado pela Portaria nº 677/GC3, 5 de maio de 2014.

Para atender ao anseio de restruturação da DIRENG, foi identificada a necessidade de concentração das atividades gerenciais dos sistemas vinculados na própria Diretoria e a criação de uma nova organização, a ela subordinada, com a finalidade de realizar estudos e elaborar projetos de engenharia e de arquitetura, complexos ou multidisciplinares, de interesse do Comando da Aeronáutica.

Inicialmente, esta parte da estrutura foi transformada em uma Comissão, subordinada à DIRENG. Era a Comissão de Estudos e Projetos de Engenharia.

A partir de 1º de agosto de 2015, foi ativado o Centro de Estudos e Projetos de Engenharia da Aeronáutica (CEPE), criado pela Portaria nº 938/GC3, de 8 de julho de 2015, primeira organização militar, diretamente subordinada ao Diretor de Engenharia da Aeronáutica.

 

 

 

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