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Por meio do Programa Anual de Emprego dos Laboratórios de Simulação (PAELS), o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) participou, no período de 14 de agosto a 06 de outubro, do planejamento para a implementação da Navegação Baseada em Performance na Região Sul do país (Projeto PBN-Sul). A reestruturação foi realizada pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sob a coordenação da Divisão de Operações do Instituto de Cartografia Aeronáutica (ICA).

O Projeto PBN-Sul propõe melhorias para o usuário do espaço aéreo, tais quais o encurtamento das trajetórias, reduzindo o tempo de translado das aeronaves, um menor consumo de combustível e a otimização dos gastos relativos aos voos.

Outro benefício, com a implantação do projeto, é a diminuição de poluentes no espaço aéreo e o Brasil, como signatário da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), acaba exercendo seu papel junto aos organismos reguladores. O gerenciamento das operações aéreas deve caminhar ao encontro da Resolução aprovada pela OACI que apresenta essas diretrizes. No que tange à sustentabilidade, o que se espera é a redução do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.

 

Visando o preparo dos Gerentes de Fluxo e Controladores de Tráfego Aéreo para o início das operações, que se deu no dia 12 de outubro, a Divisão de Operações do CGNA enviou duas equipes, coordenadas pelo Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo José Airton Patrício, para o Laboratório de Simulação (LABSIM) do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), com a incumbência de acompanhar o fluxo de aeronaves durante os exercícios propostos e calcular in loco a capacidade dos setores de espaço aéreo diante da nova circulação.

"Nossa presença no ambiente de simulação representa não só a efetivação de uma atividade de gerenciamento, mas também uma forma de demonstrar que estamos todos juntos e que, sobretudo, não há outro resultado esperado que não seja o de uma operação segura e com fluidez", afirmou o Capitão Patrício.

No tocante ao Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM), os membros do CGNA puderam avaliar os possíveis impactos oriundos da mudança, bem como as consequências da aplicação de medidas ATFM em prol de um melhor sequenciamento de aeronaves. Quanto ao Gerenciamento do Espaço Aéreo (ASM), os especialistas deram ênfase ao controle efetivo do tempo de comunicação entre o piloto e o órgão de controle, da quantidade de aviões e do tempo de permanência desses tráfegos nos setores.

“A medida da capacidade, no período de treinamento, proporcionou a possibilidade de gerar novos parâmetros para algumas porções do espaço aéreo. Como estamos falando em reestruturação, não há como deixar de fazer tais medições. A atuação do CGNA, junto ao PBN-Sul, foi imprescindível”, ressaltou o Primeiro-Tenente Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Joaquim Tavares Lobo Júnior.

A Circular de Informações Aeronáuticas (AIC N 31/2017) apresenta todas as especificidades referentes à nova circulação aérea nas áreas terminais de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, bem como as mudanças nas Regiões de Informação de Voo (FIR) de Brasília e Curitiba. Por meio do link AIS Web, constante no site do DECEA, as cartas de rotas atualizadas e os novos procedimentos e poderão ser consultados.

A responsabilidade do Comando da Aeronáutica pelo controle dos voos no espaço aéreo brasileiro é inerente a 22 milhões de quilômetros quadrados, a chamada Dimensão 22.

A implementação do PBN-Sul, demonstra, acima de tudo, o cumprimento das normas e o vínculo do Estado brasileiro ao que é preconizado pelas autoridades internacionais.

Texto: 2º Ten Esp CTA Eduardo Silva

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