O número de incêndios em Minas Gerais aumentou mais de 40% nos primeiros meses de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. Alta que deve ser ainda maior com a chegada dos meses mais secos. O número de incêndios florestais, por exemplo, aumenta consideravelmente nos meses de agosto e setembro.
Segundo dados estatísticos da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA), Lagoa Santa é o município com maior número de ocorrências de incêndio florestal em organizações militares do Comando da Aeronáutica (COMAER). No último ano foram mais de 200 relatos. O clima seco, a baixa umidade do ar, a alta temperatura e a vegetação de cerrado da cidade, principalmente, nessa época do ano, contribuem para o surgimento de focos de incêndio.
“Além do clima seco e da vegetação de cerrado, que contribuem para a formação de focos de incêndio, muitas vezes a causa é uma ação humana seja de forma intencional ou por negligência. Uma guimba de cigarro, por exemplo, pode causar incêndios de grandes proporções, ressaltou o Capitão R/1 Edson Moyses Junior, chefe do o Pelotão Contraincêndio (PCI) do PAMALS.
Para minimizar e evitar essas ocorrências, o Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMALS), por meio do PCI, promove, continuamente, ações integradas de combate a incêndio e queimadas.
Em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), o PCI do PAMALS promoveu, de 5 a 9 de julho, o Curso de Combate a Incêndio Florestal para 31 militares da Guarnição de Aeronáutica de Lagoa Santa (GUARNAE-LS). Todos os protocolos de segurança contra a disseminação da COVID 19 foram seguidos.
Com carga horária de 40 horas, divididas em instruções teóricas e práticas, o curso capacitou os militares em técnicas e métodos de prevenção e combate a incêndios florestais, com vistas à preservação do meio ambiente, manutenção da vida e, por conseguinte, a integridade das edificações e instalações das OM. Foram abordados assuntos como embarque e desembarque de aeronaves, primeiros socorros, noções de sistema de comando em operações, além de simulação de combate a incêndio em vegetação.
A Terceiro Sargento Andreza da Silva Rocha, porta-voz da turma, destacou a qualidade das instruções. “O curso superou as expectativas da turma, tanto nas instruções prática, quanto nas teóricas. Os instrutores demonstraram muita experiência e nos prepararam para atuar com segurança no combate a incêndios florestais”.
Seguindo a linha da prevenção, o PCI do PAMALS promove frequentemente treinamentos de reciclagem das Brigadas de Combate a Incêndio da OM, capacitando militares para atuar na prevenção e combate a princípios de incêndio nas edificações, além de zelar pela manutenção periódica de equipamentos e pela abertura e conservação de aceiros.
Fotos: CB D. FILHO
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