Na manhã desta sexta-feira, 4 de novembro, a Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAA), do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMALS), realizou um Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica Completo, no aeródromo da unidade. Além de colocar em prática o Plano de Emergência Aeronáutica em Aeródromo (PEAA – PAMALS) e treinar as equipes envolvidas, o exercício também simulou o atendimento às vítimas e a seus familiares.
A atividade teve por objetivo mobilizar as organizações militares da Guarnição de Aeronáutica de Lagoa Santa (GUARNAE-LS), integrantes do PEAA, para avaliar os procedimentos em resposta a uma emergência simulada, a fim de mitigar os danos e as consequências decorrentes de uma emergência real.
“A simulação de uma emergência aeronáutica é imprescindível para averiguar se o PEAA é eficiente e adequado às operações e capacidades do aeródromo do Parque, para verificar se todos os meios necessários cumprem com o objetivo e a função para os quais foram disponibilizados e, principalmente, para manter elevada a consciência situacional dos militares com relação ao risco de acidente aéreo em Lagoa Santa”, destacou o chefe da SIPAA do PAMA LS, Major Marcel Felipe Garcia.
Além da SIPAA, do Pelotão Contraincendio (PCI) e de outros setores do PAMALS, participaram do treinamento militares do Grupo de Saúde de Lagoa Santa (GSAU-LS), do Grupamento de Apoio de Lagoa Santa (GAP-LS) e do Destacamento de controle do Espaço Aéreo de Lagoa Santa (DTCEA-LS).
O cenário proposto foi a pane em uma aeronave C-95, com 14 (quatorze) pessoas a bordo, que apresentou falha no sistema de freios e saiu da pista após o pouso, sofrendo um forte impacto. Houve simulação de fogo, de fumaça, de derramamento de produto químico corrosivo na pista e de degradação da aeronave. Além disso foram simulados o óbito de 3 (três) pessoas e o atendimento médico a 11 (onze) vítimas.
“Esse treinamento envolveu, além da prevenção e do combate a incêndio, o resgate, triagem e socorro das vítimas, em um trabalho conjunto dos bombeiros militares e dos profissionais de saúde. É uma atividade muito importante para manter as equipes de socorro preparadas para responder às situações de acidente aéreo e para avaliarmos a agilidade e a eficiência dos procedimentos de emergência adotados”, ressaltou o Chefe do Pelotão Contraincêndio (PCI), Capitão Especialista em Guarda e Segurança Edson Moyses Junior.
O exercício reuniu mais de 100 militares que atuaram desde o planejamento da atividade e preparação do cenário fictício, até a realização do treinamento em si, passando pelos acionamentos previstos, prevenção e combate ao incêndio, extração, triagem e resgate das vítimas, dentre outras atividades. Além disso, cerca de 30 militares participaram com observadores e avaliadores do exercício, desempenhando um papel fundamental para identificar óbices e melhorias necessárias.
“Realizamos com sucesso o nosso simulado. Conseguimos testar e colocar em prática nossa capacidade de atuação em situações de emergência”, afirmou o Diretor Interino do PAMALS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha.
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